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- Análise ao Surface Pro 2
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Numa altura em que as vendas de portáteis continuam em queda, o novo tablet da Microsoft apresenta-se como uma alternativa credível para quem quer mais mobilidade sem sacrificar a performance. Mas também há pontos negativos…
Tal como aconteceu com o Surface 2, com Windows RT, a nova geração da versão mais profissional do tablet da Microsoft cumpre as expectativas para um trabalhador móvel, melhorando muitos dos pontos fracos apontados ao seu antecessor. E por isso apresenta-se cada vez mais como uma alternativa sólida e credível ao laptop/ultraportátil em autonomia e performance.
O novo Surface Pro 2 nas últimas semanas, depois de ter testado o Surface 2 que também conquistou muitos pontos pela melhoria na bateria e na capacidade de processamento. E a avaliação é maioritariamente positiva.
Com apenas ligeiras alterações em termos de design, o novo tablet Pro da Microsoft continua a apresentar-se como um equilibrista entre o tradicional computador portátil e o tablet mais focado no entretenimento.
O tamanho ajustado ao ecrã de 10,6 polegadas torna o equipamento agradavelmente transportável em conjunto com qualquer bloco de notas Moleskine e mesmo a sua espessura reforçada face à maioria dos tablets (13,3 mm) e o peso extra (900 gramas) são justificadas pelo aumento da performance garantido pelo processador Intel "Haswell" Core i5.
O chassis preto em VapoMag é igual ao modelo anterior do Surface Pro, mudando apenas a referência gravada na parte traseira, que era o logo do Windows e passa a ser a palavra Surface. A principal mudança no design advém da integração de uma segunda posição para o suporte kickstand que facilita a utilização do portátil sobre uma mesa, aumentando o ângulo de inclinação para uma melhor visualização do ecrã, uma melhoria que é comum à nova versão do Surface RT.
Para quem está habituado aos ultraportáteis, onde o “peso” está fixado na base, deixado o ecrã emoldurado em placas cada vez mais estreitas, o Surface Pro apresenta uma mudança muito significativa que traz algumas contrariedades. O peso principal está no ecrã, que mesmo assim tem a vantagem do suporte, enquanto a “base” é o teclado fino e leve, difícil (ou impossível) de equilibrar sobre os joelhos.
A diferença da nova geração iCore
Por dentro é que estão as principais alterações: o processador Intel Core i5 de nova geração tem capacidade acrescentada para gerir as tarefas mais exigentes, desde a edição de vídeos ao suporte a múltiplas aplicações abertas em simultâneo e à utilização sem soluções das funcionalidades de duplo ecrã dos Windows 8.1,
Para além desta performance melhorada, o processador consegue também poupanças significativas no consumo da bateria, e reduz a emissão de calor e ruido que por vezes se tornavam incómodas na versão anterior do tablet.
Tal como acontece nos computadores portáteis e ultraportáteis, a Microsoft não se limitou a uma ou duas versões nas configurações do hardware, oferecendo aos utilizadores várias opções de memória, disco e processamento, com os reflexos habituais na linha de preços. A memória RAM pode variar entre os 4 e 8 GB, mas no armazenamento a amplitude é maior, e vai dos 64 aos 528 GB para os mais exigentes (e com orçamento generoso).
O ecrã de 10,6 polegadas de formato panorâmico com uma resolução de 1920 x 1080 oferece uma qualidade de visualização de imagens e vídeos bastante razoável, com bons ângulos de visualização para poder partilhar com uma audiência sentada no mesmo sofá ou numa apresentação em volta de uma mesa de reuniões. E não desilude na leitura de texto simples, em edições eletrónicas ou formatos eBook, mesmo para quem está habituado a leitores dedicados como o Kindle ou o Kobo.
A diferenciação no interface de caneta
A caneta que acompanha o Surface Pro 2 é um dos elementos de diferenciação em relação ao Surface RT, facilitando o desenho, a escrita de apontamentos e mesmo a selecção de funcionalidades, por toque no ecrã ou apenas por aproximação. O funcionamento é simpático e útil depois de alguma habituação, e o reconhecimento de escrita natural mostra-se eficiente, até para caligrafias difíceis.
No desenho e pintura o sistema é convidativo, mas os resultados dependem sempre da capacidade artística, embora exijam também treino para quem já se mostra especialista na utilização do pincel e do lápis.
Uma nota adicional: estranhamente a caneta não ativa o tablet quando em modo de suspensão – através do logo do Windows sensível ao toque, obrigando a usar os dedos...
