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MIT cria nova tecnologia que permite ver pessoas através das paredes

O medo da invasão aos dados privados é cada vez maior. O sentimento “eu não tenho nada a esconder” é pura utopia, pois ninguém gosta de ver a sua vida exposta em praça pública.
Agora imagine o que será conviver com a tecnologia que permite identificar pessoas mesmo estando entre muros, dentro de uma casa? O MIT já tem essa tecnologia!
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RF-Capture “vê” através da parede de sua casa

Se tudo correr conforme o previsto, o MIT irá lançar um produto para ser comercializado já em 2016 que, através das paredes, permite captar as reflexões de ondas do corpo humano para reproduzir a sua forma. A tecnologia permite mesmo distinguir duas, lado a lado, e notar que estas se movimentam.
Agora já começa a ficar desconfortável, verdade? Pois bem, imagine que está alguém de fora de sua casa e sabe o que está a fazer dentro de portas, sabe onde está, quantas pessoas estão dentro de casa e onde essas pessoas estão, tudo sem sensores ou qualquer câmara dentro dos seus cómodos.

Onde pode ser usado o RF-Capture?

Os investigadores do MIT, mais concretamente uma equipa do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciências da Computação, têm um vasto leque de possíveis cenários para aplicar esta tecnologia. No dia-a-dia pode ser usado para aplicar ao segmento dos jogos, à segurança, à ajuda médica de emergência até a outros cenários mais tecnológicos e mesmo cinematográficos.
No exemplo do cinema, actualmente, a indústria dos filmes para captar o movimento dos actores têm de usar marcadores e estes movem-se numa sala cheia de câmaras. Com um novo dispositivo RF-Capture, os actores poderiam ser rastreados mesmo se estes estivessem atrás de uma parede.
Numa casa inteligente, os sistemas poderiam ajustar o aquecimento, a iluminação e outras características de habitabilidade baseando-se na posição dentro de portas onde se encontram as pessoas, porque as poderia seguir através das paredes. No que toca à saúde e bem-estar, com este sistema, acoplando uma linha de emergência, poderiam ser accionados os meios de socorro quando uma pessoa caísse ou estivesse inconsciente, alertando os familiares, inclusive.
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São muitos os cenários mas os investigadores já colocaram esta tecnologia em funcionamento, criaram para isso uma spinoff e lançaram um produto. O Emerald é um sistema que tem como objectivo detectar, prever e prevenir as quedas entre os idosos. Esta inovadora ideia e o seu sistema altamente tecnológico foram apresentados em Agosto passado ao presidente dos EUA, Barack Obama, durante o Dia da Demonstração, num fórum de inovação acolhido na Casa Branca.

Como funciona o sistema RF-Capture?

O sistema RF-Capture emite um sinal rádio de baixa potência que atravessa as paredes e envolve o corpo no outro lado. Os reflexos são captados por um dispositivo que combina a informação dos múltiplos sinais reflectidos, juntando tudo numa peça só, peça essa que constrói a silhueta da pessoa.
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Claro que pode-lhe parecer mais uma tecnologia sinistra que algo útil. Claro que poderá ser usado pelos criminosos que poderão determinar se alguém se encontra dentro de uma habitação podendo escolher a melhor altura para a assaltar, claro que pode ser usada pela polícia para saber se determinados elementos que estão a ser seguidos se encontram em sítios que não podem ou não deviam… mas isso tudo faz parte da evolução tecnológica, onde ainda há muitos “ses”.

A segurança é sem dúvida uma “pedra no sapato” desta tecnologia

Os próprios investigadores estão preocupados com o facto desta tecnologia poder cair em mãos erradas e para isso estão também a desenvolver bloqueadores que irão impedir que o sistema rastreia as pessoas se elas não quiserem, só podem ser com os seus próprios dispositivos. Outro aspecto que também tem de ser trabalhado é a própria regulamentação, deverá ficar bem definido quando pode ser utilizado o mecanismo mantendo sempre bem explicita a lei da privacidade.
Os responsáveis pelo projecto referem que o sistema RF-Capture precisa ainda de um ano para se desenvolver mas que sairá para o mercado antes do final de 2016.

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Será que foi encontrada vida extraterrestre?

Foi na constelação Cygnus que o telescópio Kepler mostrou algo extremamente invulgar. Os investigadores pensam ter encontrado infraestruturas construídas por extraterrestres!
O que levou estes astrónomos a acreditar que estariam a ver construções de população extraterrestre?
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O objectivo da missão Kepler era encontrar exoplanetas, no entanto, foi a cerca de 1481 anos-luz que visualizaram algo estranho.
As grandes alterações do brilho da estrela KIC 8462852 levaram a pensar que poderiam estar perante uma construção feita por alienígenas.
Apesar de serem muitas as especulações e ter recebido imensa atenção dos media de todo o mundo, os investigadores julgam que a explicação possa ser mais simples do que parece.
Estes astrónomos pensam então que a explicação fica apenas pelo facto de pedaços de cometas estarem a orbitar em voltar da estrela.
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No entanto, e apesar da justificação simples, mas ainda não confirmada, os média continuam a alimentar e a tentar sustentar a tese de que a emissão de luz pouco comum desta estrela é associada a extraterrestres inteligentes.
Este pedaço de céu, agora famoso, foi seguido durante anos. Já em 2009 teria passado por uma depressão e em 2011 e 2013 sofreu alguns mergulhos tendo um deles durado uma semana. Em algumas destas situações, o brilho diminuiu cerca de 20%.
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A estrela KIC 8462852 é cerca de 50% maior que o nosso Sol e, por isso, é fácil imaginarmos os apagões que ocorreram neste local.

