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quarta-feira, 27 de novembro de 2013
A Sony já revelou quais as aplicações de música e de vídeo que vai ter disponíveis na Europa e no resto do mundo. Em comparação, em Espanha e na Alemanha vão existir sete serviços de conteúdos diferentes.
Os jogadores portugueses só vão ter um serviço de conteúdos disponível na PlayStation 4: o VidZone, uma plataforma de música e de vídeos musicais. A oferta acaba por parecer escassa tendo em conta a quantidade de aplicações que outros países vão ter acesso.
Os "vizinhos" espanhóis por exemplo vão ter disponíveis sete serviços de conteúdos, o mesmo número que os alemães. Nem os próprios serviços Sony Music Unlimited e Video Unlimited vão estar disponíveis numa primeira fase no mercado nacional.
Na quantidade de plataformas de conteúdos digitais os utilizadores do Reino Unido são os mais afortunados ao terem disponíveis 11 serviços diferentes, entre os quais estão o Netflix e o LOVEFiLM.
Para o ano de 2014 e segundo informa a Sony, existem planos para lançar até mais 20 serviços diferentes de conteúdos na PlayStation, não se sabendo ainda se algum dos quais vai ficar disponível em Portugal.
Numa resposta a um comentário de um utilizador português o diretor de desenvolvimento de negócios da SEE para a EMEA, Anthony Clark, revelou que vão haver novidades sobre Portugal em breve. Esta pode ser uma referência à disponibilização dos serviços Sony Music Unlimited e Video Unlimited que já podem ser acedidos em vários países europeus.
Os "vizinhos" espanhóis por exemplo vão ter disponíveis sete serviços de conteúdos, o mesmo número que os alemães. Nem os próprios serviços Sony Music Unlimited e Video Unlimited vão estar disponíveis numa primeira fase no mercado nacional.
Na quantidade de plataformas de conteúdos digitais os utilizadores do Reino Unido são os mais afortunados ao terem disponíveis 11 serviços diferentes, entre os quais estão o Netflix e o LOVEFiLM.
Para o ano de 2014 e segundo informa a Sony, existem planos para lançar até mais 20 serviços diferentes de conteúdos na PlayStation, não se sabendo ainda se algum dos quais vai ficar disponível em Portugal.
Numa resposta a um comentário de um utilizador português o diretor de desenvolvimento de negócios da SEE para a EMEA, Anthony Clark, revelou que vão haver novidades sobre Portugal em breve. Esta pode ser uma referência à disponibilização dos serviços Sony Music Unlimited e Video Unlimited que já podem ser acedidos em vários países europeus.
Primeiras impressões PlayStation 4
A consola da Sony estreia nas lojas portuguesas às 00 horas de sexta-feira, dia 29 de novembro. A empresa tem a consola preparada. Os jogadores também estão preparados. Mas falta alguma preparação aos jogos.
É como se as águas já tivessem rebentado. A Sony está pronta para dar à luz a nova PlayStation no mercado português. A consola da tecnológica japonesa - a par da Xbox One - tem dominado as atenções da imprensa especializada. E não é para menos. A última grande estreia da PS foi em 2006.
Entretanto já passaram quase sete anos e a tecnologia evoluiu bastante, principalmente em áreas que na data eram pouco preponderantes - caso da mobilidade e das redes sociais. Mais do que evolução gráfica, é importante perceber como evoluíram as consolas para se adaptarem a estes novos conceitos.
A Sony Portugal tem dado a conhecer com antecipação a nova consola à imprensa e o TeK foi ter o primeiro contacto. A sensação imediata com que se fica é a de que a Sony consegue endereçar as três principais necessidades dos gamers: jogabilidade, conectividade e mobilidade.
Entretanto já passaram quase sete anos e a tecnologia evoluiu bastante, principalmente em áreas que na data eram pouco preponderantes - caso da mobilidade e das redes sociais. Mais do que evolução gráfica, é importante perceber como evoluíram as consolas para se adaptarem a estes novos conceitos.
A Sony Portugal tem dado a conhecer com antecipação a nova consola à imprensa e o TeK foi ter o primeiro contacto. A sensação imediata com que se fica é a de que a Sony consegue endereçar as três principais necessidades dos gamers: jogabilidade, conectividade e mobilidade.
os interessados em comprar a consola vão poder contar com vários eventos de meia-noiteespalhados de norte a sul de Portugal. De quinta para sexta-feira muitas lojas de retalho vão abrir portas para os jogadores mais famintos saciarem a fome. O preço é de 399, mas sobre este tema podem encontrar outras considerações mais à frente.
