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- Para AMD, podemos estar perto dos computadores dos filmes
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Segundo executivo da empresa, as tecnologias atuais caminham rapidamente na direção de sistemas como os vistos nos filmes.
Durante evento realizado nesta quarta-feira (14), o vice-presidente e CTO da AMD, Mark Papermaster, afirmou que tecnologias como os computadores holográficos e inteligencias artificiais com reconhecimento de voz perfeito não são mais apenas fantasias. Embora os dispositivos atuais não se comparem ao que é visto no longa, o executivo afirmou acreditar que tais possibilidades não estão em um futuro tão distante quanto a maioria deve imaginar.
Segundo o representante da empresa, o processo de criação dessas tecnologias seria o terceiro estágio de uma evolução que já está em andamento. A primeira etapa, que vivemos atualmente, envolve a interação por meio de gestos e voz, mas com utilização de equipamentos específicos, como óculos ou outros aparatos que permitam a visualização de realidade aumentada.
Já a segunda fase do avanço envolveria o aprimoramento das tecnologias de reconhecimento de gestos e de comandos de voz, associado à crescente presença de aparatos inteligentes constantemente ligados à internet, que espontaneamente oferecem informações e fazem sugestões espontâneas que julguem interessantes para cada pessoa. Isso daria origem a uma interface de uso “natural”, sem a necessidade de dispositivos específicos para a interação.
Computação para todo lado
Para Papermaster, o desenvolvimento dessas tecnologias está profundamente atrelado ao que ele chama de “Surround Computing Era” (algo como “Era da Computação Envolvente”), na qual dispositivos inteligentes constantemente ligados à nuvem serão predominantes na vida cotidiana. Por esse motivo, tanto os dispositivos portáteis quanto os servidores necessitarão de cada vez mais capacidade de processamento local.
(Fonte da imagem: Reprodução/AMD Developer Central)
Segundo a AMD, a melhor solução para essa crescente demanda por capacidade é a implementação da Arquitetura de Sistema Heterogénea (HSA, na sigla em inglês), que une CPU e GPU em apenas um elemento. Dispositivos construídos com a nova técnica alcançam uma performance até 2,3 vezes maior do que aqueles que possuem os dois tipos de processadores separados.