quinta-feira, 13 de março de 2014

O intervalo foi fixado pelo CEO da empresa sul-africana numa apresentação durante a CeBIT e é tornado público semanas após a revelação de nomes dos primeiros fabricantes a trabalhar com a plataforma.

Mark Shuttleworth explicou que o intervalo de preço foi pensado para permitir criar produtos que assegurem uma experiência de utilização com qualidade, semelhante àquela que o utilizador consegue garantir quando utiliza um PC.

"Os nossos smartphones vão estar posicionados numa gama média-alta, entre os 200 e os 400 dólares. Vamos a este limite porque queremos que as pessoas tenham uma ótima experiência e porque a nossa ambição é vender o futuro PC, o futuro sistema de computação pessoal", cita o V3.

A Canonical tem trabalhado na unificação das versões fixa e móvel dos sistemas operativos, de forma a garantir um produto igual em ambas as plataformas, que se adapta ao tipo de suporte utilizado.

ubuntu edgeA empresa quis mostrar esta visão num ambicioso projeto (Ubuntu EDGE) que tentou financiar através do Kickstarter e que incluia o lançamento de um smartphone próprio. Não conseguiu e para já mudou de estratégia e aposta agora no acordo com parceiros, para ver implementado o Ubuntu Touch em smartphones de marcas que já estão no mercado.

No final de fevereiro foram revelados acordos com a BQ e a Meizu, que estão a produzir equipamentos com o sistema operativo desenvolvido pela empresa.

Mark Shuttleworth também considerou que a chegada tardia da Canonical ao universo dos sistemas operativos móveis - embora a empresa trabalhe há muito na sua proposta para esta área, lançada em finais do ano passado - pode ser uma grande vantagem, já que lhe permite aprender com os erros e falhas dos pioneiros e fazer melhor. 

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