Insert Coin
Começando pelos jogos. Há de facto um salto notório a nível gráfico e de poder de jogo nos títulos que foram experimentados. Mas estão longe de ser a revolução visual que muitos estavam à espera certamente. E cada vez menos se vai notar esta diferença entre gerações de consolas e motores gráficos.
A resolução Full HD e a fluidez imparável dos títulos dão outro aspeto aos jogos, sem dúvida, mesmo os que nem se focam tanto na parte gráfica. O TeK experimentou alguns dos títulos de lançamento que a Sony tem preparados para a PlayStation 4: Knack, Killzone ShadowFall, FIFA 2014, Call of Duty: Ghosts, Assassins Creed IV: Black Flag, Blacklight Retribution, Contrast e Resogun.
A opinião que fica é de que existem jogos de terceira geração e meia e jogos de quarta geração. Assissins Creed IV é um dos jogos 3,5G. Está melhor graficamente, os cenários apresentam detalhes e sombras que na PlayStation 3 não se destacam, mas o jogo não representa uma revolução visual. O mesmo se passa com o Call of Duty: Ghosts.
O problema para estes jogos é que algumas televisões ao lado estava um jogo que foi criado e desenhado especificamente para a PlaySation 4: Killzone Shadow Fall. E aqui sim já se começa a perceber o que estas consolas de nova geração têm para dar.
As texturas, os brilhos e as diferenças de tons estão mais reais do que nunca graças à potência gráfica da consola. A fluidez também é notória, mesmo em cenários pesados e com muitas personagens no ecrã. Apesar de o jogo não estar a receber as melhores críticas, sobretudo pela jogabilidade linear, quem quiser ter a verdadeira experiência PlayStation 4 tem que dar uma oportunidade a este jogo. Nota-se aqui uma diferença de qualidade significativa e assinalável.
Os gráficos melhorados da PS4 também representam uma oportunidade para títulos menores e para produtores independentes. O jogo de plataformas Knack por exemplo aproveita pouco da potência que a consola disponibiliza, mas não deixa de ser visualmente atrativo. Mais do que a definição, o TeK volta a destacar a fluidez que o título apresentou. As transições entre ecrãs de jogo são "reais", não havendo uma quebra notória como acontecia há alguns anos.
Por isso é que no início do texto se diz que falta preparação aos jogos. Muitos dos títulos grandes que são apresentados na lista inicialmente disponível para a PlayStation 4 são versões "trabalhadas" do jogo que foi criado para a PS3.
Agora quando em 2014 chegarem jogos como The Order: 1886, Infamous: Second Son, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, The Witcher e Final Fantasy XV: Lightning Returns é que os jogadores vão sentir e aproveitar nas melhores condições a PS4.
PlayServices
Talvez seja este o tópico de análise onde residem os grandes fatores de diferenciação da PlayStation 4 - sim, porque a Xbox One também vai ter potência gráfica.
A Sony apresenta um conjunto de funcionalidades próprias que dão mais significado ao ato de jogar. Primeiro a opção de partilha de jogo. Com a PS4 é possível publicar os últimos 15 minutos jogados nas redes sociais e é possível fazer um live stream da ação que está a decorrer através de um serviço próprio: o Share.
No comando de jogo existe inclusive um botão dedicado para a partilha, o que mostra a importância do fator social na nova consola.
Esta ligação com o mundo pode parecer presunçosa, mas os gamers são sujeitos orgulhosos - tanto dos feitos como das peripécias que vão sofrendo nas várias aventuras. E certamente que este será um serviço que a PlayStation vai dizer daqui a uns tempos que é um dos "mais usados em toda a plataforma, por milhões de utilizadores".
Depois há o Playroom. Podia ter figurado na parte dos jogos, mas acaba por ser mais uma funcionalidade do que um título. Aqui a Sony explora as capacidades do Eye Camera, dos sensores integrados no comando e a Realidade Aumentada. Na PlayStation Vita a Sony já tinha dado um "cheirinho" da realidade aumentada, mas com a PS4 vai um passo mais longe.
A experiência com os AR Bots pode ser realmente divertida. Mais do que falar, fica o vídeo de apresentação no programa norte-americano do apresentador Jimmy Fallon que mostra, na perfeição, as potencialidades deste modo de entretenimento em realidade aumentada:
Depois o serviço de streaming de jogos - de jogos, repita-se - para a PlayStation Vita. A Sony aproveita as duas consolas que tem da melhor maneira possível. A Vita além de ter o seu conjunto de jogos próprios, vai poder reproduzir quase todos os títulos da PS4.