NASA mostra imagens de Marte onde Matt Damon “esteve”



A agência espacial norte-americana continua a fazer o paralelo entre a ficção do filme “Perdido em Marte” e a realidade conhecida. Desta vez, mostra imagens de alguns dos locais do planeta vermelho onde Matt Damon “esteve”, na pele do astronauta Mark Watney, claro.





Num conjunto de imagens recolhidas pela HiRISE, a “câmara fotográfica” que equipa a sonda Mars Reconnaissance, a NASA indica onde o protagonista da mais recente obra cinematográfica de Ridley Scott construiu o seu “abrigo” Ares 3, bem como os diferentes locais de passagem.



Na verdade, todo o percurso do astronauta Mark Watney pode ser feito online, através de uma ferramenta disponibilizada pela NASA, uma espécie de mapa interativo#mce_temp_url# com os pontos determinantes de viagem assinalados. 

 

As coordenadas para os locais exatos para a recolha das imagens foram dadas por Andy Weir, autor do livro que deu origem ao filme.

Kepler-452b -NASA descobre um planeta semelhante com a Terra

A NASA anunciou há pouco uma descoberta fantástica. Depois de várias imagens captadas pelo telescópio Kepler, os astrónomos descobriram um planeta semelhante em tamanho à Terra, com a distância ideal de uma estrela maior, um sol, que poderá permitir a existência de água líquida e, por consequência, vida tal como a conhecemos.
Poderá ser o “primo mais velho da Terra” que se imaginava haver.
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A descoberta foi conseguida graças ao telescópio Kepler e o novo planeta já foi baptizado de Kepler-452b. Segundo informações da agência espacial norte-americana, o planeta fica a 1400 anos luz da Terra e situa-se na constelação Cygnus, no sistema Kepler. A sua órbita contempla uma estrela bem menor que o nosso Sol, tem metade da massa e do tamanho.
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Pelas características da estrela, trata-se de uma estrela anã vermelha, muito comuns na Via Láctea, são cerca de 70% deste tipo as estrelas existentes. O Kepler-452b, não está sozinho constelação Cygnus, existem outros quatro planetas em volta da mesma estrela, contudo são planetas muito quentes o que não possibilitaria a existência de vida, com as condições ideais que sabemos serem necessárias.
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Ainda não existem muitos dados sobre o Kepler-452b. Sabe-se que tem um tamanho idêntico ao nosso planeta Terra mas não há dados sobre a sua massa, composição ou tipo de atmosfera. Segundo a NASA, a duração da sua órbita em torno do seu “Sol”, leva cerca de 130 dias, o que lhe permite apenas receber um terço da energia que a Terra recebe do Sol. Isto diz-nos que em termos de luz é muito fraca, como se o pico do sol deles fosse igual ao nosso entardecer.
Portanto, não é um planeta gémeo, mas sim primo, isto nas palavras de Thomas Barclay, investigador envolvido no telescópio Kepler, o próprio afirma que “a temperatura do planeta depende muito do tipo de atmosfera que ele tem”.
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Vamos ver se já existe lá vida ou poderá ser um dia casa “de férias” dos terrestres!

Novas imagens mostram Plutão em alta definição e as suas luas pouco comuns



Os dias vão passando e à Terra continuam a chegar novas imagens enviadas pela sonda New Horizons. No mais recente “pacote” destacam-se aquelas que são as fotografias mais nítidas das luas Nix e Hydra.


Quando surgiu a primeira imagem em alta definição de Plutão, a melhor até à data, muitos ficaram surpreendidos pela mancha na parte inferior do planeta que se assemelha ao símbolo do coração. Mas uma nova fotografiadivulgada pela NASA revela que essa zona é composta por montanhas geladas.



O agrupamento de elevações terá uma altura máxima que rondará os 1.800 metros, mais pequeno que outro conjunto de montanhas já detetado no planeta anão. As novas descobertas voltam a apontar que a superfície de Plutão que está a ser analisada é recente, calculando-se que tenha cerca de 100 mil anos de existência.

Além do astro principal em si, a sonda New Horizons continua a enviar imagens dos satélites naturais de Plutão. As duas luas, Nix e Hydra, assemelham-se mais a dois asteroides do que a outras luas “típicas” dos planetas do Sistema Solar, como Europa e Calisto, de Júpiter.



