quarta-feira, 9 de abril de 2014



Os Pontos nos jotas são daqueles artefactos da língua portuguesa que muitas dores de cabeça me causaram durante a escola.

Neste caso são apenas uma pequena brincadeira com o Português, numa tentativa de arranjar um título semi-humorístico para este tipo de artigos.








Começando pelo principio, a primeira vez que joguei Fallout 2 foi em 1998, vinha incluído como oferta numa revista cujo nome já não me recordo. O que me recordo foi dos dias a fio que passei a jogar Fallout 2 durante as Férias de Natal desse ano. Desde que acordava até à hora de deitar, mesmo com a minha limitada compreensão da língua Inglesa na altura, foi um jogo que me cativou e deslumbrou.

Para os nosso leitores mais novos, 1998 foi também o ano do Panzer Dragoon Saga na Saturn e do Resident Evil 2 para a primeira iteração da PlayStation.

No entanto, os “óculos” que a nostalgia cria na nossa cabeça nem sempre nos dão uma ideia objetiva de um jogo. E foi com intenção de provar a mim próprio, de uma vez por todas, se o que o primeiro lugar na minha lista de jogos favoritos de todos os tempos era ou não o resultado de nostalgia que decidi jogar novamente Fallout 2 em 2014. A primeira vez que instalei o Fallout 2 foi com o CD no Windows 98, desta vez utilizei o GOG.com e instalei-o através do WINE no Korora 20. (Sim, eu sou adepto incondicional de Linux.)

A primeira coisa que me aconteceu neste último “playthrough” foi um arrepio quando ouvi o Ron Perlman a narrar as famosas palavras que dão início todos os Fallouts, “War, war never changes”.





Depois veio o momento de criar o meu personagem e em seguida, o começar do jogo propriamente dito. Valha-me nossa senhora! Eu lembrava-me que os gráficos eram aquele 2.5D isométrico, à lá Diablo, mas não fazia ideia de serem de tão baixa resolução.

Duas ou três pesquisas no Google levaram-me a descobrir que a resolução do Fallout 2 eram uns magníficos 640×480 com 8 bits de
cor. Pois… lá estão os tais “óculos” que a nostalgia nos dá.

Depois do primeiro embate com a realidade se ter dissipado, o jogo era exatamente como me lembrava. Desta vez descobri muitas mais nuances na narrativa e no diálogo dos NPCs, do que anteriormente. A Black Isle, que na altura era composta por muitos dos atuais membros da Obsidian Entertainment, conseguiu criar uma história que mesmo passados 16 anos é muito boa!

Outra coisa que me surpreendeu foi a música. O senhor Mark Morgan está, na minha opinião, de parabéns pelo trabalho que fez no Fallout 2. De Arroyo até à plataforma petrolífera onde o epílogo de desenrola, a música do jogo transmite a atmosfera perfeita seja em que situação for.

Tendo mais uma vez terminado o jogo com o meu personagem pistoleiro fala-barato, posso dizer de cabeça erguida e sem qualquer sombra de dúvida que sim! O Fallout 2 é o meu jogo preferido de todos os tempos, incontestavelmente.

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