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“Tiramos o vermelho da bandeira e isto é tudo nosso”, Bruno Carvalho (vídeo) app meu sporting (atualizada), Porto na Liga campeões
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
O presidente do Sporting sugeriu que a cor vermelha fosse retirada da bandeira de Portugal, num almoço com os adeptos do clube, em Braga. “Tiramos o vermelho da bandeira e isto é tudo nosso”, afirmou Bruno de Carvalho.
PERMITE COMPRAR BILHETES E ENTRAR NO ESTÁDIO
Leões apresentam app inovadora
A funcionalidade Meu Sporting é pioneira e presta toda a informação já fornecida pelo sítio oficial dos verdes e brancos, com mais algumas surpresas
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, esteve em Alvalade ao lado do apresentador Pedro Fernandes, para mostrar ao público a nova aplicação (app) para smartphones associada ao clube leonino. A app Meu Sporting contém uma série de inovações, como comprar bilhetes para jogos de futebol, escolha de lugar na bancada e passagem nos torniquetes do recinto com uma simples passagem do ecrã do smartphone pelo visor. Além de incluir toda a informação encontrada no sítio oficial dos leões na Internet, a nova funcionalidade - já disponível nas lojas App Store e Play Store -, tem um acervo de vídeos de todos os golos da equipa profissional de futebol ao longo desta temporada.
O próximo encontro dos lisboetas, em casa diante do Paços de Ferreira, será o primeiro ao qual os interessados poderão ter acesso através das funcionalidades do Meu Sporting.
Os verdes e brancos estão assim na vanguarda, ou não fosse o primeiro clube português a fornecer este serviço aos seus sócios e adeptos.
O próximo encontro dos lisboetas, em casa diante do Paços de Ferreira, será o primeiro ao qual os interessados poderão ter acesso através das funcionalidades do Meu Sporting.
Os verdes e brancos estão assim na vanguarda, ou não fosse o primeiro clube português a fornecer este serviço aos seus sócios e adeptos.
FC Porto: tímida contestação à porta do estádio
Pouco mais de uma dezena de adeptos à espera de jogadores e treinador
A monumental vaia a Paulo Fonseca, após o apito final no Dragão, ficará na memória. O treinador de mãos nos bolsos, sem receio do momento mas exposto à fúria dos adeptos. Antero Henrique a seu lado, um sinal de apoio da estrutura do FC Porto. De facto, o problema não se esgota no treinador.
Houve lenços brancos no recinto portista, um ‘joguem à bola’ pouco habitual na claque, demasiados sinais de insatisfação perante um FC Porto irreconhecível, incapaz de evitar o primeiro golo do Áustria Viena na fase de grupos da Liga dos Campeões (1-1).
A formação austríaca, que empatara em S. Petersburgo perante um Zenit em inferioridade numérica, fez um par de remates à baliza de Helton e foi feliz. Mas a sorte não explica tudo. Não explica nada, aliás. O futebol azul e branco merece análise profunda.
Um momento surreal
24.809 adeptos a assistir a um momento surreal no Estádio do Dragão. Ao décimo primeiro minuto de jogo, Alex Sandro recupera uma bola na esquerda. Olha para a equipa, estática, e vê apenas uma solução de passe. Uma, saliente-se. Variação de flanco para o outro lateral, Danilo.
Danilo recebe mal, de forma atabalhoada. Nada de grave, parece. Tem espaço para rodar e levantar a cabeça. Josué está demasiado adiantado e faz um sinal, pede a bola longa para Jackson. O brasileiro tenta, erra e acerta em Kienast.
Roman Kienast, um gigante convertido em estranho número 10, arranca com entusiasmo e dispara para o primeiro golo do Áustria Viena na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Incompreensível. O empate do Zenit, pouco antes, colocava o segundo lugar ao alcance do FC Porto. Porém, a formação portista entrou em campo sem chama, errante, sem ideias.
Heinz Lindner foi um problema acrescido. Bela exibição do guarda-redes austríaco, adiando o golo do empate. Não chega, ainda assim, para justificar uma primeira parte sofrível dos dragões.
Paulo Fonseca trocara Otamendi e Varela por Maicon e Licá. Porém, a questão é mais abrangente.
24.809 adeptos a assistir a um momento surreal no Estádio do Dragão. Ao décimo primeiro minuto de jogo, Alex Sandro recupera uma bola na esquerda. Olha para a equipa, estática, e vê apenas uma solução de passe. Uma, saliente-se. Variação de flanco para o outro lateral, Danilo.
Danilo recebe mal, de forma atabalhoada. Nada de grave, parece. Tem espaço para rodar e levantar a cabeça. Josué está demasiado adiantado e faz um sinal, pede a bola longa para Jackson. O brasileiro tenta, erra e acerta em Kienast.
Roman Kienast, um gigante convertido em estranho número 10, arranca com entusiasmo e dispara para o primeiro golo do Áustria Viena na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Incompreensível. O empate do Zenit, pouco antes, colocava o segundo lugar ao alcance do FC Porto. Porém, a formação portista entrou em campo sem chama, errante, sem ideias.
Heinz Lindner foi um problema acrescido. Bela exibição do guarda-redes austríaco, adiando o golo do empate. Não chega, ainda assim, para justificar uma primeira parte sofrível dos dragões.
Paulo Fonseca trocara Otamendi e Varela por Maicon e Licá. Porém, a questão é mais abrangente.
