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- Yelp chega a Portugal
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Comunidade online de recomendações a serviços está em 24 países e foi fundada em 2004, mas ainda não dá lucro.
Para entrar num novo mercado, a Yelp, comunidade online de avaliações a serviços (desde restaurantes a dentistas), demora entre seis meses e um ano. Foi o tempo de que precisou para preparar a estreia, nesta quinta-feira, em Portugal do site e da aplicação para smartphone, que tem 117 milhões de utilizadores por mês e está em 24 países.
A empresa norte-americana foi fundada em 2004, em São Francisco, depois de Jeremy Stoppelman ter detectado uma oportunidade de negócio. Precisava de um dentista, pediu recomendações a amigos e pensou que seria útil ter um serviço online onde pudesse ter acesso a críticas e opiniões sobre os mais variados serviços.
Miriam Warren, 33 anos, chegou a Lisboa no domingo para preparar o lançamento oficial nesta quinta-feira e, ao PÚBLICO, adiantou que só faltava Portugal para completar o ciclo de expansão na Europa. A Alemanha já é, depois dos Estados Unidos, o segundo maior mercado da Yel,p que ganha dinheiro através da venda de publicidade.
“Portugal tem muito para oferecer no que toca à música, comida e bebida, e os yelpers [utilizadores do Yelp] gostam muito de música, comida e bebida. Além disso, tem uma vertente cultural forte. Era o país que nos faltava e é o último que vamos lançar este ano”, conta a vice-presidente para os novos mercados. Miriam Warren não adianta valores de investimento, mas diz que não é um montante pequeno tendo em conta os custos com engenharia informática, tradução, manutenção do site e recursos humanos. Para preparar a entrada em Portugal, a Yelp contratou temporariamente uma pequena equipa que escreveu as primeiras classificações. “Ninguém gosta de ir a uma festa sem comida, bebida e música, e o mesmo se passa num site. Ninguém gosta de ir a uma página sem fotos ou classificações”, justifica.
Esta equipa, que já terminou a sua colaboração com a Yelp, também tratou informação e bases de dados, confirmando, por exemplo, moradas e números de telefone de restaurantes.
A multinacional vai recrutar um gestor de comunidades para dinamizar os utilizadores portugueses, organizar eventos e criar a “comunidade Yelp” em Portugal. O site é de âmbito nacional, mas numa primeira fase o foco será em Lisboa.
Cotada na Bolsa de Nova Iorque, a Yelp tem mais de 47 milhões de críticas publicadas no site, 23% das quais sobre experiências de compra e 20% sobre restaurantes. Cerca de 60% das pesquisas são feitas através de aparelhos móveis. Contudo, o tempo dos lucros ainda não chegou. Miriam Warren explica que o foco tem sido a internacionalização. “Estamos em 23 países e vendemos publicidade em apenas seis desses países. Não vamos vender já publicidade em Portugal porque não temos ainda conteúdo. Do que precisamos primeiro é criar um guia muito útil para os portugueses antes sequer de pensar em vender publicidade”, adianta. Esta é a estratégia seguida nos vários países onde opera.
O Yelp não destaca todos os comentários que recebe – apenas três quartos das classificações são efectivamente visíveis no site – e usa um software para seleccionar as opiniões mais relevantes. Este filtro automático reorganiza e oculta uma parte dos comentários disponíveis para “evitar recomendações suspeitas” e pouco fiáveis.
A empresa norte-americana foi fundada em 2004, em São Francisco, depois de Jeremy Stoppelman ter detectado uma oportunidade de negócio. Precisava de um dentista, pediu recomendações a amigos e pensou que seria útil ter um serviço online onde pudesse ter acesso a críticas e opiniões sobre os mais variados serviços.
Miriam Warren, 33 anos, chegou a Lisboa no domingo para preparar o lançamento oficial nesta quinta-feira e, ao PÚBLICO, adiantou que só faltava Portugal para completar o ciclo de expansão na Europa. A Alemanha já é, depois dos Estados Unidos, o segundo maior mercado da Yel,p que ganha dinheiro através da venda de publicidade.
“Portugal tem muito para oferecer no que toca à música, comida e bebida, e os yelpers [utilizadores do Yelp] gostam muito de música, comida e bebida. Além disso, tem uma vertente cultural forte. Era o país que nos faltava e é o último que vamos lançar este ano”, conta a vice-presidente para os novos mercados. Miriam Warren não adianta valores de investimento, mas diz que não é um montante pequeno tendo em conta os custos com engenharia informática, tradução, manutenção do site e recursos humanos. Para preparar a entrada em Portugal, a Yelp contratou temporariamente uma pequena equipa que escreveu as primeiras classificações. “Ninguém gosta de ir a uma festa sem comida, bebida e música, e o mesmo se passa num site. Ninguém gosta de ir a uma página sem fotos ou classificações”, justifica.
Esta equipa, que já terminou a sua colaboração com a Yelp, também tratou informação e bases de dados, confirmando, por exemplo, moradas e números de telefone de restaurantes.
A multinacional vai recrutar um gestor de comunidades para dinamizar os utilizadores portugueses, organizar eventos e criar a “comunidade Yelp” em Portugal. O site é de âmbito nacional, mas numa primeira fase o foco será em Lisboa.
Cotada na Bolsa de Nova Iorque, a Yelp tem mais de 47 milhões de críticas publicadas no site, 23% das quais sobre experiências de compra e 20% sobre restaurantes. Cerca de 60% das pesquisas são feitas através de aparelhos móveis. Contudo, o tempo dos lucros ainda não chegou. Miriam Warren explica que o foco tem sido a internacionalização. “Estamos em 23 países e vendemos publicidade em apenas seis desses países. Não vamos vender já publicidade em Portugal porque não temos ainda conteúdo. Do que precisamos primeiro é criar um guia muito útil para os portugueses antes sequer de pensar em vender publicidade”, adianta. Esta é a estratégia seguida nos vários países onde opera.
O Yelp não destaca todos os comentários que recebe – apenas três quartos das classificações são efectivamente visíveis no site – e usa um software para seleccionar as opiniões mais relevantes. Este filtro automático reorganiza e oculta uma parte dos comentários disponíveis para “evitar recomendações suspeitas” e pouco fiáveis.