- Back to Home »
- 2020 , autónomos , carros , continental , techonlline , tecnologia simples »
- Continental espera carros autónomos em 2020
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
A fabricante alemã de pneus estima que em 2016 já haja carros parcialmente autónomos a circular. Em 2020 é que teremos veículos completamente autónomos.
A Continental já investiu mais de 130 milhões de dólares em tecnologias para carros autónomos. A empresa conta já com 1300 investigadores a trabalharem em tecnologias que possam assistir os condutores e até, em 2020, substitui-los completamente.
As primeiras iniciativas surgiram em 2007, em concursos apoiados pela DARPA. Agora, a Continental tem licenças para explorar estas tecnologias no estado norte-americano do Nevada. Segundo o porta-voz da empresa, Vincent Charles, já foram percorridas mais de 15 mil milhas nestes ensaios e sem qualquer acidente.
A BMW e a General Motors têm estimativas semelhantes e calculam que em 2020 tenham os seus primeiros veículos autónomos preparados. A Google, por sua vez, parece estar mais adiantada e também está a testar os seus carros no estado do Nevada. Há rumores de que a Continental possa estar envolvida nestes testes e que ambas as empresas possam mostrar novidades no Salão Automóvel de Frankfurt, em setembro. Este modelo teria também a participação da IBM. Por outro lado, há parcerias já conhecidas entre a Continental, a Cisco Systems e a BMW que também podem estar a dar frutos em breve.
A Continental divide os carros autónomos em três categorias, conforme a sua capacidade de funcionarem sozinhos. Um sistema parcialmente automático, onde o condutor ainda tem de estar presente e atento em todas as circunstâncias; sistemas altamente automáticos, onde o carro pode conduzir-se sozinho e o condutor consegue ver o email, ler um livro ou abstrair-se da condução completamente, mas onde ainda há um recurso em que pode voltar a tomar o controlo do carro. O último estágio, por fim, é o do carro completamente autómato, onde o utilizador pode deixar integralmente as decisões para o sistema.
Estes veículos orientam-se por lidar, um sistema de radar baseado em lasers, interpretam os dados das redondezas e conseguem comunicar com outros veículos e com a Internet, de forma automática.