Mas a fotografia completa da “família” Plutão só deverá ser conseguida em outubro, quando os investigadores da NASA receberem as imagens relativas às outras duas luas do planeta anão: Cérbero e Estige.

Em Ceres existem duas luzes que a NASA não consegue explicar


Os dois pontos de luz são visíveis na fotografia do planeta anão enviada pela sonda DawnFotografia © NASA


À medida que a sonda Dawn se aproxima, o planeta anão torna-se cada vez mais enigmático. Na última foto enviada, surgem dois pontos de luz que os cientistas não sabem identificar.


A sonda Dawn, em missão de descoberta ao planeta anão Ceres, está cada vez mais próxima do seu alvo. Mas, à medida que a distância diminui, aumenta o mistério em torno de Ceres, o maior objeto da cintura de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sua composição e características geológicas são desconhecidas e os cientistas da NASA esperam conseguir obter informações mais precisas quando a Dawn entrar em órbita de Ceres, no próximo dia 6 de março.

Mas, por agora, as fotografias enviadas pela sonda estão a intrigar os investigadores, que não conseguem perceber o que lhes tem sido dado a ver. A última imagem de Ceres, que foi capturada pela Dawn no dia 19 de fevereiro a cerca de 46 mil quilómetros de distância do planeta anão, mostra dois pontos brilhantes, um deles de maior dimensão, que os cientistas não são capazes de identificar.

Em comunicado divulgado pela NASA, o investigador responsável pela câmara da sonda, Andreas Nathues, explicou que "o ponto mais brilhante continua a ser demasiado pequeno para ser captado com alguma resolução, mas apesar do seu tamanho brilha mais do que qualquer outro objeto visível em Ceres. Isto é realmente inesperado e permanece um mistério para nós".

Inicialmente, a câmara da Dawn detetava apenas uma luz brilhante, surgindo depois um novo foco de luz, mais pequeno, bem ao lado do primeiro. Para Chris Russel, investigador principal para a missão da Dawn, este facto pode indicar que ambos os pontos têm origem vulcânica, mas é necessário esperar por imagens com melhor resolução que permitam confirmar - ou não - estas interpretações geológicas.
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Asteróide cruza a Terra na próxima semana

No próximo dia 26 de janeiro um asteroide cruza-se com a Terra. O 2004 BL86 será o maior corpo celeste a passar tão perto do planeta até 2027.

O asteróide conta 500 metros de diâmetro e passará a cerca de 1,2 milhões de quilómetros da Terra, quando atingir o ponto mais próximo do planeta. Esta será a sua passagem mais próxima da Terra nos próximos 200 anos.
A uma distância tão "próxima", o planeta Terra só voltará a contar com a passagem de outro asteróide em 2027, o 1999 AN10, que em 1947 cruzou o planeta a uma distância de 935 mil Km, a mais curta de sempre.

Os dados foram divulgados pela NASA que garante não haver qualquer risco do 2004 BL86 entrar em rota de colisão com a Terra. A passagem do asteróide é importante porque, pela distância, se revela uma boa oportunidade para recolher imagens e estudar este tipo de fenómeno. A dimensão é outra característica relevante no 2004 BL86 e que está a despertar a curiosidade de investigadores e curiosos.

A observação do fenómeno no hemisfério norte pode ser feita com o auxílio de binóculos potentes ou a partir de telescópios, mesmo que amadores.

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A causa do desaparecimento da sonda Beagle 2 por 11 anos já é conhecida


Criada no Reino Unido, a sonda espacial tinha como missão descobrir sinais de vida no planeta vermelho mas nunca se soube nada do seu paradeiro. Até hoje.


Foi hoje desvendado um dos grandes mistérios da história da Agência Especial Europeia (ESA na sigla em inglês). Com “aterragem” planeada para 25 de dezembro de 2003, a sonda Beagle 2 tinha como objetivo procurar sinais de vida em Marte. O seu desaparecimento acabaria por ser anunciado poucas semanas, visto que nunca enviou qualquer sinal de volta.

Até esta sexta-feira, 16 de janeiro, dia em que foi encontrada com a ajuda da NASA. A Beagle 2 foi finalmente descoberta no solo de Marte, 11 anos depois. A sonda foi produzida pela agência espacial britânica em apenas três anos e fazia parte da primeira missão da ESA rumo a Marte, mas nunca chegou a enviar sinais “de vida” para a Terra.

Desde o seu desaparecimento que a ESA utilizava as câmaras de uma sonda da NASA a orbitar em Marte para tentar descobrir o paradeiro da Beagle 2, que foi declarada como perdida dois meses após a sua suposta chegada ao planeta vermelho. O mistério ficou resolvido hoje, como confirmou o diretor executivo da agência espacial britânica.














Beagle 2


“A história da exploração espacial é marcada por sucessos e falhanços. Esta descoberta prova que a Beagle 2 foi um caso mais bem-sucedido que pensávamos e marca indubitavelmente um importante passo na descoberta de Marte por parte da agência europeia”, disse David Parker.