E isto é a portabilidade ao maior nível. Além da tecnológica japonesa ter renovado as aplicações móveis para smartphones e tablets, o facto de poder largar a consola e ir para outra divisão da casa e continuar o jogo é um elemento de peso. A Wii U da Nintendo já faz isto muito bem, diga-se de passagem. Mas no caso da Wii U o comando com ecrã secundário não funciona como uma consola independente, caso o jogador assim o entenda. Aqui a Sony sai a ganhar.
Por fim o interface de utilizador. A Sony criou uma experiência unificada. Usar a Vita, usar as novas apps móveis e usar a PlayStation 4 é tudo familiar. Existem funcionalidades chave como a lista de amigos, a possibilidade de ter conversações com outros jogadores, fazer uma festa de jogo e aceder à PlayStation Store.
Por explorar fica os serviços de conteúdos - se é que vão existir em Portugal. Fica para uma fase em que a consola chegue às redações para um teste mais aprofundado.
Maquinaria da pesada
A nível de especificações a PlayStation 4 está na linha da frente - algumas análises mais detalhadas apontam mesmo a consola da Sony como ligeiramente superior em capacidade à Xbox One. E sobre as espeficicações o TeK já se debruçou.
Fala-se agora da construção. A PlayStation 4 come-se melhor com os olhos do que com as mãos. A consola é visualmente apelativa e tem um design arrojado graças às suas linhas quadradas, mas desalinhadas. Um quadrado negro com uma luz em degradé que a atravessa. Uma peça que se encaixa sem problemas numa sala de estar moderna.
Mas, quando a consola é tocada e sentida com as mãos, fica a sensação de que o material de construção não é o mais apelativo. A consola não é feita para se mover de um lado para o outro, mas aparenta ser frágil e com uma qualidade de construção questionável. Mas também, a PlayStation não é como um smartphone, que se exibe diariamente.
Existem pormenores que a Sony trabalhou de forma muito atenciosa, como o facto de conseguir esconder quase todos os elementos não estéticos - botões de iniciar e ejetar disco, e entradas multimédia misturadas com um ladrilhado na parte traseira.
Depois há o comando. Muito bem conseguido. Suficientemente igual aos antecessores para ser em tudo familiar, com elementos diferenciadores o suficiente para parecer renovado e revolucionário. O painel sensível ao toque que existe no meio do periférico é também ele clicável, algo que acabou por surpreender. E desta característica a Sony vai conseguir criar muito gimmick para os jogos.
Não foi sentida uma grande diferença nos dois joysticks, mas já há uma diferença considerável nos botões traseiros, agora assemelham-se mais a gatilhos. No geral o comando parece ter uma nova textura, agradável ao toque, e as cores vermelha e azul prometem dar cor à jogabilidade.
Mas o que mais visualmente chama a atenção na quarta incursão do Dual Shock é o LED traseiro, a luz que muda de cor e ajuda a identificar os jogadores, a luz que "comunica" com a Eye Camera e permite formas diferentes de jogo. Possivelmente se não existisse não haveria problema, mas é um extra bem-vindo e que é funcional.
Em resumo, a PlayStation 4 é uma consola verde, mas que faz crescer água na boca. Tudo o que faz, faz bem e muito depressa - trocar de jogos demora tanto como cinco a seis segundos, o que é impressionante.
O timing para o lançamento da consola parece correto - antes do Natal, mesmo a tempo de entrar no sapatinho de muita gente. Dificilmente os gamers estariam dispostos a mais um ano sem a entrada de uma "grande" consola.
Mas fica a sensação de que faltam jogos, jogos com qualidade e pensados exclusivamente para o poder de fogo da PS4. Não se pediam dezenas de títulos no dia de lançamento, mas ter o Killzone como a única grande bandeira da inovação da consola parece pouco. Mais dois ou três títulos e os jogadores iam ficar loucos de entusiasmo.
Por fim a análise ao preço. 399 euros. Parece mais do que justo e parece ter acertado na mouche. Existem especificações de topo, existem características únicas, há um Dual Shock novo e há um serviço de jogo baseado na cloud que está na calha.
Se vale a pena comprar? Recolha-se durante uns momentos, leia a análise alargada defactores a ter em conta na escolha de uma consola e decida em consciência. Pagar 400 euros por um produto completo, que só tende a melhorar, e que vai durar entre seis a oito anos é um investimento seguro.
