quarta-feira, 25 de junho de 2014

Já se sabia que a Google iria apresentar o novo Sistema Operacional !....  É o   Android L



  Os recursos mais interessantes adicionados pelo Android L:

A empresa aproveitou o eventoI/O 2014 para apresentar detalhes sobre a nova versão do sistema operacional Android. Para introduzir as novidades, Sundar Pichai subiu ao palco da apresentação, deixando logo clara a intenção da companhia em conquistar a preferência das 5 biliões de pessoas ao redor do mundo que ainda não utilizam a plataforma mobile.

Muitas imagens do evento.....
   

   
   



Google Fit é a plataforma que vai reunir os dados de saúde dos utilizadores





Chamada simplesmente de Android L, a atualização da plataforma tem a intenção de quebrar barreiras e oferecer experiências que fogem dos limites de tablets e smartphones, também incorporando páginas da internet e experiências oferecidas por desktops(portáteis) tradicionais. Para conquistar esse objetivo, a empresa criou nada menos que 5 mil APIs novas que vão ajudar desenvolvedores a repensar a maneira como um sistema operacional funciona.

Material design: filosofia que integra diferentes plataformas

Usando cores chamativas, a nova interface Material Design usa inspiração em materiais como papel e tinta para possibilitar a criação de uma experiência integrada que abrange diferentes meios de interação. Adotando um visual limpo e simples, a novidade brinca com a profundidade de pixels, adotando recursos que ajudam a dar profundidade para os elementos mostrados pelos aparelhos que adotam o Android L.
A Google segue uma filosofia de design que permite que elementos se expandam e se transformem de forma inteligente. Além disso, a companhia tornou mais rápida e inteligente a integração entre elementos pertencentes a diferentes aplicativos — softwares construídos com base na nova versão da plataforma vão poder conversar entre si de maneira inédita, bastando ao usuário arrastar itens de uma janela para outra para que esse processo ocorra.
Para tornar suas criações ainda mais atrativas e interativas, desenvolvedores agora podem “brincar” com o valor de elevação de um elemento, trabalhando com sombras reais e fontes de luz dinâmicas. Outra novidade fica por conta da inclusão de uma gama mais variada de animações, que podem ser acionadas a partir de qualquer tela, sejam elas pertencentes ou não a algum aplicativo.
Um dos pontos destacados pela empresa durante a apresentação é o fato de que todas as experiências construídas com base no Material Design são capazes de rodar a 60 quadros por segundo constantes — algo que não seria possível realizar em 2013. Segundo a Google, a nova interface está recheada de pequenos elementos subtis que, na prática, fazem uma grande diferença para o usuário.
Para obter uma experiência integrada entre o Android L e páginas da internet, a empresa desenvolveu a biblioteca de interfaces Polymer. Além disso, a companhia passou a disponibilizar em seu espaço de desenvolvedores novos “guias de boas maneiras” que ajudam a criar a visão unificada sonhada por ela — material que já está disponível no site Google.com/design.

O maior lançamento da história do Android

Prometendo oferecer mudanças em praticamente todos os aspectos que tornaram a plataforma um sucesso, o Android L conta com novos widgets, animações e elementos tridimensionais que prometem oferecer uma experiência única aos desenvolvedores interessados.
Para exemplificar como essas novidades se aplicam na prática, a companhia mostrou relances do novo discador do sistema operacional. Adotando cores vibrantes e diversas sombras, o recurso permite destacar facilmente o histórico de ligações ou realizar chamadas — além disso, a interface modificada permite o acesso fácil a qualquer elemento e oculta de forma dinâmica itens que não contribuem para a tarefa que o usuário está realizando.
A Google também exibiu um sistema de notificações aprimorados, que aproveita o espaço disponível na tela de bloqueio para mostrar mensagens de email, textos SMS, ligações perdidas e outros itens. Qualquer uma dessas opções pode ser dispensada com um simples movimento do dedo, e um toque sobre um aviso específico faz com que ele seja aberto rapidamente no aplicativo correspondente.
Outras novidades ficam por conta do “Heads Up Notifications”, sistema interativo que surge quando você está usando algum aplicativo e pelo novo conceito de destravamento inteligente — a partir de elementos como aparelhos com conexão Bluetooth, comandos de voz e localizações específicas, o sistema dispensa o usuário de inserir um código PIN para poder acessar o que seu gadget tem a oferecer.

Nova maneira de pensar a web

Ciente de que o número de usuários ativos do Chrome que usam plataformas móveis só aumenta — atualmente, 300 milhões de pessoas usam constantemente o navegador através do Android —, a Google decidiu aumentar a integração entre seu sistema e a internet. Através da biblioteca Polymer, a empresa permite a criação de páginas que compartilham as mesmas animações, visual e organização apresentadas pelo Android L.
A empresa também repensou seu sistema multitarefas, que agora permite o acesso direto a sites de internet a partir da aba “recentes” do sistema operacional — o que garante a transição mais rápida entre aplicativos e conteúdos online. Outra novidade fica por conta da possibilidade de que o mesmo software ocupe múltiplos espaços nessa área, cada um deles responsável por permitir o acesso a uma função específica.
O Android L também muda a maneira como o sistema trabalha com links, que agora têm acesso direto a aplicativos instalados em seu smartphone ou tablet — recurso que será disponibilizado a todos os desenvolvedores interessados. Além disso, agora é possível ter acesso rápido a conteúdos públicos disponibilizados em sua conta na rede Google+ e uma API integrada faz com que o sistema registre os apps você utilizou para realizar tarefas no passado.