A insistência que não resulta
Tudo começa numa insistência tática que não apresenta benefícios para um FC Porto impregnado pelo espírito do 4x3x3 clássico.
O duplo pivô é um erro. Fernando e Defour ficam afastados do processo ofensivo e não oferecem garantias na transição. Lucho González, que o poderia fazer, surge nas imediações de Jackson. A fórmula tem sido testada, o tempo passa e a conclusão parece óbvia: não funciona.
Ao lançar Varela no reatamento, Paulo Fonseca tirou Defour e devolveu Josué ao centro do terreno. Finalmente, o FC Porto atacava com dois extremos puros e tinha um jogador com qualidade técnica para aproximar os setores. Foi o melhor período dos dragões, o empate na cabeça de Jackson Martínez e 40 minutos pela frente. Cruzamento na direita, Mangala a desviar junto à linha de fundo e Cha Cha Cha a confirmar à boca da baliza.
Durou pouco, ainda assim. O Austria Viena, que reclamara ainda uma mão de Danilo na etapa inicial, no interior da área portista (com razão, parece), fechou-se sobre si mesmo e esperou pelo fim do entusiasmo azul e branco.
Tudo começa numa insistência tática que não apresenta benefícios para um FC Porto impregnado pelo espírito do 4x3x3 clássico.
O duplo pivô é um erro. Fernando e Defour ficam afastados do processo ofensivo e não oferecem garantias na transição. Lucho González, que o poderia fazer, surge nas imediações de Jackson. A fórmula tem sido testada, o tempo passa e a conclusão parece óbvia: não funciona.
Ao lançar Varela no reatamento, Paulo Fonseca tirou Defour e devolveu Josué ao centro do terreno. Finalmente, o FC Porto atacava com dois extremos puros e tinha um jogador com qualidade técnica para aproximar os setores. Foi o melhor período dos dragões, o empate na cabeça de Jackson Martínez e 40 minutos pela frente. Cruzamento na direita, Mangala a desviar junto à linha de fundo e Cha Cha Cha a confirmar à boca da baliza.
Durou pouco, ainda assim. O Austria Viena, que reclamara ainda uma mão de Danilo na etapa inicial, no interior da área portista (com razão, parece), fechou-se sobre si mesmo e esperou pelo fim do entusiasmo azul e branco.
Crise de confiança e falta de soluções
Surge então outro problema neste atual FC Porto: a falta de soluções. Ricardo substituiu Licá, troca por troca entre dois jogadores esforçados mas sem qualidade indiscutível para dar garantias na Liga dos Campeões. Quintero foi a derradeira opção. Demasiado verde.
Alex Sandro, o melhor dragão na etapa inicial (comforme pode ler nos Destaques), baixou ligeiramente de ritmo, Danilo cresceu para tentar compensar o erro mas todo o futebol desaguava nos pés ou na cabeça de Jackson Martínez. Ninguém queria assumir o risco, procuravam o colombiano para resolver um problema coletivo. Lindner agigantou-se para segurar o ponto.
O FC Porto terminou o jogo com Mangala lá na frente, fazendo lembrar outros tempos, bolas a rondar a área sem critério, falta de confiança evidente.
Os dragões partem para a última jornada com o apuramento em aberto, a Liga Europa garantida e a vitória em Madrid como obrigatoriedade. É o pior registo caseiro da equipa na Champions. Apenas um ponto em três jogos. Pouco, muito pouco.
Surge então outro problema neste atual FC Porto: a falta de soluções. Ricardo substituiu Licá, troca por troca entre dois jogadores esforçados mas sem qualidade indiscutível para dar garantias na Liga dos Campeões. Quintero foi a derradeira opção. Demasiado verde.
Alex Sandro, o melhor dragão na etapa inicial (comforme pode ler nos Destaques), baixou ligeiramente de ritmo, Danilo cresceu para tentar compensar o erro mas todo o futebol desaguava nos pés ou na cabeça de Jackson Martínez. Ninguém queria assumir o risco, procuravam o colombiano para resolver um problema coletivo. Lindner agigantou-se para segurar o ponto.
O FC Porto terminou o jogo com Mangala lá na frente, fazendo lembrar outros tempos, bolas a rondar a área sem critério, falta de confiança evidente.
Os dragões partem para a última jornada com o apuramento em aberto, a Liga Europa garantida e a vitória em Madrid como obrigatoriedade. É o pior registo caseiro da equipa na Champions. Apenas um ponto em três jogos. Pouco, muito pouco.
Paulo Fonseca vaiado num dragão em crise de identidade
O FC Porto empatou a um golo frente ao Áustria Viena (1-1), na quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. É o pior registo caseiro dos dragões na prova milionária.
O público do Dragão despediu-se com lenços brancos, uma tremenda vaia a Paulo Fonseca e um 'joguem à bola' para os jogadores.
À porta do estádio, numa noite bastante fria, registo apenas para pouco mais de uma dezena de adeptos à espera para prolongar a contestação.
Enquanto tentavam perceber quem saía nas viaturas com vidros fumados, lançavam algumas palavras de ordens. Lucho González foi um dos jogadores identificados pelos adeptos, mas tem bom crédito junto destes. Ainda assim, um adepto abriu os braços à frente do seu carro, perguntando algo como: «então, que se passa?»
Com a polícia a controlar os movimentos e o frio a apertar, os poucos resistentes acabaram por desistir.