quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


A tecnológica espanhola aposta em processadores de 64-Bits e na nova versão do Android para continuar a lutar no segmento de média gama.


A BQ tem novidades para o mercado português que traduzem-se em três modelos de smartphones. A empresa estreia uma nova linha de dispositivos, a Aquaris M, que além de trazer o Android Lollipop, promete um melhor desempenho. A diferença entre os equipamentos ao nível das especificações não é grande e está sobretudo concentrada no tamanho do ecrã que varia entre as 4,5 e as 5,5 polegadas.

Um dos elementos mais importantes, o preço dos dispositivos, ainda não é conhecido pois ainda não está fechado, como explicou o porta-voz da tecnológica, Rodrigo del Prado. Mas o executivo adiantou no entanto que o valor deverá ser semelhante aos que a BQ já pratica atualmente na gama Aquaris E.

Quanto aos novos dispositivos, o Aquaris M 4.5 destaca-se pelo processador MediaTek de quatro núcleos em arquitetura de 64-Bits, enquanto os modelos Aquaris M5 e M5.5 vêm com processadores Snapdragon de oito núcleos e também a 64-bits. Enquanto o modelo mais pequeno tem um ecrã com uma resolução de 960x540 píxeis, os modelos maiores apresentam ecrãs Full HD.

Outro aspeto transversal aos smartphones é o suporte de dois cartões SIM e também para redes 4G.

















Nova linha BQ Aquaris M


Relativamente aos equipamentos que já tem no mercado, as diferenças estão na aposta em sensores fotográficos de cinco megapixeis na parte frontal dos equipamentos, acompanhando assim a tendência das selfies. O design dos novos Aquaris M foi revisto - e não totalmente transformado - apresentando acima de tudo um aspeto mais compacto e com uma traseira num material mais "aveludado".

Estes novos equipamentos são a estratégia da BQ para continuar a lutar no segmento de média gama, aquele que tem conhecido mais concorrência: tanto de fabricantes recentes, como a Wiko, como de nomes mais conhecidos dos utilizadores, como a Motorola.

Em conversa com o TeK, Rodrigo del Prado voltou a assumir o compromisso da empresa em desenvolver os melhores equipamentos à luz da relação qualidade-preço, não se preocupando tanto com o que a concorrência tem apresentado.

Confrontado com a ideia de que o mercado de média gama está a ficar muito concorrido, o diretor-geral da tecnológica espanhola desvalorizou dizendo que todos os mercados são concorridos, incluindo o dos smartphones de gama alta.

Apesar da desvalorização deste facto, Rodrigo del Prado admite que marcas como a Motorola têm mais margem de manobra pois têm grandes gigantes tecnológicos por trás - primeiro a Google e agora a Lenovo. O executivo lembrou, por exemplo, que a BQ precisa de ganhar dinheiro em cada equipamento que vende, não se podendo dar ao luxo de apostar numa estratégia onde os dispositivos não têm retorno direto.

Relativamente ao mercado português, o executivo da empresa espanhola disse que as vendas em 2014 cresceram, o que ajudou a contribuir para o resultado de 204 milhões de euros em receitas conseguidas a nível mundial. Em comparação, a BQ no ano de 2010 tinha uma faturação a rondar os 3,8 milhões de euros.

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