Mas isto nem é muito grave. O pior defeito da caneta não foi também corrigido pela Microsoft: é muito fácil perder este acessório, mesmo quando está “encaixado” na porta magnética destinada ao conector de energia. Facilmente cai dentro das pastas e malas. Um sistema adicional para prender a caneta ao teclado, ou ao próprio tablet, seria bem-vindo.
Os teclados/capa Type Cover ou Touch Cover já tinham sido sobejamente elogiados e continuam a ser uma das características mais interessantes dos Surface, quer pelas funcionalidades quer pela usabilidade. São fáceis de “ligar” através dos conectores magnéticos, são sensíveis ao ritmo acelerado de escrita, e fornecem uma proteção adicional para o ecrã, para além da personalização garantida pelas cores alegres.
As capas têm agora também uma versão “2”, com mais pontos sensíveis que melhoram o desempenho na escrita e no touchpad, e retroiluminação que se pode revelar útil em ambientes de menor luminosidade, como acontece nos aviões ou em salas de conferências.
Só que, lamentavelmente, a capa teclado ainda é um acessório comprado em separado. E custa mais de 120 euros, o que somado ao preço já elevado do tablet acaba por encarecer a solução total e fazer com que muitos consumidores acabem por optar por outras soluções no mercado.
Se já tinha um Surface e uma das capas da primeira geração a boa notícia é que a Microsoft mantém a compatibilidade com as novas versões do Surface. Aliás, os acessórios são todos compatíveis com os dois modelos do Surface (RT e Pro) e nas duas gerações, desde as capas teclado aos carregadores, o que se torna útil quando começa a haver mais do que um Surface no mesmo espaço familiar ou de trabalho…
Um dia de trabalho quase completo
Para quem já usa o Windows 8 - ou o Windows 8.1 - no dia a dia a mudança para o Surface Pro 2 é ainda mais fácil, mas mesmo os "leigos" no novo sistema operativo acabam por se adaptar de forma mais ou menos rápida ao modelo, mesmo recorrendo por vezes ao "conforto" do modo desktop que traz reminiscências às versões anteriores do Windows.
O novo Surface Pro 2 nas últimas semanas, depois de ter testado o Surface 2 que também conquistou muitos pontos pela melhoria na bateria e na capacidade de processamento. E a avaliação é maioritariamente positiva.
Com apenas ligeiras alterações em termos de design, o novo tablet Pro da Microsoft continua a apresentar-se como um equilibrista entre o tradicional computador portátil e o tablet mais focado no entretenimento.
O tamanho ajustado ao ecrã de 10,6 polegadas torna o equipamento agradavelmente transportável em conjunto com qualquer bloco de notas Moleskine e mesmo a sua espessura reforçada face à maioria dos tablets (13,3 mm) e o peso extra (900 gramas) são justificadas pelo aumento da performance garantido pelo processador Intel "Haswell" Core i5.
O chassis preto em VapoMag é igual ao modelo anterior do Surface Pro, mudando apenas a referência gravada na parte traseira, que era o logo do Windows e passa a ser a palavra Surface. A principal mudança no design advém da integração de uma segunda posição para o suporte kickstand que facilita a utilização do portátil sobre uma mesa, aumentando o ângulo de inclinação para uma melhor visualização do ecrã, uma melhoria que é comum à nova versão do Surface RT.
Para quem está habituado aos ultraportáteis, onde o “peso” está fixado na base, deixado o ecrã emoldurado em placas cada vez mais estreitas, o Surface Pro apresenta uma mudança muito significativa que traz algumas contrariedades. O peso principal está no ecrã, que mesmo assim tem a vantagem do suporte, enquanto a “base” é o teclado fino e leve, difícil (ou impossível) de equilibrar sobre os joelhos.
A diferença da nova geração iCore
Por dentro é que estão as principais alterações: o processador Intel Core i5 de nova geração tem capacidade acrescentada para gerir as tarefas mais exigentes, desde a edição de vídeos ao suporte a múltiplas aplicações abertas em simultâneo e à utilização sem soluções das funcionalidades de duplo ecrã dos Windows 8.1,
Para além desta performance melhorada, o processador consegue também poupanças significativas no consumo da bateria, e reduz a emissão de calor e ruido que por vezes se tornavam incómodas na versão anterior do tablet.
Tal como acontece nos computadores portáteis e ultraportáteis, a Microsoft não se limitou a uma ou duas versões nas configurações do hardware, oferecendo aos utilizadores várias opções de memória, disco e processamento, com os reflexos habituais na linha de preços. A memória RAM pode variar entre os 4 e 8 GB, mas no armazenamento a amplitude é maior, e vai dos 64 aos 528 GB para os mais exigentes (e com orçamento generoso).