A razão para a falha no envio do sinal poderá estar nos painéis solares, já que as fotos captadas mostram apenas parte dos painéis instalados originalmente no Beagle. Como era necessária não parte, mas toda a energia inicialmente calculada, a sonda não conseguia “comunicar” com o planeta Terra, localizado a sensivelmente 92 milhões de quilómetros de Marte.

Collin Pillinger, um dos principais criadores do Beagle 2, nunca saberá o que aconteceu afinal com a sua sonda, dado que faleceu em maio do ano passado. Já o seu colega, Mark Sims, confessou que irá dormir mais descansado depois de “em todos os dias de Natal desde 2003”, se ter questionado sobre o desaparecimento. Os próximos planos da agência espacial para a exploração de Marte estão agendados para 2018.

Também em 2018 parte para Marte uma missão de exploração privada e que vai levar a bordo uma experiência feita por investigadores portugueses: as primeiras plantas em Marte podem ser de alunos da Universidade do Porto e do Minho.

NASA testa veículo espacial que vai levar humanos a Marte


O espaço profundo poderá ficar mais perto esta quinta-feira, dia 4 de dezembro, com o passo-chave que a NASA está a preparar: o lançamento da Orion num teste de voo bastante ousado.











Orion - Viagem de teste


A agência espacial norte-americana vai lançar a nave, concebida para transportar humanos até Marte, a uma distância de 5.793,64 quilómetros.

Os quilómetros feitos nesta viagem de testes vão permitir à Orion orbitar o planeta Terra duas vezes antes de reentrar na atmosfera e parar no Oceano Pacífico. Durante o percurso vai atingir velocidades de 32.000 quilómetros por hora e temperaturas na ordem dos 2.200ºC.

Como referência, diga-se que a nave não chegará perto da Lua, que fica a mais de 300 mil quilómetros, mas deixará para trás os limites alcançados pela Endeavour, o projeto anterior de veículos tripulados da NASA, em que se atingiu o máximo de 2.000 quilómetros de altitude.

Embora tenha sido concebida para transportar humanos, nesta viagem de teste a Orion levará apenas sensores no seu interior.
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Suba paredes de vidro como as lagartixas


Investigadores da Universidade de Stanford criaram um mecanismo que permite a humanos subirem por paredes de vidro replicando o método usado por lagartixas.


A equipa do Departamento de Engenharia Mecânica criou um sistema de adesivos para seres humanos usarem nas mãos e subirem por paredes de vidro como se fossem lagartixas. Este réptil tem um corpo leve e pequeno, pelo que o seu adesivo natural não precisa de ser muito forte. Os dedos das lagartixas estão cobertas de pelos microscópicos que exploram as forças van der Waals para subir na vertical pelas superfícies. Estes pelos, explica a Popular Science, formam uma ligação com a superfície, ajudando a subir.

O projeto da equipa de Stanford usa adesivos octagonais e que permitem a um adulto com até 70 quilos subir por uma parede em 90 segundos.

O projeto está a ser seguido atentamente por autoridades militares e sabe-se que a DARPA está a desenvolver iniciativas semelhantes para robôs e para humanos. Este método, por agora, só pode ser usado em superfícies planas e limpas, não sendo ainda possível usá-lo em terrenos montanhosos, por exemplo.

Risco acabar a bateria do robô "Philae" preocupa cientistas

Caiu de lado e está quase sem bateria, mas o Philae vai furar o cometa


Depois da aterragem, o módulo enviado pela sonda Rosetta tombou de lado e foi parar a uma zona de sombra onde não consegue carregar as baterias solares.





Após uma viagem de dez anos e mais de seis mil milhões de quilómetros, a sonda Rosetta enviou o módulo Philae para o cometa Churyumov-Gerasimenko (ou 67P), e a aterragem foi comemorada na Agência Espacial Europeia (ESA). Mas nem tudo correu como planeado, e agora a missão na superfície está em risco de ser muito mais curta do que os quatro meses previstos.

Devido à posição desfavorável do módulo, que caiu de lado e na sombra, prevê-se que este possa ficar sem bateria nas próximas horas, o que poria um fim abrupto à missão da sonda na superfície do 67B. A sonda Rosetta, porém, continuará a acompanhar o cometa e a fazer observações até dezembro do ano que vem, no mínimo.

O Philae começa agora a furar o cometa com um instrumento que funciona como uma broca, apesar de medos de que isso possa fazer tombar o módulo. Também não se sabe se conseguirá enviar os dados recolhidos de volta para a Terra antes de acabar a sua bateria.

"A broca tem estado ativa hoje, se conseguirá tirar amostras e levar estas amostras aos fornos [laboratórios a bordo do módulo] já só saberemos logo à noite. É muito entusiasmante porque não estamos certos de que a bateria tenha energia suficiente para nos transmitir os dados", conta, citado pelaBBC, Stephan Ulamec, membro da equipa que gere o Philae, numa conferência de imprensa em Darmstadt, na Alemanha.

