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Carro movido a ar deve chegar ao mercado em 2016
Projeto da PSA Peugeot Citroën deve substituir até 80% do gasto com gasolina por meio da utilização de nitrogénio comprimido

Um veículo inteiramente movido a ar é algo que normalmente ocupa a tenra idade de cabeças particularmente inventivas — o tipo de projeção normalmente acompanhada por coisas como “um dia”. Mas esse dia deve estar mais próximo do que nos parecia há até pouco tempo. Dois engenheiros da PSA Peugeot Citroën acreditam, de facto, no ideal infantil.
Ao utilizar duas tecnologias bem conhecidas da indústria — o motor a gasolina e o sistema hidráulico —, Andrés Yarce e Karim Mokaddem contornam o velho problema de projetos baseados no ar como combustível. Trata-se da necessidade de energia para gerar energia, já que é preciso comprimir o gás para que ele devolva algum trabalho. E o resultado pode ser algo interessante tanto do ponto de vista económico quanto do ecológico.

Até 80% de economia
Para contornar a questão, o projeto Hybrid Air, coordenado pelos dois, apareceu com um sistema relativamente simples mas bastante eficiente. Conforme mostra o esquema acima, trata-se de um motor híbrido formado por dois tanques de nitrogênio, uma bomba hidráulica e um motor convencional movido a gasolina.
Dessa forma, embora não tenha concebido um carro totalmente movido a ar atmosférico, o projeto Hybrid Air garante ser capaz de reduzir o consumo de combustíveis convencionais entre 60% e 80%, dependendo da utilização do veículo.

Eis como a coisa funciona:
- O carro híbrido utiliza nitrogénio comprimido, o qual é armazenado em um tanque de alta pressão;
- Uma bomba hidráulica e um pistão comprimem o nitrogénio para dentro do acumulador — de forma que, quando o gás é liberado (através do pressionamento do acelerador), a bomba acaba por funcionar em sentido reverso, passando a atuar como um motor. A energia do fluido hidráulico em movimento envia força para as rodas;
- Uma vez que o fluido tenha passado pelo motor, ele escoa para o acumulador com menos pressão, sendo reservado para utilização futura; e
- Um motor movido a gasolina entra em ação em aclives ou qualquer momento em que uma aceleração mais pronunciada se faz necessária. Entre os modelos possíveis, encontram-se o I3 de 1.2L e 82 cavalos de potência (nos subcompactos) e o I4 de 1.6L e 110 cavalos de potência (nos compactos).
Um híbrido com vantagens adicionais
Durante uma utilização normal, o projeto da Peugeot Citroën deve funcionar basicamente como um híbrido elétrico-gasolina. Entretanto, em termos de produtivos, o Hybrid Car é tanto mais leve quanto mais barato, trazendo ainda a vantagem de não precisar reservar um espaço generoso dentro da estrutura para uma bateria de longa duração.
“O sistema foi desenvolvido para durar tanto quanto o próprio carro”, explicou Yarce. “A única manutenção possível deve ser uma recarga de ar.”

De qualquer forma, o resultado do protótipo fez tanto sucesso que a PSA Peugeot Citroën decidiu colocar logo os veículos em fabricação. De fato, o Hybrid Air deve aparecer como opção em todos os Citroën e Peugeot subcompactos na Europa (e possivelmente em mercados internacionais) em 2016. Embora nenhum preço tenha sido anunciado até o momento, foi dito que o valor final deve ser praticamente o mesmo de outros híbridos movidos a gasolina.
Site Net Peças... reparar o carro com peças ao melhor preço
Numa altura em que os sites de vendas online por catálogo estão na moda, o Net Peças escolhe um caminho oposto para simplificar o processo de recolha de elementos para reparação de veículos.

Luís Vieira terminou o curso de Engenharia Eletrotécnica e não quis sair de Portugal. O patriotismo falou mais alto, mas a primeira ideia para se lançar no mundo do empreendedorismo acabaria por não ser bem recebida. Uma plataforma de agregação de eventos. Depois lembrou-se de como era apaixonado por carros e de como tinha sido complicado arranjar uma peça de substituição para o seu veículo.

