Dia 8 de abril foi a data definida pela Microsoft para abandonar o suporte ao Windows XP, uma versão do seu sistema operativo com mais de uma década de vida e um sucesso como o de nenhuma das que a sucedeu. E depois desta release já surgiram várias: Windows 7, Windows Vista e Windows 8.

A dois meses do grande momento, o sistema operativo continua a controlar quase um terço do mercado, um patamar que tem mantido ao longo dos últimos meses e que, já não sendo esmagador, continua a ser elevado, tendo em conta a proximidade do fim do suporte e os milhões que a Microsoft tem gasto em novas versões do sistema operativo e marketing.

Os dados da Net Applications para o mês de janeiro atribuem uma quota de 29,23% ao Windows XP, um número que traduz mesmo uma subida face ao mês anterior, quando a quota do OS se fixou nos 28,98%.

Vale também a pena sublinhar que o Windows 8.1, a versão atual da plataforma, garantiu no mesmo período um crescimento do seu peso no mercado, ainda que modesto e com pouco impacto no seu posicionamento neste ranking.

Assim, no primeiro mês do ano, o Windows 8.1 conseguiu finalmente passar a quota de mercado do Windows Vista, alcançando uma quota de 3,95% face aos 3,6% conseguidos em dezembro. Por sua vez o Vista, que tinha uma quota de 3,61%, passou em janeiro para uma quota de mercado de 3,3%.



Já o antecessor do Vista, o Windows 7, fechou o mês com uma quota de 47,49%, diminuindo ligeiramente dos 47,52% conseguidos um mês antes, valores que ficam muito acima dos conseguidos pelas versões 8 e 8.1 do SO, que em conjunto somam uma quota de 10,58%.

Vale ainda a pena sublinhar que um ano após o lançamento, o Windows 7 já garantia uma quota de 17%, um número que o Windows 8, 15 meses após o lançamento, ainda está longe de alcançar.

Isto pode significar outra dor de cabeça para a Microsoft, que quer concentrar os clientes nas versões mais atuais do software mas não tem conseguido.