O Philae começou por aterrar num lugar ideal na superfície do cometa, mas os seus arpões não dispararam como deviam, fazendo o módulo ressaltar cerca de um quilómetro para o espaço antes de voltar a cair, desta vez numa zona muito menos favorável. O pequeno módulo, mais ou menos do tamanho de uma máquina de lavar, encontra-se na sombra de um penhasco.

O principal cientista responsável pelo módulo Philae, Jean-Pierre Bibring, explica, citado pelo Guardian: "Estamos exatamente por baixo de um penhasco, por isso estamos permanentemente numa sombra." Ainda, o módulo aterrou de lado, com as fotografias que envia a mostrá-lo com uma perna no ar.

O Philae tem uma bateria que dura 60 horas, mas precisaria de seis ou sete horas diárias de exposição solar para carregar as baterias solares que deveriam tomar controlo quando esta se esgotasse. Onde se encontra, crê-se que terá apenas uma e meia, o que não é suficiente para manter o módulo operacional.

Embora o módulo tenha equipamento a bordo que o permite mover-se de um lado para o outro, a sua posição pouco estável faz com que a operação seja considerada demasiado arriscada.

O Philae não ia ser uma experiência de longa duração.Mesmo que tudo tivesse corrido como previsto, o módulo só ficaria operacional durante cerca de quatro meses, após os quais o cometa chegaria perto do Sol e a sua superfície ficaria demasiado quente.

No entanto, conforme explica o Washington Post, esperava-se que o Philae pudesse ter mais tempo para ficar a conhecer o cometa, e para perceber as mudanças por que este passa ao aproximar-se do Sol.
mais....

A missão do robô "Philae", que aterrou no núcleo do cometa "Tchouri", pode estar comprometida e limitada no tempo. A Agência Espacial Europeia teme que o aparelho não consiga recarregar as baterias e sofra um "apagão".



O robô "Philae" aterrou com precisão no local estimado pelos cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA), um sítio onde deveria receber energia solar durante seis horas, mas os arpões que o deveriam fixar ao solo não dispararam, o que o deslocou de sítio.
A ESA sabe, agora, que o "Philae" aterrou três vezes no núcleo do cometa Tchourioumov-Guérassimenko, porque apesar de não ter falhado o alvo, ressaltou duas vezes para o espaço, e só à terceira tenha pousado. "Dissemos que aterramos duas vezes. Na realidade fora três", explicou Stephan Ulamec, um dos responsáveis pelo "Philae".
Calcula-se que o "robô" esteja agora a um quilómetro de distância do ponto previsto para a aterragem, num local onde não recebe energia solar suficiente para carregar as baterias.
O principal problema da nova localização do robô é que é demasiado escura, pelo que pode não alimentar os painéis solares que recarregam as baterias, que são as que o "Philae" terá de usar quando se esgotar a bateria principal do "Philae".
Esta bateria primária tem duração de 60 horas e serviu para as manobras de separação da sonda "Rosetta", que o transportou ao longo de 10 anos, para pousar três vezes no cometa e iniciar a transmissão de dados.
O plano era carregar os painéis solares para poder trabalhar durante cerca de três meses, desde o mesmo local, ao qual deveria estar preso pelos arpões. Na localização atual, o robô recebe pouco mais de uma hora de luz, insuficiente para a recarga.

Se ficar sem energia e apagar, será um apagão temporário que não supõe a morte da missão. Segundo os cientistas, neste caso, há possibilidade de que à medida que o cometa se aproxime do Sol, as baterias recarreguem ao receber mais luz. Nesse caso, o "Philae" voltará a acordar.
O Philae está agora estável, a 450 milhões de quilómetros do Sol, e a enviar "uma grande quantidade de dados fantásticos", garantem os responsáveis da missão .

Robô "Philae" aterrou com sucesso no cometa "Tchouri"

Após uma viagem de sete horas, o pequeno robô "Philae" aterrou no núcleo do cometa "Tchouri" e já entrou em contacto com a Agência Espacial Europeia. "Estamos no cometa", anunciou a agência. Esta quarta-feira, fez-se história no espaço.

O robô pousou pelas 16.02 horas, de acordo com o Agência Espacial Europeia (ESA).

Primeira imagem da descida em direção ao cometa 67P/CG. 
   

Foto do "Philae" tirada, esta quarta-feira, pela sonda "Rosetta. 
   





A viagem entre a sonda "Rosetta" e o cometa Tchourioumov-Guerassimenko, batizado de "Tchouri" pelos cientistas, decorreu como estava previsto e o momento é de comemoração no centro europeu de operações espaciais da Agência Espacial Europeia (ESA), em Darmstadt, na Alemanha.



A página da ESA no Facebook está a acompanhar a operação e as reações de euforia no centro de operações, na Alemanha. A sonda "Rosetta" tem conta no Twitter e foi informando na rede social de todos os passos. O primeiro tweet logo que "Philae" aterrou foi para avisar William Shatner, o ator que corporizou o mítico comandante James Kirk, da série televisiva "O caminho das estrelas" ( "Star Trek").