Foi por causa desta mistura de elementos que surgiu o Net Peças. Luís Vieira, que está a dar a conhecer o projeto que fundou com Pedro Torres e do qual já fazem parte mais três pessoas, relembrou ao TeK como foi difícil arranjar a peça que precisava para o automóvel. "Fui obrigado a comprar online, para depois descobrir que até havia um fornecedor nas redondezas que tinha o que procurava".
O Net Peças pretende resolver este tipo de problemas: numa primeira fase quer simplificar a comunicação das oficinas - os que procuram material - com os fornecedores - os que dão vazão à procura.

Foi por causa desta mistura de elementos que surgiu o Net Peças. Luís Vieira, que está a dar a conhecer o projeto que fundou com Pedro Torres e do qual já fazem parte mais três pessoas, relembrou ao TeK como foi difícil arranjar a peça que precisava para o automóvel. "Fui obrigado a comprar online, para depois descobrir que até havia um fornecedor nas redondezas que tinha o que procurava".
O Net Peças pretende resolver este tipo de problemas: numa primeira fase quer simplificar a comunicação das oficinas - os que procuram material - com os fornecedores - os que dão vazão à procura.

Numa altura em que os sites de venda online por catálogo estão em alta, como o eBay ou o OLX, o Net Peças assume um modo de funcionamento oposto. A oficina faz um pedido online e aguarda pelas diferentes propostas dos fornecedores de peças. Depois basta escolher a proposta que considerar mais vantajosa, sem qualquer tipo de compromisso para com as restantes. O tempo das respostas varia de acordo com a "raridade" do veículo e tanto pode demorar apenas alguns minutos como pode demorar até uma hora e meia.
A qualidade do serviço é garantida através da transparência do processo de transação que é todo feito pela plataforma, incluindo os pagamentos. Quem procura recebe várias ofertas e escolhe a melhor mediante as suas necessidades. Do lado do fornecedor é preciso indicar qual o estado do componente, como a quilometragem por exemplo.
Agora o objetivo do Net Peças passa por maturar o projeto com a ideia de se preparar para a massificação. É que "muito brevemente", num intervalo de tempo que pode ir até um mês e meio, a plataforma online também vai ficar disponível para todos os internautas e não apenas para as oficinas.

E para todo o tipo de carros também. A base de dados do Net Peças contempla veículos das décadas de 1940 e 1950. Há até um fornecedor dedicado para os automóveis clássicos, um dos segmentos que mais procura de peças realiza.
Apesar de ser uma plataforma online o lançamento do Net Peças exigiu algum esforço à moda antiga, como revelou Luís Vieira ao TeK. A maior parte dos fornecedores que a plataforma conquistou foram conseguidos através de contactos "porta a porta", alguns por telefone e outros por email. As oficinas, muitas vezes desligadas do mundo online, eram contactadas por carta.
Não sendo uma prioridade no curto espaço, Luís Vieira revela que a exploração do segmento mobile será uma necessidade, sobretudo pela importância que tem vindo a ganhar. Já existem bastantes clientes que fazem a gestão dos pedidos através dos dispositivos móveis, explicou o jovem de 24 anos.
Para já são 40 os fornecedores ativos e 80 as oficinas que utilizam o serviço online.

A Net Peças está ligada a duas entidades de empreendedorismo portuguesas: a Startup Lisboa e o UPTec do Porto. Cada uma, à sua maneira, está a contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do projeto.
No Porto a ajuda vem através da disponibilização de um escritório a baixo custo, que está integrado num núcleo onde o acesso a outras redes de empresários e a redes de desenvolvimento tecnológico é muito forte.
No Porto a ajuda vem através da disponibilização de um escritório a baixo custo, que está integrado num núcleo onde o acesso a outras redes de empresários e a redes de desenvolvimento tecnológico é muito forte.

Em Lisboa, onde Luís Vieira tem passado cerca de duas semanas por mês, existe uma forte componente de ensinamento de desenvolvimento de negócio através das sessões de mentoria. O empreendedor revela mesmo que graças aos aconselhamentos que a empresa tem recebido já foram tomadas algumas decisões "fundamentais" para o avançar do Net Peças.