O ecrã de 10,6 polegadas de formato panorâmico com uma resolução de 1920 x 1080 oferece uma qualidade de visualização de imagens e vídeos bastante razoável, com bons ângulos de visualização para poder partilhar com uma audiência sentada no mesmo sofá ou numa apresentação em volta de uma mesa de reuniões. E não desilude na leitura de texto simples, em edições eletrónicas ou formatos eBook, mesmo para quem está habituado a leitores dedicados como o Kindle ou o Kobo.
A diferenciação no interface de caneta
A caneta que acompanha o Surface Pro 2 é um dos elementos de diferenciação em relação ao Surface RT, facilitando o desenho, a escrita de apontamentos e mesmo a selecção de funcionalidades, por toque no ecrã ou apenas por aproximação. O funcionamento é simpático e útil depois de alguma habituação, e o reconhecimento de escrita natural mostra-se eficiente, até para caligrafias difíceis.
No desenho e pintura o sistema é convidativo, mas os resultados dependem sempre da capacidade artística, embora exijam também treino para quem já se mostra especialista na utilização do pincel e do lápis.
Uma nota adicional: estranhamente a caneta não ativa o tablet quando em modo de suspensão – através do logo do Windows sensível ao toque, obrigando a usar os dedos...
Mas isto nem é muito grave. O pior defeito da caneta não foi também corrigido pela Microsoft: é muito fácil perder este acessório, mesmo quando está “encaixado” na porta magnética destinada ao conector de energia. Facilmente cai dentro das pastas e malas. Um sistema adicional para prender a caneta ao teclado, ou ao próprio tablet, seria bem-vindo.
Os teclados/capa Type Cover ou Touch Cover já tinham sido sobejamente elogiados e continuam a ser uma das características mais interessantes dos Surface, quer pelas funcionalidades quer pela usabilidade. São fáceis de “ligar” através dos conectores magnéticos, são sensíveis ao ritmo acelerado de escrita, e fornecem uma proteção adicional para o ecrã, para além da personalização garantida pelas cores alegres.
As capas têm agora também uma versão “2”, com mais pontos sensíveis que melhoram o desempenho na escrita e no touchpad, e retroiluminação que se pode revelar útil em ambientes de menor luminosidade, como acontece nos aviões ou em salas de conferências.
Só que, lamentavelmente, a capa teclado ainda é um acessório comprado em separado. E custa mais de 120 euros, o que somado ao preço já elevado do tablet acaba por encarecer a solução total e fazer com que muitos consumidores acabem por optar por outras soluções no mercado.
Se já tinha um Surface e uma das capas da primeira geração a boa notícia é que a Microsoft mantém a compatibilidade com as novas versões do Surface. Aliás, os acessórios são todos compatíveis com os dois modelos do Surface (RT e Pro) e nas duas gerações, desde as capas teclado aos carregadores, o que se torna útil quando começa a haver mais do que um Surface no mesmo espaço familiar ou de trabalho…
Um dia de trabalho quase completo
Para quem já usa o Windows 8 - ou o Windows 8.1 - no dia a dia a mudança para o Surface Pro 2 é ainda mais fácil, mas mesmo os "leigos" no novo sistema operativo acabam por se adaptar de forma mais ou menos rápida ao modelo, mesmo recorrendo por vezes ao "conforto" do modo desktop que traz reminiscências às versões anteriores do Windows.
Existem algumas das mudanças , focando esta análise diretamente no hardware.
Contando com as melhorias na performance e com a "estabilidade" no design e no modelo de utilização, passamos agora à bateria., mas a Microsoft conseguiu aqui melhorias importantes com a nova geração dos processadores Intel, aproximando-se das 8 horas de autonomia em utilização intensiva, o que se assemelha aos ultraportáteis mais artilhados e garante uma tranquilidade a quem gosta de deixar o carregador em casa ou no escritório e não quer ser surpreendido por falta de energia.
Um update recente de firmware ao Surface Pro 2 veio ainda melhorar o tempo de vida de bateria, justificando ainda mais os pontos positivos nesta área.
Mesmo assim o Surface Pro 2 continua abaixo das garantias de autonomia do Surface RT e de outros tablets híbridos, muitos dos quais adicionam também capacidade de armazenamento de energia nos próprios teclados, somando mais algumas horas de utilização aos equipamentos.