As primeiras imagens enviadas pelo "Philae" estão a ser partilhadas online pela ESA.

Durante os próximos meses, o "Philae" recolherá materiais do núcleo do cometa que, esperam os cientistas, permitirão avançar explicações para a origem da vida na Terra e para da formação do sistema solar.

O "Philae" medirá o campo magnético do cometa e realizará testes, até 30 centímetros de profundidade, dos materiais da superfície do núcleo na fase de atividade máxima, enquanto se aproxima do Sol.

EUA mantiveram vaivém no espaço durante 675 dias, não se sabe o porquê? mistério...


O regresso da mini-nave X-37B está a levantar várias questões e teorias da conspiração. Durante mais de dois anos o veículo norte-americano andou a vaguear pelo espaço. Mas ninguém assume de forma concreta o que andou por lá a fazer.

                              
A nave X-37B é uma versão mais pequena dos vaivém espaciais que os EUA utilizaram durante décadas para fazer o transporte de astronautas. Construída pela Boeing, regressou à Terra na semana passada, tendo feito uma aterragem de sucesso. Tudo até aqui podia ser visto como um acontecimento normal, não fosse o facto de o veículo ter estado 675 dias no espaço.

Durante quase dois anos a X-37B vagueou pelos limites da Terra. A pergunta que muitos fazem é “a fazer o quê?”, mas a realidade é que a resposta tarda em chegar de forma clara.

Por esse mesmo motivo, começaram a surgir teorias da conspiração e outros rumores que estão por exemplo a ser publicados no The Guardian e na publicação especializadaSpaceFlightNow.

De acordo com as informações não confirmadas, a nave norte-americana tanto pode ter estado no espaço a testar novas tecnologias de comunicação como pode ter estado a testar novas tecnologias de espionagem. Uma outra teoria faz referência à possibilidade de os EUA terem testado um sistema que alegadamente pode bloquear satélites de outros países, como a China e a Rússia.

O mini-vaivém, apesar de não ter tamanho e espaço suficiente para albergar a estadia de um ser humano, tem no entanto espaço para transportar armamento bélico ou até para “raptar” outros satélites.

Para “apimentar” mais a história o voo da X-37B devia ter uma duração estimada de 270 dias, mas acabou por quase triplicar essa meta. Esta foi a terceira missão da nave que já totaliza 1.368 dias em órbita terrestre.

Em comunicado a Força Aérea norte-americana não faz nenhuma referência aos objetivos da missão, apenas congratulando-se pelo sucesso da mesma e pelo bom trabalho realizado pela equipa responsável.

Para 2015 já está previsto o início da quarta missão da X-37B.

Eclipse da Lua pode hoje ser acompanhado online


Hoje acontece o quarto eclipse total deste ano, com a particularidade de se juntar ao fenómeno da Lua Vermelha. O acontecimento não pode ser visto na totalidade em Portugal mas há muitos recursos online.






O Observatório Astronómico de Santana nos Açores é um dos que vai acompanhar o Eclipse Total, e no site há transmissão em direto do evento.

O Eclipse Total da Lua ocorre às 11.55h de Portugal Continental, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, mas a transmissão no site do OASA tem início às 11h, 10h da hora Universal e dos Açores.

O eclipse é o último dos quatro que se registaram este ano e está a gerar algum interesse adicional pelo facto de se juntar ao fenómeno da Lua Vermelha, também designada por Lua Sangrenta. A coloração avermelhada da Lua deve-se à refração da luz e à posição do astro face à Terra nesta data.

Mais informação sobre os eclipses da Lua pode ser consultada no site a NASA.

Dupla explosão solar rara a caminho da Terra... pode afetar as comunicações por rádio, transmissões de energia e sinais de GPS

Uma rara explosão dupla de tempestades solares magneticamente carregadas atingirá a Terra, durante quinta-feira, nos EUA, madrugada em Portugal, e de sexta-feira. As autoridades temem que as comunicações por rádio, transmissões de energia e sinais de GPS possam ser afetados.


Dupla explosão solar rara a caminho da Terra


O alerta partiu do Centro de Previsão Climática, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, com base no curto intervalo e na rota direta para a terra das duas explosões, que individualmente não levantariam preocupações.

A primeira tempestade aconteceu, segunda-feira, numa zona conturbada do sol, e deverá atingir a terra durante a noite de quinta-feira, segundo explicou Thomas Berger, diretor do centro.

Na mesma região, teve origem uma segunda explosão, quarta-feira, pelas 17.45 horas (GMT). "Não esperamos quaisquer impactos incontroláveis à infraestrutura nacional causada pelos eventos solares, mas estamos a acompanhá-los de perto", disse o responsável aos jornalistas.

O sol está atualmente no pico de um ciclo de 11 anos, embora o nível global de atividade esteja muito menor do que o típico para um pico solar. Tempestades tão poderosas como as que aconteceram esta semana acontecem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar, disse Thomas Berger.

