quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Acordos fiscais secretos entre o Luxemburgo e 340 multinacionais, incluindo a Apple, Amazon, Ikea ou Pepsi, prejudicaram os estados em vários milhares de milhões de euros.



Os dados foram revelados, esta quinta-feira, por 40 meios de comunicação internacionais, apoiados em documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.
Embora:

Luxemburgo rejeita alegados acordos secretos que terão beneficiado 340 multinacionais

Os acordos, firmados entre 2002 e 2010, representam milhares de milhões de euros em receitas fiscais perdidas pelos Estados onde as empresas reportam os seus lucros, segundo o ICIJ e os seus órgãos parceiros, incluindo o Le Monde (França), The Guardian (Reino Unido), Zeitung (Alemanha) e o Asahi (Japão).

"O Luxemburgo mantém esses acordos fiscais secretos" e "não notifica os seus parceiros europeus", se bem que "eles estão a par, de facto, das estratégias de evasão fiscal pelas suas multinacionais", escreve o Le Monde.

Os documentos obtidos pelo ICIJ foram produzidos pelo gabinete de auditoria da consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) "que os redigiu e negociou os termos com a administração luxemburguesa", acrescenta o diário francês.

O atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, foi primeiro-ministro do Luxemburgo entre 1995 e 2013.


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