segunda-feira, 19 de maio de 2014



É verdade que o Galaxy S5 acabou de ser lançado, mas só assim conseguimos ver os erros da Samsung para tentar prever os movimentos da empresa para o seu próximo smartphone. E não estamos falando da versão Prime, que está sendo apontada como o provável S5 turbinado, que poderia ser lançado para competir com a LG e a Apple. O que a companhia sul-coreana pode fazer no S6?

Utilizar um material melhor e um novo design

"Mais do mesmo, por favor!" — esse pode ter sido o pedido dos chefes da Samsung ao fazer o Galaxy S5. Para trazer um bom resultado, o sucessor do smartphone deverá largar o policarbonato e aderir ao metal ou qualquer outro material que faça jus ao preço. Não precisa ser caro como o titânio, mas pelo menos algo que o diferencie dos demais. Plástico é um material utilizado em todos os lugares, e o S6 não pode ser mais um na multidão. Um bom exemplo a ser seguido é o HTC One M8, cujo o corpo é feito inteiramente de um metal escovado. Além de bonito, não será qualquer queda que irá arrancar uma lasca do aparelho. No mais, o formato de concha (ou algo similar) já perdeu a graça.



S6 deve utilizar um material melhor


Trazer um processador 64-bits e mais memória RAM

A Apple trouxe o iPhone 5s, primeiro smartphone que não utiliza um chip 32 bits. A Samsung deve seguir o modelo e utilizar um processador de 64 bits. Esse tipo de arquitetura é mais eficaz, pois armazena uma quantia maior de endereços de memória. Por tudo o que é mais sagrado, Samsung, traga uma memória RAM que consiga administrar todos os seus aplicativos que são nativos da TouchWiz. Ou não nos obrigue a utilizá-los.

Android 64 bits seria muito interessante

Melhorar (muito) a TouchWiz

A TouchWiz não é feia. É pesada. O Galaxy S5 é um smartphone rápido, mas seu desempenho poderia ser melhor se a Samsung trabalhasse e focasse mais em uma interface fluída e limpa. Uma remodelagem total não é necessária, no entanto, existem várias coisas que podem ser feitas para deixar o sistema operacional mais elegante. Um exemplo sério é a remoção dos "bloatwares" da empresa, aqueles aplicativos que já vêm com o celular. Não que eles sejam ruins, mas já existem similares na Google Play, não precisamos deles.

Esse é um passo difícil de ser tomado, e a Samsung pode estar até produzindo algo novo, mas isso deve ser tratado com urgência. Não é uma; não são duas; são várias pessoas que desgostam da TouchWiz. Mais uma vez: não é o design, é o desempenho.

TouchWiz não é feia, mas pode ficar mais leve

Será que o QHD é uma boa?

A tecnologia QHD traz uma resolução de tela quatro vezes melhor do que a HD. Mas até quando isso importa? Há estudos que comprovam que após uma certa quantidade de pixels por polegada, o olho (nu) não consegue mais diferenciar. Então, talvez isso não seja o "X" da questão. No entanto, recursos financeiros podem ser investidos na descoberta de novas tecnologias que gastem menos bateria. Então como melhorar a qualidade? Não há muito o que falar sobre isso, pois a Samsung já fez um ótimo trabalho com o ecrã do S5, quem deve nos responder essa pergunta são os engenheiros.

Ecrã QHD do LG G3



Uma bateria ainda melhor

Se a Samsung, apesar de tudo, investir em um display QHD, uma bateria duas vezes melhor deve ser utilizada. A bateria do S5 já é ótima, uma das melhores da atualidade, mas porque é condizente com a sua tela FULL HD. Além disso, o Snapdragon 801 (utilizado pela companhia) é optimizado para utilizar uma menor quantidade de energia. Enquanto essas evoluções forem acontecendo, as baterias ficarão cada vez melhores, mas é importante lembrar que câmeras com mais megapixels, telas maiores, sensores, e afins, exigem um esforço maior do aparelho. E sem explosões, por favor.


Uma bateria mais durável para aguentar um hardware mais potente





Talvez um design flexível

O LG G Flex é o primeiro smartphone flexível. O que isso influencia no gadget? Resistência. Com um índice de elasticidade maior, uma eventual queda traz menos prejuízos. Essa tecnologia, junto ao corpo de metal, faria com que o S6 fosse muito durável.

Flexível é melhor?





Melhores alto-falantes

Outra coisa positiva do One M8 são os alto-falantes duplos na parte frontal. A Samsung poderia se embasar nele e aperfeiçoar a sua saída de som, seja para ouvir música (em casa) ou mostrar um vídeo para alguém. Além disso, existem momentos que a função viva-voz é necessária, um som mais alto e claro facilitaria a conversa nessa situação. Quem prestou atenção na HTC foi a Sony, pois o Z2 também traz uma dupla potência de áudio.


HTC One M8 e seu potente alto-falante



Preste atenção no Moto X

O Moto X não traz um hardware tão bom quanto o Galaxy S5, mas a função de "acordar" o telemóvel com uma frase é bastante fixe. "Ok, Google Now" — com essa fala, o smartphone da Motorola já aceita comandos sem precisar, ao menos, tocar no ecrã. É o que esperamos pra o S6.



Isso não é uma crítica ao Galaxy S5, pois suas vendas mostram como o smartphone da Samsung é bom. No entanto, alguns buracos precisam ser preenchidos pela empresa sul-coreana para agradar uma maior parcela do mercado. Um gadget com um corpo resistente, interface limpa e fluída, com uma bateria que dure mais de um dia e um possível design renovado, pode ser um gás a mais que a companhia precisa para evitar perder o lugar para as concorrentes.

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