"O facto que torna único este evento é que tivemos dois numa rápida sucessão e as tempestades podem estar a interagir no caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além. Nós simplesmente ainda não sabemos", concluiu.


As partículas solares altamente energéticas e magneticamente carregadas podem atingir o campo magnético da Terra e interromper algumas comunicações de rádio e degradar os sinais de GPS, indicou o Centro de Previsão Climática norte-americano.

Facebook -Estamos acerca de 30 minutos...Astronauta vai intergir, em directo do espaço, com fãs

Hoje, pelas 13:55!Daqui acerca 30 minutos



Hoje será um dia importante quer para o Facebook, quer para todos aqueles que se interessam pelo espaço, astronautas, NASA, ESA, etc.

Hoje, pelas 13:55h, o astronauta alemão Alexander Gerst, irá interagir com os fãs, pelo Facebook, directamente do espaço!





Fiquem atentos hoje, pelas 13:55 pois o astronauta alemão Alexander Gerst irá despender 20 minutos a interagir com os seus fãs, via Facebook, directamente do espaço.

Será a primeira vez que uma figura pública vai interagir com os seus fãs, através da sua página pessoal no Facebook directamente do espaço, a bordo da Internacional Space Station (ISS).



Alexander Gerst é um astronauta da ESA e vai responder a perguntas feitas pelos seus fãs.

Para verem, basta acederem à página do astronauta, aqui: Alexander Gerst.

Podem ainda ver a transmissão de alguns momentos desta tripulação no seguinte LiveStream:



Mais informações: ESA | Blog ESA

Super Lua hoje


No domingo a Lua vai estar mais próxima do horizonte, originando um fenómeno conhecido como Super Lua, durante o qual o astro estará 14% mais próximo da Terra e 30% mais brilhante do que outras Luas Cheias do ano.

O fenómeno de Super Lua já se registou este ano a 12 de julho e voltará a repitir-se a 9 de setembro, mas o Observatório Astronómico de Lisboa adianta que a Super Lua de amanhã será a mais expressiva de todas.

No domingo, a Lua estará mais próxima da terra às 18h43 de Portugal Continental e atinge a fase de Lua Cheia às 19h09. A Super Lua pode ser observada entre as 20h16 de 10 de agosto e as 6h22 de dia 11 de agosto.

Há várias iniciativas marcadas para assinalar o fenómeno, entre as quais uma sessão de 30 minutos no Planetário Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que será seguida de observação exterior.

A Super Lua ocorre todos os anos, sempre durante a fase de Lua cheia, e é marcado pelo instante de Lua Cheia quando a Lua está a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu (ponto de órbita mais próximo da Terra) da sua órbita.


Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, estando a Lua próxima do horizonte, ocorre um efeito extra de ampliação, mas que é apenas uma ilusão produzida por razões ainda não totalmente compreendidas pelos astrónomos e psicólogos.

A distância média entre a Terra e a Lua é de 384.400 quilómetros mas durante o perigeu é reduzida para de 363.100 quilómetros, em média. Durante a Super Lua o satélite natural estará a 356.895 quilómetros da Terra.




A Super Lua conjuga-se este ano com a mais famosa chuva de meteoros, as Perseidas, que vai decorrer entre os dias 11 e 13 de Agosto, ajudando a iluminar o céu embora esta seja uma má notícia para quem gosta de observar estrelas cadentes, já que o brilho da Super Lua ajudará a ofuscar as Perseides.

O fenómeno pode ser visto em todo o mundo, desde que o Céu se mantenha livre de nuvens.


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Pacotes de batatas fritas servem de escutas


Investigadores do MIT, Microsoft e Adobe criaram um algoritmo capaz de interpretar as vibrações em pacotes de batatas fritas, folhas de plantas ou na superfície de um copo de água.



O trabalho pressupõe que um espião, por exemplo, não precisa de estar a ouvir o seu alvo para o conseguir escutar. O processo consegue analisar as vibrações que o discurso de alguém provoca em objetos próximos, como num copo de água ou em folha de alumínio.

Os investigadores conseugram identificar vibrações únicas que os diferentes sons fazem, através da análise de vídeos com um frame rate elevado captados dentro de uma sala especial. Se o frame rate da câmara fosse superior fosse superior à frequência do sinal áudio, os investigadores conseguiam melhores resultados.

As ondas sonoras não podem ser vistas a olho nu, mas em vídeo analisado por um computador é possível detetar o movimento. Numa das experiências, o som captado estava tão nítido que a app Shazam conseguiu identificar a música tocada.

Veja o vídeo que explica todo o processo.

A hipótese de água líquida em Marte foi afastada


Um grupo de investigadores analisou durante um largo período de tempo transformações que existem no solo marciano. O que se pensavam ser alterações provocadas por fluxos de água, são na realidade aglomerações de gelo seco.
                


As esperanças de encontrar água líquida em Marte não estão totalmente postas de parte – tanto que apenas uma ínfima parte do planeta está a ser explorada. Mas um fenómeno que era tido por alguns investigadores como uma prova de que podia haver água, foi entretanto refutada.