Insert Coin
Começando pelos jogos. Há de facto um salto notório a nível gráfico e de poder de jogo nos títulos que foram experimentados. Mas estão longe de ser a revolução visual que muitos estavam à espera certamente. E cada vez menos se vai notar esta diferença entre gerações de consolas e motores gráficos.
A resolução Full HD e a fluidez imparável dos títulos dão outro aspeto aos jogos, sem dúvida, mesmo os que nem se focam tanto na parte gráfica. O TeK experimentou alguns dos títulos de lançamento que a Sony tem preparados para a PlayStation 4: Knack, Killzone ShadowFall, FIFA 2014, Call of Duty: Ghosts, Assassins Creed IV: Black Flag, Blacklight Retribution, Contrast e Resogun.
A opinião que fica é de que existem jogos de terceira geração e meia e jogos de quarta geração. Assissins Creed IV é um dos jogos 3,5G. Está melhor graficamente, os cenários apresentam detalhes e sombras que na PlayStation 3 não se destacam, mas o jogo não representa uma revolução visual. O mesmo se passa com o Call of Duty: Ghosts.
O problema para estes jogos é que algumas televisões ao lado estava um jogo que foi criado e desenhado especificamente para a PlaySation 4: Killzone Shadow Fall. E aqui sim já se começa a perceber o que estas consolas de nova geração têm para dar.
As texturas, os brilhos e as diferenças de tons estão mais reais do que nunca graças à potência gráfica da consola. A fluidez também é notória, mesmo em cenários pesados e com muitas personagens no ecrã. Apesar de o jogo não estar a receber as melhores críticas, sobretudo pela jogabilidade linear, quem quiser ter a verdadeira experiência PlayStation 4 tem que dar uma oportunidade a este jogo. Nota-se aqui uma diferença de qualidade significativa e assinalável.
Os gráficos melhorados da PS4 também representam uma oportunidade para títulos menores e para produtores independentes. O jogo de plataformas Knack por exemplo aproveita pouco da potência que a consola disponibiliza, mas não deixa de ser visualmente atrativo. Mais do que a definição, o TeK volta a destacar a fluidez que o título apresentou. As transições entre ecrãs de jogo são "reais", não havendo uma quebra notória como acontecia há alguns anos.
Por isso é que no início do texto se diz que falta preparação aos jogos. Muitos dos títulos grandes que são apresentados na lista inicialmente disponível para a PlayStation 4 são versões "trabalhadas" do jogo que foi criado para a PS3.
Agora quando em 2014 chegarem jogos como The Order: 1886, Infamous: Second Son, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, The Witcher e Final Fantasy XV: Lightning Returns é que os jogadores vão sentir e aproveitar nas melhores condições a PS4.
PlayServices
Talvez seja este o tópico de análise onde residem os grandes fatores de diferenciação da PlayStation 4 - sim, porque a Xbox One também vai ter potência gráfica.
A Sony apresenta um conjunto de funcionalidades próprias que dão mais significado ao ato de jogar. Primeiro a opção de partilha de jogo. Com a PS4 é possível publicar os últimos 15 minutos jogados nas redes sociais e é possível fazer um live stream da ação que está a decorrer através de um serviço próprio: o Share.
No comando de jogo existe inclusive um botão dedicado para a partilha, o que mostra a importância do fator social na nova consola.
Esta ligação com o mundo pode parecer presunçosa, mas os gamers são sujeitos orgulhosos - tanto dos feitos como das peripécias que vão sofrendo nas várias aventuras. E certamente que este será um serviço que a PlayStation vai dizer daqui a uns tempos que é um dos "mais usados em toda a plataforma, por milhões de utilizadores".
Depois há o Playroom. Podia ter figurado na parte dos jogos, mas acaba por ser mais uma funcionalidade do que um título. Aqui a Sony explora as capacidades do Eye Camera, dos sensores integrados no comando e a Realidade Aumentada. Na PlayStation Vita a Sony já tinha dado um "cheirinho" da realidade aumentada, mas com a PS4 vai um passo mais longe.
A experiência com os AR Bots pode ser realmente divertida. Mais do que falar, fica o vídeo de apresentação no programa norte-americano do apresentador Jimmy Fallon que mostra, na perfeição, as potencialidades deste modo de entretenimento em realidade aumentada:
Depois o serviço de streaming de jogos - de jogos, repita-se - para a PlayStation Vita. A Sony aproveita as duas consolas que tem da melhor maneira possível. A Vita além de ter o seu conjunto de jogos próprios, vai poder reproduzir quase todos os títulos da PS4.
