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- Samsung- Pode haver despedimentos em massa, devido à fraca situação financeira
Os últimos anos não foram dos mais favoráveis para a Samsung no seu setor de smartphones. Crescendo cada vez menos, a sul-coreana começou a apresentar forte queda no último trimestre. Agora, analistas preveem que a dona dos dispositivos da linha Galaxy pode fazer sérios cortes de custo, como demissão em massa de funcionários.
Nos últimos dois anos, o crescimento da Samsung foi cada vez menor. Trimestre após trimestre, a venda de smartphones aumentava cada vez menos. No último quarto que passou, o Q2, a sul-coreana começou a cair fortemente. Logo, ao invés de aumentar as vendas, ela começou a vender bem menos do que nos períodos anteriores.
A Samsung ainda está liderando com folga o primeiro lugar em vendas de smartphones no mundo. Todavia, em certos mercados estratégicos, como China e Índia, a empresa já foi ultrapassada pela Xiaomi e Micromax, respectivamente. De acordo com uma notícia recente, um bom número de empregados devolveu os seus bónus para tentar estancar a queda da empresa. Agora, no entanto, parece não ter sido o suficiente, e a gigante da Coréia do Sul pode cortar mais ainda seus gastos.
Os próprios chefes da empresa querem dar o exemplo. Estão dispostos a abolir voos em companhias aéreas mais caras e confortáveis. Ano passado, por exemplo, houve um gasto de 38 milhões de dólares em viagens de luxo dos empresários. Agora, estes irão, de fato, optar por empresas mais baratas, com a perspectiva de economizar 20% dos custos em deslocamento.
Outra fonte também afirma que a Samsung pode estar disposta a tomar medidas ainda mais drásticas, como demitir em massa funcionários. Inclusive, a sul-coreana pode estar planeando despedir até mesmo os caros executivos. Seria algo em torno de 20%. Se tal especulação for verdade, para uma empresa desse porte, o número de demissões seria estratosférico.
Vamos torcer para que essas especulações não se concretizem. Uma companhia de alcance global caindo não é bom para nenhuma das partes. Não é bom para o mercado, que perderá muito dinheiro. Não é bom aos funcionários, que são muitos, e perderão seus empregos. E, principalmente, não é bom ao consumidor, que perderá mais uma opção, diminuindo a concorrência e o ímpeto de inovação entre as empresas