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- Samsung Galaxy Tab S - análise ao melhor tablet da marca
domingo, 14 de setembro de 2014
Se uma empresa pede 500 euros por um dispositivo móvel, o mínimo que deve assegurar aos consumidores é um desempenho irrepreensível. E o Galaxy Tab S da Samsung tem um problema de otimização. Em tudo o resto é brilhante – saiba porquê.
Este pode parecer um início de texto duro para com a Samsung, mas a verdade é que isto acaba por ser um eco da opinião de milhares de consumidores. A Samsung faz excelentes dispositivos, apenas não os consegue fazer funcionar da maneira desejada.
Apesar do tablet Galaxy Tab S não ser o exemplo mais gritante desta tendência, é mais um exemplo de como rapidamente os utilizadores ficam a pensar se o dinheiro investido – 500 euros no caso deste tablet – foi um ato precipitado e de soberba tecnológica.
Da experiência que o TeK teve com o equipamento, só há uma falha a apontar ao dispositivo e é a falta de otimização que existe entre hardware e software. O interface de utilizador da Samsung melhorou bastante ao longo dos últimos anos, mas continua a ser uma das principais falhas do fabricante ao nível de smartphones e tablets.
Traduzindo isto para exemplos concretos, aquilo que notámos mais do que uma vez é que o tablet não é rápido nem responsivo o suficiente ao nível da velocidade de processamento, pelo menos de acordo com o tipo de equipamento que é. A própria transição entre o ambiente de trabalho e o ambiente de widgets por vezes não é feito de forma suave e sem engasgos.
Abandonar uma aplicação para abrir outra também é por vezes uma tarefa demasiado lenta – claro que não são dez segundos, mas num equipamentos com estas especificações pede-se fluidez. E os consumidores devem saber os pequenos “nervos” que podem surgir com a utilização diária.
O Galaxy Tab S tem a interessante mais-valia de permitir executar duas aplicações em simultâneo. Mas por exemplo, ficamos vários segundos à espera que o YouTube fosse capaz de “acordar” ao lado do navegador Chrome. E estes não são casos isolados, são casos que vão acontecendo.
Sem dúvida alguma que se o Galaxy Tab fosse casa de uma versão “pura” do Android ou se tivesse sido trabalhado por outras fabricantes ao nível do interface, então possivelmente teríamos aqui o verdadeiro iPad-Killer, um tablet que facilmente seduziria os consumidores que querem fazer um investimento nesta área e nesta linha de preço.
Isto porque ao nível do hardware o Galaxy Tab S é o melhor tablet da Samsung até à data e é um grande candidato a melhor tablet Android da atualidade. Só o primeiro impacto com o equipamento é positivo o suficiente para criar uma primeira positiva.
O ecrã grande, de alta resolução – 2.560x1.600 píxeis – as cores vivas da tecnologia Super AMOLED usada e a definição dos elementos que surgem na tela, seja um vídeo ou um texto, são sem sombra de dúvida o grande convite de entrada para este equipamento.
E ao contrário daquilo que acontece nos smartphones – onde a duração da bateria deveria ser mais importante que a concentração de píxeis do ecrã -, nos tablets os ecrãs são os elementos fulcrais. Basta a um tablet não ter um ecrã bom para não ser um bom tablet. Tudo o que se faz maioritariamente nestes equipamentos – navegar na Web, ler livros, jogar, consumir conteúdos multimédia – pede um ecrã à altura e o do Galaxy Tab S cumpre na perfeição.
Depois a construção do equipamento também está muito bem conseguida. Neste formato de grandes dimensões nem a parte traseira em plástico é considerada pelo TeK como uma "menos valia", isto porque todo o dispositivo transmite a sensação de qualidade e de elegância que é esperado de um tablet do género. A rugosidade do painel traseiro acaba por ser um elemento importante para quem quer segurar um tablet de grande dimensão em segurança.
E apesar do tamanho generoso, o Galaxy Tab S é leve, é fino e não cansa os braços dos utilizadores.
Poder de processamento também não falta - dois chips de quatro núcleos. Qualquer aplicação e qualquer jogo foram executados sem problemas – mas claro com alguns “atrasos” durante os arranques.
Mas de todas as características a que mais surpreendeu foi a qualidade de som. Notou-se um esforço da Samsung para crescer nesta vertente e o Galaxy Tab S reproduz som alto, definido e com um corpo agradável – os agudos são bem reproduzidos, ao contrário da maior parte da concorrência, e logo aí leva vantagem.
E se estas características funcionam bem no conforto lá de casa, imagine como pode funcionar a favor de algumas empresas – na apresentação de informações a clientes por exemplo. No segmento empresarial o Galaxy Tab S parece ser uma aposta ainda mais acertada.
Apesar do tablet Galaxy Tab S não ser o exemplo mais gritante desta tendência, é mais um exemplo de como rapidamente os utilizadores ficam a pensar se o dinheiro investido – 500 euros no caso deste tablet – foi um ato precipitado e de soberba tecnológica.
Da experiência que o TeK teve com o equipamento, só há uma falha a apontar ao dispositivo e é a falta de otimização que existe entre hardware e software. O interface de utilizador da Samsung melhorou bastante ao longo dos últimos anos, mas continua a ser uma das principais falhas do fabricante ao nível de smartphones e tablets.
