terça-feira, 23 de dezembro de 2014



Depois do “apagão” no serviço de Internet, a Coreia do Norte voltou a ter conectividade com o exterior. De acordo com a imprensa Coreana, os serviços online ficaram fora do ar cerca de nove horas (mais concretamente 9h31m) e ainda não há qualquer explicação oficial para o sucedido.






De acordo com a imprensa sul-coreana, os principais sites norte-coreanos estiveram offline, de forma descontínua até às 10:45 de hoje (01:45 em Lisboa). Entre os canais de informação há a destacar o site da agência estatal de notícias “KCNA” e o do jornal “Rodong Sinmun”, dois dos principais canais de informação oficial de Pyongyang.

O site Uriminzokkiri e o diário Choson Sinbo, da comunidade norte-coreana no Japão estavam a funcionar correctamente esta manhã. De acordo com um representante da Coreia do Norte na ONU “a ligação à Internet na Coreia do Norte esteve instável nas últimas horas mas agora parece estar a funcionar correctamente”.





De relembrar que tal acontecimento ocorreu depois do FBI ter associado os ataques ao regime de Pyongyang, tendo Barack Obama dito que os Estados Unidos responderiam proporcionalmente e que foi um erro a Sony Pictures ter suspendido o filme The Interview (que deu origem a tais ataques). Já ontem , a Coreia do Norte ameaçou atacar os Estados Unidos em “todos os espaços de guerra”, incluindo obviamente no ciber-espaço.


Computadores de reator nuclear da Coreia do Sul são invadidos por hackers

 Embora não tenha sido confirmado nem negado que a Coreia do Norte está por trás do ciberataque....




Corea Hydro and Nuclear Power (KHNP), empresa responsável pelo gestão de 23 usinas nucleares da Coreia do Sul, emitiu um comunicado informando que alguns dos computadores de um dos seus reatores foram alvo de ataques cibernéticos. Os hackers conseguiram obter informações e liberá-las na internet e ameaçaram soltar ainda mais dados caso a agência não fechasse três instalações nos próximos dias.

A KHNP negou que suas usinas estejam em risco por conta do ocorrido e as autoridades afirmam que nenhuma informação crítica foi vazada. Entre os dados obtidos pelos invasores estão plantas dos reatores, mapas de fluxo de eletricidade, estimativas de exposição a radiação e detalhes pessoais sobre cerca de 10 mil empregados da companhia.

Embora não tenha sido confirmado nem negado que a Coreia do Norte está por trás do ciberataque, o método utilizado lembra padrões que já foram usados antes pela agência secreta norte-coreana. O ocorrido se encaixa não somente com os indícios deixados pelos invasores recentes da Sony Pictures, mas também outras tentativas feitas contra bancos e média da Coreia do Sul.


Riscos e preparação

A KHNP deu início a dois dias de exercícios conta possíveis ataques virtuais para se precaver contra as ameaças de novas invasões, demonstrando que não vai atender às exigências dos hackers. Além disso, a empresa emitiu um comunicado em que transparece confiança a respeito da situação e tenta diminuir o medo da população.

“É 100% impossível que um hacker consiga parar usinas nucleares de energia ao atacá-las porque o sistema de monitoramento de controle é totalmente independente e isolado. [...] Estamos fazendo grandes esforços e trabalhando junto ao governo para mensurar o vazamento de dados em certos reatores, o que se soma ao desconforto social”, afirmou a companhia.

Embora não possa afirmar nem negar que os ataques vieram da Coreia do Norte, as autoridades do país do Sul afirmaram estar investigando o ocorrido e solicitaram a ajuda dos Estados Unidos para acelerar esse processo. Enquanto isso, tensão continuar a crescer para a população sul-coreana, cuja nação tecnicamente continua em guerra contra a vizinha.

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