Através de várias verificações ao solo marciano e de comparações entre fotografias, os investigadores concluíram que os pequenos regos que se formavam não eram provocados pelo movimento de água líquida, sendo antes a aglomeração de dióxido de carbono congelado – o chamado gelo seco.

A criação de novas forma de relevo no solo acontece sazonalmente – no inverno e no início da primavera – um elemento que fez os investigadores a perceberem que não se trataria mesmo de água em estado líquido.

Os primeiros registos destas transformações no solo datam do ano 2000. Apesar de haver conhecimento de que existe água em Marte, no estado gasoso e estado sólido, é na água líquida que os cientistas esperam encontrar um dia alguma forma de vida.

As imagens que permitem agora chegar à conclusão de que os sulcos são originados por gelo seco foram conseguidas pelo Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), através de uma câmara de alta resolução. Desde o início de 2006 que foram fotografados mais de 350 locais em Marte, sendo que 38 tinham apresentado sinais de mudança sazonal.

O dióxido de carbono congelado é abundante em Marte, como explica um comunicado da NASA, e as transformações ao nível do solo continuam a acontecer.

Apesar de esta hipótese ter sido excluída, os investigadores continuam a seguir outros rastos e transformações que parecem sugerir a existência de água liquida em Marte. “Eu gosto do facto de Marte ainda nos poder surpreender”, afirmou um dos cientistas responsáveis pela conclusão, Colin Dundas.
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Kepler-10c - Descoberto novo planeta rochoso "gigante" fora do Sistema Solar

Descoberto novo planeta rochoso "gigante" fora do Sistema Solar
Representação gráfica do planeta Kepler-10 (em primeiro plano) em compração com o planeta Kepler-186f


Como o próprio nome indica, Kepler-10c foi visto pela primeira vez pela sonda Kepler, uma nave especialmente concebida para procurar exoplanetas (planeta extrassolar que orbita uma estrela que não seja o Sol) e que já identificou cerca de três mil mundos fora do nosso sistema solar.



Uma equipa internacional de astrónomos descobriu um novo planeta rochoso fora do Sistema Solar, com uma massa 17 vezes maior do que a Terra.


A caraterística rochosa do planeta, batizado como Kepler-10c, devido ao satélite que o detetou, pode implicar a possibilidade de existência de vida nele, admitiu o astrónomo suíço Stéphane Udry, coautor da investigação, citada em comunicado pela Universidade de Genebra.

O novo planeta situa-se a 560 anos-luz da Terra, o que significa que está um pouco mais afastado do "planeta azul" do que Kepler-186f, o primeiro planeta fora do Sistema Solar, identificado recentemente, com um tamanho comparável ao da Terra e no qual os cientistas creem que pode haver água em estado líquido.

O Kepler-10c orbita uma estrela semelhante ao Sol em 45 dias e encontra-se na direção da constelação do Dragão, estimando os astrónomos que tenha 11 mil milhões de anos, pelo que a sua descoberta prova que houve planetas do tipo terrestre que se formaram muito cedo.

Identificada a 'Godzilla' das Terras


Identificada a 'Godzilla' das Terras
Fotografia © David A. Aguilar (CfA)


Foi descoberta pelos astrónomos uma nova classe de planetas. Maiores que os já conhecidos 'super-terras', a estes chamaram-lhe 'mega-terras'. O Kepler-10c é um desses planetas, um mundo sólido e rochoso, com uma massa equivalente a 17 Terras, algo nunca visto até agora e que, aliás, parecia impossível existir no espaço, uma vez que um planeta tão grande deveria ser gasoso e não sólido.


Trata-se de um planeta com uma superfície dura e rochosa muito semelhante ao nosso mundo só que muito, muito maior.

A descoberta foi anunciada pelos investigadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos. Um novo tipo de planeta, um mundo sólido e rochoso, mas com uma massa equivalente a 17 Terras.

E, pelo que sabemos até agora, esse planeta não deveria sequer existir, uma vez que algo tão grande teria que atrair grandes quantidades de hidrogénio e tornar-se, como é habitual, num gigante gasoso como Júpiter. Mas nunca num planeta rochoso como a Terra. Kepler-10c, no entanto está lá. É sólido e muito maior do que qualquer outro descoberto até então, uma "mega Terra". Tanto é assim que até deu origem a uma nova categoria: 'mega-terras'.

"Ficamos atónitos quando percebemos o que havíamos encontrado", disse Xavier Dumusque, autor da descoberta e diretor da investigação. "Ele é o Godzilla das Terra!! Embora, ao contrário do monstro do cinema, Kepler-10c tem implicações positivas para a vida. " acrescenta.

O novo planeta orbita uma estrela semelhante ao Sol uma vez a cada 45 dias, ou seja, invulgarmente rápido para um mundo com a sua massa. E está localizado a cerca de 560 anos-luz de distância, na constelação de Draco, e é parte de um sistema que inclui também um planeta de lava com três massas terrestres (Kepler-10b), que completa uma órbita em apenas 20 horas.

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