Desempenho ainda melhor

Construído para oferecer uma experiência realmente multiplataforma, o Android L é compatível com as arquiteturas ARM, x86 e MIPs e pode trabalhar com sistemas de 64 bits. O novo runtime adotado pela plataforma (conhecido como ART) adota ferramentas aprimoradas de detecção e eliminação de lixo e um novo sistema de alocação de memória para aprimorar o desempenho de aparelhos e reduzir as pausas de execução testemunhadas pelos usuários.
Através do “Android Extension Pack”, desenvolvido em parceria com a NVIDIA, Qualcomm, ARM e Imagination Technologies, a novidade também garante um desempenho gráfico capaz de competir com PCs de alto desempenho. Para isso, são adotadas técnicas especializadas de tesselação, shaders de geometria e computação e compressão ASTC de texturas.
Para demonstrar o potencial oferecido pelo novo sistema em parceria com tablets e smartphones de alto desempenho, a Google exibiu uma pequena demonstração criada em parceria com a NVIDIA. Construído com base na Unreal Engine, o pequeno vídeo mostrou personagens com um nível de detalhes há pouco tempo impensável em uma plataforma mobile sendo animados em tempo real de maneira bastante fluida.

Consumo energético não foi ignorado

Ciente de que o consumo energético é uma das maiores preocupações de donos de aparelhos mobile, a Google anunciou o Project Volta, recurso integrado ao Android L. Com o objetivo de aprimorar a maneira como subsistemas lidam com a bateria de aparelhos, a novidade incluiu a ferramenta de medição Battery Historian, que faz um relatório completo da maneira como um smartphone ou tablet lida com a carga disponível.
A empresa também desenvolveu a Job Scheduler API, que permite aos desenvolvedores um grau de controle inédito sobre a maneira como seus aplicativos lidam com recursos do sistema — incluindo o uso do rádio integrado. Para completar, foi incluído um novo modo de economia de bateria que pode ser acessado de forma manual ou configurado para ser acionado automaticamente dependendo da condição de seu gadget. Segundo a empresa, a solução garante até 90 minutos a mais de conversação em aparelhos Nexus 5 usados em testes internos.

Google Play aprimorado

Para acompanhar o lançamento da nova atualização, a Google também anunciou algumas mudanças na maneira como o Google Play se funciona. Segundo a companhia, o sistema que garante uma nova versão do sistema do serviço a cada 6 semanas vai ser usado para distribuir novas atualizações de segurança de forma automática ao Android L.
Além disso, serão adicionados novos controles de privacidade e experiências se aproveitam da conexão entre gadgets com características diferentes, que prometem estar cientes ao contexto que o usuário utiliza cada uma das opções que tem à sua disposição. Para completar, o sistema deve adicionar um suporte a uma gama ainda maior de comandos de voz, tudo isso tomando como base o que é oferecido no universo mobile.

Somente o começo

Segundo a Google, o que foi apresentado durante o I/O 2014 somente “arranha a superfície” do que o Android L vai oferecer — reforçando a alegação de que esse é o maior lançamento da história do sistema operacional. O código incompleto da nova versão deve ser disponibilizada para desenvolvedores ainda nesta quinta-feira (25), o que vai dar a eles a oportunidade de iniciar a criação de novos aplicativos já adaptados ás novidades preparadas pela empresa.
A versão finalizada da atualização deve ser disponibilizada ao público durante o outono do hemisfério norte — estação que se inicia no dia 22 de setembro e vai até 21 de dezembro. Até lá, a expectativa é a de que a companhia divulgue ainda mais informações sobre sua nova plataforma, incluindo seu nome oficial (Lollipop e Liquorice são algumas das opções cogitadas) e, provavelmente, seu número específico — embora restem poucas dúvidas de que este realmente se trata do aguardado Android 5.0.

Próximo Android pode dobrar o desempenho de aplicativos

Ocorreu hoje a Google I/O 2014, que é a conferência preparada pela Google para mostrar aos desenvolvedores todas as novidades que vão ser vistas nas próximas versões de seus sistemas. E um dos protagonistas do evento foi o Android Run Time (ART), que será a máquina virtual presente na próxima versão do Android.  O motivo para isso está na performance prometida, pois a desenvolvedora afirma que ele pode dobrar o desempenho dos aplicativos.
Isso mesmo! A Google afirma que os softwares existentes hoje podem ficar duas vezes mais potentes com o ART — atualmente o Android utiliza a virtualização Dalvik .Além de mudar os métodos de compilação dos aplicativos, há também outras novidades que podem chegar para tornar o sistema operacional mais leve e poderosos para os consumidores.
O Android “L” (nome ainda não revelado) equipado com o ART suporta processadores com arquiteturas ARM, x86-64 e também MIPS64, garantindo uma excelente abrangência. Tudo isso em conjunto deve fazer com que os desenvolvedores encontrem formas de deixar seus aplicativos muito mais rápidos. Vale dizer que os códigos necessários para utilizar o ART serão distribuídos sem custo para os desenvolvedores.

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