A Microsoft já mostrou uma capa bateria que traz essa funcionalidade adicional, mas que só estará disponível em 2014, tal como a “estação de ancoragem”, uma doca para o Surface Pro que promete sem útil para quem usa o tablet sobre a secretária em modelo “fixo” já que assegura a ligação quase instantânea de um monitor externo, rede Ethernet, altifalantes, teclado de tamanho integral ou impressoras e outros periféricos.
Mas mais uma vez estes acessórios adicionais têm custos acrescidos, que no caso da doca ultrapassam os 200 euros.
Em tempo de orçamentos limitados – familiares e empresariais – o custo é mesmo um dos fatores mais importantes, ou mesmo o mais importante… E mesmo com todas as vantagens apontadas ao Surface Pro não é de ânimo leve que se olha para a linha do preço…
A versão mais básica do novo tablet da Microsoft (com 64 GB de armazenamento) custa 899 euros, a que se somam mais 120 do teclado. Ou seja, facilmente ultrapassa os 1020 euros, preço a que encontra outras opções em ultraportáteis Windows ou Mac…
E rapidamente o preço escala para os 999€, 1309€ ou 1809€ se quiser optar por armazenamento de 128, 256 ou 512 GB. E neste caso não pense que a capacidade adicional é um luxo: se quiser instalar software mais exigente – nomeadamente de edição de imagem ou vídeo – vai mesmo precisar de mais espaço no tablet e as soluções de cloud ou discos externos não resolvem o problema…
Não queremos ser forretas, nem limitar a análise do Surface Pro 2 ao factor preço, mas há que admitir que só com um orçamento generoso se pode ignorar este pequeno (grande) pormenor…
Concorda com esta avaliação ou acha que o Surface Pro 2 merece a classificação de preço que a Microsoft lhe atribuiu?
Aproveite e veja abaixo mais algumas fotos desta análise e também do Surface 2 com Windows RT.
Contando com as melhorias na performance e com a "estabilidade" no design e no modelo de utilização, passamos agora à bateria., mas a Microsoft conseguiu aqui melhorias importantes com a nova geração dos processadores Intel, aproximando-se das 8 horas de autonomia em utilização intensiva, o que se assemelha aos ultraportáteis mais artilhados e garante uma tranquilidade a quem gosta de deixar o carregador em casa ou no escritório e não quer ser surpreendido por falta de energia.
Um update recente de firmware ao Surface Pro 2 veio ainda melhorar o tempo de vida de bateria, justificando ainda mais os pontos positivos nesta área.
Mesmo assim o Surface Pro 2 continua abaixo das garantias de autonomia do Surface RT e de outros tablets híbridos, muitos dos quais adicionam também capacidade de armazenamento de energia nos próprios teclados, somando mais algumas horas de utilização aos equipamentos.
A Microsoft já mostrou uma capa bateria que traz essa funcionalidade adicional, mas que só estará disponível em 2014, tal como a “estação de ancoragem”, uma doca para o Surface Pro que promete sem útil para quem usa o tablet sobre a secretária em modelo “fixo” já que assegura a ligação quase instantânea de um monitor externo, rede Ethernet, altifalantes, teclado de tamanho integral ou impressoras e outros periféricos.
Mas mais uma vez estes acessórios adicionais têm custos acrescidos, que no caso da doca ultrapassam os 200 euros.
Em tempo de orçamentos limitados – familiares e empresariais – o custo é mesmo um dos fatores mais importantes, ou mesmo o mais importante… E mesmo com todas as vantagens apontadas ao Surface Pro não é de ânimo leve que se olha para a linha do preço…
A versão mais básica do novo tablet da Microsoft (com 64 GB de armazenamento) custa 899 euros, a que se somam mais 120 do teclado. Ou seja, facilmente ultrapassa os 1020 euros, preço a que encontra outras opções em ultraportáteis Windows ou Mac…
E rapidamente o preço escala para os 999€, 1309€ ou 1809€ se quiser optar por armazenamento de 128, 256 ou 512 GB. E neste caso não pense que a capacidade adicional é um luxo: se quiser instalar software mais exigente – nomeadamente de edição de imagem ou vídeo – vai mesmo precisar de mais espaço no tablet e as soluções de cloud ou discos externos não resolvem o problema…
Não queremos ser forretas, nem limitar a análise do Surface Pro 2 ao factor preço, mas há que admitir que só com um orçamento generoso se pode ignorar este pequeno (grande) pormenor…
Concorda com esta avaliação ou acha que o Surface Pro 2 merece a classificação de preço que a Microsoft lhe atribuiu?
Aproveite e veja abaixo mais algumas fotos desta análise e também do Surface 2 com Windows RT.