Traduzindo isto para exemplos concretos, aquilo que notámos mais do que uma vez é que o tablet não é rápido nem responsivo o suficiente ao nível da velocidade de processamento, pelo menos de acordo com o tipo de equipamento que é. A própria transição entre o ambiente de trabalho e o ambiente de widgets por vezes não é feito de forma suave e sem engasgos.
Abandonar uma aplicação para abrir outra também é por vezes uma tarefa demasiado lenta – claro que não são dez segundos, mas num equipamentos com estas especificações pede-se fluidez. E os consumidores devem saber os pequenos “nervos” que podem surgir com a utilização diária.
O Galaxy Tab S tem a interessante mais-valia de permitir executar duas aplicações em simultâneo. Mas por exemplo, ficamos vários segundos à espera que o YouTube fosse capaz de “acordar” ao lado do navegador Chrome. E estes não são casos isolados, são casos que vão acontecendo.
Sem dúvida alguma que se o Galaxy Tab fosse casa de uma versão “pura” do Android ou se tivesse sido trabalhado por outras fabricantes ao nível do interface, então possivelmente teríamos aqui o verdadeiro iPad-Killer, um tablet que facilmente seduziria os consumidores que querem fazer um investimento nesta área e nesta linha de preço.
Isto porque ao nível do hardware o Galaxy Tab S é o melhor tablet da Samsung até à data e é um grande candidato a melhor tablet Android da atualidade. Só o primeiro impacto com o equipamento é positivo o suficiente para criar uma primeira positiva.
O ecrã grande, de alta resolução – 2.560x1.600 píxeis – as cores vivas da tecnologia Super AMOLED usada e a definição dos elementos que surgem na tela, seja um vídeo ou um texto, são sem sombra de dúvida o grande convite de entrada para este equipamento.
E ao contrário daquilo que acontece nos smartphones – onde a duração da bateria deveria ser mais importante que a concentração de píxeis do ecrã -, nos tablets os ecrãs são os elementos fulcrais. Basta a um tablet não ter um ecrã bom para não ser um bom tablet. Tudo o que se faz maioritariamente nestes equipamentos – navegar na Web, ler livros, jogar, consumir conteúdos multimédia – pede um ecrã à altura e o do Galaxy Tab S cumpre na perfeição.
Depois a construção do equipamento também está muito bem conseguida. Neste formato de grandes dimensões nem a parte traseira em plástico é considerada pelo TeK como uma "menos valia", isto porque todo o dispositivo transmite a sensação de qualidade e de elegância que é esperado de um tablet do género. A rugosidade do painel traseiro acaba por ser um elemento importante para quem quer segurar um tablet de grande dimensão em segurança.
E apesar do tamanho generoso, o Galaxy Tab S é leve, é fino e não cansa os braços dos utilizadores.
Poder de processamento também não falta - dois chips de quatro núcleos. Qualquer aplicação e qualquer jogo foram executados sem problemas – mas claro com alguns “atrasos” durante os arranques.
Mas de todas as características a que mais surpreendeu foi a qualidade de som. Notou-se um esforço da Samsung para crescer nesta vertente e o Galaxy Tab S reproduz som alto, definido e com um corpo agradável – os agudos são bem reproduzidos, ao contrário da maior parte da concorrência, e logo aí leva vantagem.
E se estas características funcionam bem no conforto lá de casa, imagine como pode funcionar a favor de algumas empresas – na apresentação de informações a clientes por exemplo. No segmento empresarial o Galaxy Tab S parece ser uma aposta ainda mais acertada.
Um outro atrativo para as empresas pode ser o leitor de impressões digitais que está incorporado no botão frontal do tablet. A leitura nem sempre é correta, mas aqui a culpa foi mais da parte do utilizador que ou passava o dedo demasiado rápido ou ligeiramente desviado. Surpreendeu por exemplo que com o dedo bastante humedecido – depois de lavar a loiça por exemplo – conseguia na mesma reconhecer a impressão digital. E no total consegue reconhecer até oito, um número bastante razoável.
Então depois do sermão inicial e dos elogios que se seguiram em que é que ficamos: o Galaxy Tab S é ou não um bom investimento?
O ecrã sozinho quase que conseguiria responder à pergunta – sim, é um investimento bem feito. É um dispositivo móvel que apresenta qualidade em toda a linha e os defeitos apontados no início do texto não vão incomodar a maioria dos utilizadores.
Se estão à procura daquele equipamento que possa dar folga ao computador lá de casa e que até se torna mais prático nas tarefas básicas do dia a dia ligadas à tecnologia, este é um dispositivo que devem considerar seriamente. Além da versão de 10,5 polegadas existe uma de 8,4 polegadas.
Mas de facto a Samsung precisa de fazer um esforço adicional para entregar uma experiência fluída pois é isso o que este tablet merece e acima de tudo, é isso que os utilizadores merecem e precisam.
E se a Samsung algum dia almeja ver escrito na imprensa “este é o melhor tablet de todos”, então o problema da otimização deve saltar imediatamente para o topo das prioridades dos engenheiros da empresa.