O carro do Google Street View - veja como funciona
Já é possível conhecer algumas das principais localidades do mundo sem sair de casa. O serviço Google Street View começou com algumas cidades dos Estados Unidos e da Europa e hoje já chega a muitas localidades consideradas até mesmo inacessíveis, como a Ilha de Galápagos.
Porém, para tornar realidade os tours por cidades que você nunca conheceu de perto, foi preciso não só desenvolver uma tecnologia específica para esse fim, como também foi necessário adaptá-la. O famoso carro do Google Street View, por exemplo, ganhou versões em moto neves e até mesmo em mochilas, para ambientes internos.
O funcionamento é realmente muito simples. Tudo o que você precisa fazer é ir até uma cidade e clicar no pequeno boneco amarelo (batizado de “Pegman” pelos criadores) que fica acima da barra de zoom, no lado esquerdo da tela. Ao arrastar o Pegman para fora da barra, as ruas que ficarem azuis indicam onde o Google Street View já está presente. Solte-o em uma rua e pronto, a visualização muda automaticamente.
Lugares no mundo em que o Google Street View está disponível (Fonte da imagem: Reprodução/Google)
Atualmente os carros contam com nove câmeras direcionais, sendo oito delas localizadas nas laterais do equipamento para visões em 360°. No topo é usada uma lente olho de peixe para captar a visão de 290° vertical. Scanners que lançam raios laser são encarregados de medir a profundidade e verificar como deve ser a tridimensionalidade do terreno em até 30 metros de distância.
O carro também conta com o receptor GPS, encarregado de “marcar” as fotos com o posicionamento. Também há uma antena que coleta dados 3G e WiFi (um problema recente, já que a empresa tem sido alvo de críticas pelo suposto roubo de informações pessoais de redes desprotegidas). E, claro, o carro tem um computador para o armazenamento das imagens e dos dados.
Trolley do Google Street View. (Fonte da imagem: Reprodução/Google Street View)
O próximo passo é o uso de uma tecnologia que detecta automaticamente alguns elementos que estejam na foto. Com essa detecção, é possível apagar e borrar os rostos de pessoas, placas e outras informações privadas nas fotos antes de enviá-las para o Google Maps. Isso evita que informações privadas caiam na internet e causem algum tipo de problema.
Porém, para tornar realidade os tours por cidades que você nunca conheceu de perto, foi preciso não só desenvolver uma tecnologia específica para esse fim, como também foi necessário adaptá-la. O famoso carro do Google Street View, por exemplo, ganhou versões em moto neves e até mesmo em mochilas, para ambientes internos.
Uma nova forma de explorar o mundo
O Google Street View foi lançado em maio de 2007 com a intenção de permitir a todos uma exploração do mundo por imagens tridimensionais. Isso fez com que fosse possível ir além da visão aérea restrita de antes para realmente “viajar” pelas cidades como se a câmera fosse um pedestre.O funcionamento é realmente muito simples. Tudo o que você precisa fazer é ir até uma cidade e clicar no pequeno boneco amarelo (batizado de “Pegman” pelos criadores) que fica acima da barra de zoom, no lado esquerdo da tela. Ao arrastar o Pegman para fora da barra, as ruas que ficarem azuis indicam onde o Google Street View já está presente. Solte-o em uma rua e pronto, a visualização muda automaticamente.
![Como funciona o carro do Google Street View? [ilustração]](http://img.ibxk.com.br/2013/11/materias/4865518747-t640.jpg)
Como as imagens são capturadas
A Google coleta as imagens usando câmeras especiais, além de fazer automaticamente a combinação das fotos tiradas com a localização exata, graças ao GPS (Sistema de Posicionamento Global). As imagens são totalmente panorâmicas, girando 360° no sentido horizontal e 290° no vertical.Atualmente os carros contam com nove câmeras direcionais, sendo oito delas localizadas nas laterais do equipamento para visões em 360°. No topo é usada uma lente olho de peixe para captar a visão de 290° vertical. