quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

É possível utilizar a parte traseira do YotaPhone como um relógio, ou para exibir papéis de parede.


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Vladislav Martynov, CEO da Yota Devices, apresenta smartphone ded dois lados em Moscou, na Rússia

Yota Devices planeia vender o telefone em 20 países no ano que vem após fazer sua estreia em 2013 na Rússia, Aústria, França, Alemanha e Espanha

 A desenvolvedora russa de modems Yota Devices lançou seu primeirosmartphone nesta quarta-feira, com a esperança de que sua nova tela de dois lados permita que ela entre nos mercados na Europa e no Oriente Médio e tome participação de rivais.
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A Rússia é um importante mercado para fabricantes de celulares como Apple e Samsung, mas até agora não teve sucesso no desenvolvimento de smartphones.
A Yota Devices, sediada em Moscovo planeia vender o telefone em 20 países no ano que vem após fazer sua estreia em 2013 na Rússia, Aústria, França, Alemanha e Espanha.
"Se tivermos acertado, ficaremos felizes pois de dois a três anos todos vão nos copiar", disse o presidente-executivo da Yota, Vlad Martynov, se referindo ao sucesso dos iPhones da Apple desde seu lançamento em 2007. Ele atualmente não tem planos para um lançamento no competitivo mercado dos EUA.
O YotaPhone, montado na China a partir de componentes fabricados no Japão e Taiwan, conta com uma tela de LCD iluminado de um lado e uma tela de papel eletrônico projetada para imitar a aparência de tinta comum em papel do outro, que fica sempre ligada.
A tela de papel eletrônico pode exibir mensagens de texto e informações de mídia social, mapas, clima, além de notícias urgentes e funcionar como um livro eletrônico.
O telefone, baseado no sistema operacional Android do Google, estará disponível a partir de 19.990 rublos (600 dólares) em lojas na Rússia, ante um preço de cerca de 29 mil rublos (870 dólares) pelo iPhone 5c da Apple com as mesmas especificações de memória.
Mais:

Já está à venda o smartphone russo YotaPhone, um equipamento que põem em prática um novo conceito e que promete marcar a diferença pela autonomia que pode oferece.

YotaPhone conta com dois ecrãs: um EPD (Electronic Paper Display, que usa a tecnologia e-Ink) e um LCD. Ambos são sensíveis ao toque e estão posicionados em cada uma das faces do dispositivo.

O ecrã LCD assume as funções principais do equipamento, enquanto o EPD vai funcionar como uma janela de informação, que facilita o desempenho de algumas tarefas. Este ecrã vai permitir que o utilizador tenha acesso a um conjunto de informação do equipamento sem ter de o desbloquear, como sejam notificações, mensagens ou chamadas.

A alternativa terá um impacto relevante na autonomia do dispositivo que, de acordo com fabricante, pode aguentar até sete vezes mais tempo que outros smartphones da mesma gama. Os mesmos dados indicam que, em média, um utilizador desbloqueia o telemóvel cerca de 150 vezes por dia. 

O sistema operativo deste novo Yotaphone é o Android, na versão 4.2, a câmara fotográfica integrada é de 13 megapixéis e o ecrã de 4,3 polegadas. O processador do YotaPhone é um Dual Core a 1,7 GHz e a RAM é de 2GB. Tem suporte para 4G.

A bateria é de 1.800 mAh, mais "robusta" que a do iPhone 5s (de 1.560 mAh), mas menos independente que a do Galaxy S4 (2.600 mAh), garantindo uma opção interessante, que será potenciada pela poupança na utilização do ecrã LCD.

O equipamento começa hoje a ser vendido na Rússia, Áustria, França, Espanha e Alemanha por 499 euros. Durante o primeiro trimestre do próximo ano, o número de mercados europeus onde vai estar à venda será alargado. 

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