quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Samsung é acusada de alterar os resultados dos testes de desempenho do Galaxy S4. Segundo o site Anandtech, o gadget apresenta níveis de performance alterados quando posto à prova em aplicações de benchmark de dispositivos Android. O caso é notado principalmente nos aparelhos com o processador octa-core Exynos 5 Octa, e estaria sendo usado para promover o smartphone.

Há uma diferença, no entanto, em relação à questão da GPU: o processador pode, de faot, chegar a esta frequência durante a utilização regular do aparelho. A maior polêmica, entretanto, diz respeito ao clock da GPU, que não é "turbinado" em nenhum aplicativo que não os de testes de benchmark.
Para averiguar a questão, o AnandTech achou no código de desempenho do celular uma linha chamada “BenchmarkBooster”. Nesta fração do código, há diversas referências a um suposto modo de melhorias, justamente para quando programas como o Quadrant, o Benchmark Pi e o AnTuTu forem acionados no smartphone.
(UPDATE) Samsung rebate: "não tinhamos intenção de melhorar os resultados"
De acordo com uma investigação do site AnandTech, o processador do Galaxy S4 apresenta um desempenho melhor do que o normal, comparado às tarefas do dia a dia. A alteração seria uma espécie de overclock para tornar a placa gráfica ainda mais poderosa quando executada em aplicativos como o GLBenchmark, o AnTuTu e o Quadrant - famosos apps de teste de desempenho.
Reconhecendo o uso desses aplicativos, o Galaxy S4 rodaria a 533 MHz, conseguindo um desempenho muito melhor do que em qualquer outro programa. Quando o S4 executa um aplicativo ou game comum, entretanto, a GPU trabalha, no máximo, a 480 MHz. De acordo com o estudo do AnandTech, a melhoria que pode ser garantida com esta alteração de frequência é de quase 11%. O curioso desta acusação é que o overclock é notado no app GLBenchmark 2.5.1, mas não em sua versão mais recente, a 2.7.0 (agora, também, com outro nome: GFXBench).
Além da melhoria na GPU, outra “fraude” é notada no desempenho do CPU, tanto nos modelos equipados com processador Exynos quanto nos modelos com Snapdragon (modelo octa-core e com 4G, respectivamente). Nos testes, o comportamento do processador é “travado” em seu máximo, ao invés de variar, como acontece normalmente.
Em seu blog oficial, a Samsung respondeu às acusações, explicando que "as frequências máximas da GPU do Galaxy S4 são variáveis para proporcionar uma experiência ideal aos nossos clientes, e não tinham a intenção de melhorar os resultados de benchmarks."
Segundo a fabricante, "em condições normais, o Galaxy S4 foi projetado para permitir que a GPU atue na frequência máxima de 533MHz. No entanto, a frequência máxima é reduzida para 480MHz em determinados aplicativos de jogos que possam causar uma sobrecarga, quando usados ​​por períodos prolongados em tela cheia. Por outro lado, a frequência máxima de 533MHz da GPU é aplicável na execução de aplicações que são normalmente utilizados em tela cheia, como o S Browser, a Galeria, a Câmera, o Video Player e determinadas aplicações de benchmarking, que também exigem um desempenho considerável.
Polémica abre debate sobre veracidade do números
Com esta polémica, muitos especialistas começaram a duvidar da legitimidade destas aplicações. Além disso, cogita-se a possibilidade de a Samsung não ser a única fabricante a fazer isso para promover seus smartphones.

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