E isto é a portabilidade ao maior nível. Além da tecnológica japonesa ter renovado as aplicações móveis para smartphones e tablets, o facto de poder largar a consola e ir para outra divisão da casa e continuar o jogo é um elemento de peso. A Wii U da Nintendo já faz isto muito bem, diga-se de passagem. Mas no caso da Wii U o comando com ecrã secundário não funciona como uma consola independente, caso o jogador assim o entenda. Aqui a Sony sai a ganhar.
Por fim o interface de utilizador. A Sony criou uma experiência unificada. Usar a Vita, usar as novas apps móveis e usar a PlayStation 4 é tudo familiar. Existem funcionalidades chave como a lista de amigos, a possibilidade de ter conversações com outros jogadores, fazer uma festa de jogo e aceder à PlayStation Store.
Por explorar fica os serviços de conteúdos - se é que vão existir em Portugal. Fica para uma fase em que a consola chegue às redações para um teste mais aprofundado.
Maquinaria da pesada
A nível de especificações a PlayStation 4 está na linha da frente - algumas análises mais detalhadas apontam mesmo a consola da Sony como ligeiramente superior em capacidade à Xbox One. E sobre as espeficicações o TeK já se debruçou.
Fala-se agora da construção. A PlayStation 4 come-se melhor com os olhos do que com as mãos. A consola é visualmente apelativa e tem um design arrojado graças às suas linhas quadradas, mas desalinhadas. Um quadrado negro com uma luz em degradé que a atravessa. Uma peça que se encaixa sem problemas numa sala de estar moderna.
Mas, quando a consola é tocada e sentida com as mãos, fica a sensação de que o material de construção não é o mais apelativo. A consola não é feita para se mover de um lado para o outro, mas aparenta ser frágil e com uma qualidade de construção questionável. Mas também, a PlayStation não é como um smartphone, que se exibe diariamente.
Existem pormenores que a Sony trabalhou de forma muito atenciosa, como o facto de conseguir esconder quase todos os elementos não estéticos - botões de iniciar e ejetar disco, e entradas multimédia misturadas com um ladrilhado na parte traseira.
Depois há o comando. Muito bem conseguido. Suficientemente igual aos antecessores para ser em tudo familiar, com elementos diferenciadores o suficiente para parecer renovado e revolucionário. O painel sensível ao toque que existe no meio do periférico é também ele clicável, algo que acabou por surpreender. E desta característica a Sony vai conseguir criar muito gimmick para os jogos.
Não foi sentida uma grande diferença nos dois joysticks, mas já há uma diferença considerável nos botões traseiros, agora assemelham-se mais a gatilhos. No geral o comando parece ter uma nova textura, agradável ao toque, e as cores vermelha e azul prometem dar cor à jogabilidade.
Mas o que mais visualmente chama a atenção na quarta incursão do Dual Shock é o LED traseiro, a luz que muda de cor e ajuda a identificar os jogadores, a luz que "comunica" com a Eye Camera e permite formas diferentes de jogo. Possivelmente se não existisse não haveria problema, mas é um extra bem-vindo e que é funcional.
Em resumo, a PlayStation 4 é uma consola verde, mas que faz crescer água na boca. Tudo o que faz, faz bem e muito depressa - trocar de jogos demora tanto como cinco a seis segundos, o que é impressionante.
O timing para o lançamento da consola parece correto - antes do Natal, mesmo a tempo de entrar no sapatinho de muita gente. Dificilmente os gamers estariam dispostos a mais um ano sem a entrada de uma "grande" consola.
Mas fica a sensação de que faltam jogos, jogos com qualidade e pensados exclusivamente para o poder de fogo da PS4. Não se pediam dezenas de títulos no dia de lançamento, mas ter o Killzone como a única grande bandeira da inovação da consola parece pouco. Mais dois ou três títulos e os jogadores iam ficar loucos de entusiasmo.
Por fim a análise ao preço. 399 euros. Parece mais do que justo e parece ter acertado na mouche. Existem especificações de topo, existem características únicas, há um Dual Shock novo e há um serviço de jogo baseado na cloud que está na calha.
Se vale a pena comprar? Recolha-se durante uns momentos, leia a análise alargada defactores a ter em conta na escolha de uma consola e decida em consciência. Pagar 400 euros por um produto completo, que só tende a melhorar, e que vai durar entre seis a oito anos é um investimento seguro.