quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014


São muitas as novidades prometidas pela indústria automóvel para os próximos anos, com muita (até agora) ficção prestes a tornar-se realidade. Prepare-se os para os carros inteligentes do futuro num presente muito próximo.

Embora sempre tenha estado na dianteira da inovação, o sector automóvel ganhou uma dinâmica acrescida nos últimos tempos, com uma sucessão de vários anúncios e a apresentação de funcionalidades que prometem dar uma nova "roupagem" ao conceito de "condução segura".

São cada vez mais comuns as parcerias entre as gigantes da tecnologia e as grandes da produção automóvel com o objetivo de integrar sistemas operativos móveis, como são exemplo o iOS ou o Android, que oferecem funções adicionais de comunicação aos veículos.

Palco por excelência para a apresentação de dispositivos de eletrónica de consumo, a CES viu este ano o seu espaço "invadido" por várias fabricantes de automóveis que quiseram mostrar as novidades mais recentes ou em preparação para um futuro não muito distante, resultantes destas parcerias.

A Mercedes-Benz exibiu um relógio inteligente desenvolvido em parceria com a Peeble, que se liga ao seu carro. O smartwatch oferece dados à distância sobre o veículo com base numa aplicação, nomeadamente verificação do bloqueio de portas, local em que o veículo foi estacionado, quantidade de combustível e pressão dos pneus.



Dentro do carro, o relógio inteligente é capaz de alertar o condutor sobre acidentes, condições climáticas, peões na estrada, entre outros dados.

Na Audi a aposta foi para o painel de instrumentos totalmente digital do próximo Audi TT. Com um ecrã TFT de 12,3 polegadas, o painel de instrumentos apresenta informação em dois modos: no tradicional, com o velocímetro e o conta-rotações em primeiro plano, e em modo "infotainment", em que a parte central do ecrã é dedicada à função que se pretenda utilizar, como a de mapas e o velocímetro e o conta-rotações são minimizados.



A Hyundai, com seu modelo Genesis, apostou na integração do Google Glass e o sistema do automóvel, o que fará com que as informações sobre o veículo possam ser apresentadas nas lentes dos óculos da Google.

Mas entre as novidades mais recentemente apresentadas, as relativas à condução autónoma são aquelas que mais interesse têm gerado. A Google tem uma grande quota de responsabilidade no tema com os seus populares "carros sem condutor". Numa aplicação não generalizada, a tecnologia já leva alguns avanços comprovados. 



A Bosch pretende lançar em 2015 o seu Automatic Parking Assistant, um sistema de estacionamento automático, tal como o nome indica, que eleva ao nível seguinte este tipo de tecnologia. Este baseia-se em sensores instalados no carro e numa aplicação móvel, podendo ser acionado remotamente.



A BMW tem algumas coisas a dizer na área da condução autónoma, como também mostrou na CES. A fabricante alemã levou à feira um protótipo que pode prescindir do condutor e que se mostrou ágil com as manobras entre cones e ao surgimento de obstáculos imprevistos.

Carros suficientemente inteligentes para falarem entre si
A possibilidade dos carros do futuro se conduzirem sozinhos vai assentar numa outra capacidade que estão prestes a adquirir: comunicarem uns com os outros e com as infraestruturas rodoviárias.

É nesse sentido que a Comissão Europeia investiu mais de 180 milhões de euros em projetos de investigação na área dos sistemas de transportes.

Tal investimento terá dado recentemente os seus primeiros resultados, com o anúncio de que estão reunidas as condições para avançar com os standards que permitirão transformar o conceito de "carros ligados" em realidade.

As normas adotadas vão assegurar que veículos produzidos por diferentes fabricantes possam comunicar uns com os outros. 



Do outro lado do Atlântico vem informação idêntica, com a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) nos Estados Unidos - o equivalente à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária em Portugal -, a dar conta que está a desenvolver uma tecnologia de comunicação veículo-a-veículo, com o objetivo de reduzir a sinistralidade nas estradas norte-americanas.

A tecnologia consistiria num sinal de rádio integrado de origem nos veículos e que transmitiria a localização, distância, velocidade e outros dados relevantes. Os carros receberiam os avisos de outros carros e um computador de bordo alertaria o condutor para uma colisão iminente, por exemplo.

O alerta poderia chegar sob a forma de um sinal sonoro ou de uma vibração no cinto de segurança. Se as fabricantes automóveis assim o entenderem, é possível integrar na tecnologia sistemas automáticos de travagem para evitar acidentes. 

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