quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O equipamento custa nas operadoras nacionais 629 euros.

Uma análise a um equipamento tem como base a utilização que cada pessoa – de modo individual e personalizado – dá a um equipamento. Uma medida não serve para todos e cada equipamento pode ter resultados diferentes de pessoa para pessoa, de cenário para cenário.


Hoje mostramos o novo Sony Xperia Z2 do seu ponto de vista, numa análise à mais recente estrela da linha de smartphones da Sony.





Foi sem querer que este equipamento me veio parar às mãos. E escrevo no plural porque mais à frente irão perceber que são precisas as duas mãos.



Andava há algum tempo a querer experimentar um dispositivo Android. Calhou-me este e, numa primeira impressão, julgo ser apropriado usar dois adjetivos: extraordinário e escorregadio.

Vamos por partes.


Na Caixa onde tudo começa:


1 Smartphone Xperia Z2
1 Auricular
1 Cabo micro USB
1 Carregador
1 Manual de instruções

Nota-se que os fabricantes até na embalagem começam a conquistar a atenção do consumidor. Eles sabem que actualmente o consumidor está muito mais instruído, mais atento e dá uma particular atenção aos pormenores, começando pela qualidade da caixa onde é transportado dos conins do mundo o seu futuro smartphone. A Sony não é excepção.

Características técnicas do Xperia Z2


Na prática do dia a dia



A excepcionalidade do equipamento está patente nos materiais de construção (divide-se o corpo entre o alumínio e o vidro), na câmara de 20,7 megapíxeis, num dispositivo com as características do melhor que se encontra no mercado.

Escorregadio, porque o vidro colocado na traseira do equipamento transmite aquela sensação de que a “peça de joalharia” vai escorregar mãos fora, senão tivermos o devido cuidado.

De acordo com o documento técnico da Sony, este é um equipamento “durável, elegante e super estiloso”. E é, na verdade.


O Ecrã

Com um ecrã de 5,2″ Full HD TRILUMINOS, uma tecnologia proprietária da Sony, a resolução de 1920×1080 píxeis, com 16,7 K de cores, não o deixa ficar atrás de nenhum dos concorrentes da mesma gama.

Com o sol a incidir diretamente no ecrã nota-se, infelizmente, uma falta de luz que com algum jeito pode ser alterado. Basta, algumas das vezes, mudar a orientação do ecrã para que tudo melhore. Mas perde relativamente a outros equipamentos, caso do Samsung Galaxy S5.



Dentro de portas, com menos luminosidade, a luz proveniente é mais do que suficiente. Penso que relativamente ao ecrã, a Sony poderá ainda fazer alguns ajustamentos via novas firmwares, já que têm feito o mesmo com alguns problemas (caso do sobre aquecimento do aparelho quando se usa a câmara e o acordar por toque).


Câmara

O melhor deste telefone reside na câmara. São muitos píxeis a usar, num ecrã generoso. Em qualquer condição de luz ou ausência dela, as fotos são de uma beleza incrível, se bem que a cor das fotos melhora quando há sol.



Existem modos proprietários do sistema que vão do vídeo a 4K – sim leram bem -, às fotos em modo automático, ao manual, ao vídeo em câmara lenta, editável depois de ter sido feito, ao desfocar do segundo plano, aos efeitos especiais para os mais novos, até ao Info-Eye.


Alguns testes de luz, cor e temperatura:



Imagem de dia, muita luz Imagem ao final da tarde, pouca luz



Imagem num dia com pouca luminosidade Imagem que mostra a temperatura das cores

Este último é fantástico porque em harmonia com o Android, uma foto tirada num qualquer local tem direito a uma série de informação no ecrã.

Este vídeo mostra um teste em 4K, podem alterar a resolução para desfrutarem da qualidade deste fantástico smartphone.



E agora que estamos no verão, o Z2 deixa-se levar para dentro de água. Isto dá um novo conceito ao termo telefone. A Sony aconselha que seja usado em água doce, durante um máximo de 30 minutos e até uma profundidade de 1,5 metros.



No vídeo pré editados que podem ver, foi usado em água doce (leia-se jarro de água com a câmara a gravar); foi usado no mar, ou seja em água salgada. Não é lá muito conveniente, dado o problema da garantia. A salinidade tem efeito condutor de eletricidade e de corrosão e, caso alguma parte esteja mal fechada, o inesperado pode acontecer.

Nada como lavá-lo com água doce a seguir a uma banhoca no mar.





Mas há algo mais que se passa nas fotos em água, nomeadamente na água salgada. O ecrã cria uma espécie de óleo, originando divertidas selfies mas que torna difícil a focagem em alguns cenários. Ainda assim, em 10 fotos, 6 ficam boas. O botão de acesso direto à câmara poderia estar mais acima, pois no uso do telefone, às vezes, acaba por se ativar devido à localização.


Desempenho

No coração está um processador 2.3 GHz da Qualcomm MSM8974AB Quad Core, que serve os propósitos. Com muitas aplicações abertas, são raros os ‘lags’ e a fluidez do conjunto é apreciável. Os 3 GB de memória são mais do que adequados. Fechar aplicações é intuitivo. Os jogos com grafismo não perdem nada. E também mais nada há a dizer neste capítulo.




Bateria e autonomia

Para um uso intensivo do telefone, a bateria de 3 200 mAh é mais do que suficiente. No final de um dia de telefonemas, sms, navegar, downloads e afins ainda sobra quase 40%. Suficiente.
Som

Uma nota para o som. A tecnologia da Sony dá cartas. Na audição, o som é claro, nítido, podendo ser melhorado se optarem por uns phones melhores.






Um toque suave que pode ser traiçoeiro

No início do artigo falei em usar as duas mãos. Explico agora porquê.

As 5.2″ do ecrã quase que obrigam a agarrar o aparelho convenientemente sob pena de acharem que ele vai cair. Dá uma estranha sensação de que quase não conseguimos chegar ao topo do ecrã. Se bem que o uso com apenas uma mão ser possível. Se tiverem mãos grandes, vão achar que conseguem. Mas o efeito ‘escorregadio’ dado pela traseira deixa-nos desconfortáveis. Parece que vai cair ao chão, não tarda.



Parece-me que o tamanho usado pela Sony não precisa de ser nem maior nem mais pequeno. Mais pequeno poderia perder em comparação à concorrência e maior torna-se inexequível usar apenas com uma mão. Por uma questão de adaptação primeiro duas mãos e depois passar ao modo “expert” e usar apenas uma.


Notas finais

Em resumo e aludindo ao facto de ser um utilizador de um iPhone 5S, fiquei alegremente surpreendido com este telefone.

Notam-se ainda alguns problemas no casamento entre software e hardware, mas continuo a dizer que futuras firmwares do equipamento serão a razão para elas desaparecem.

O equipamento custa nas operadoras nacionais 629 euros.

A Favor:
Câmara
Tamanho
Design
Durabilidade

Contra:
Efeito escorregadio dado pela traseira em vidro
Oleosidade do ecrã em água
Aquecimento em uso intensivo
Colocação do botão da câmara



Homepage Xperia Z2

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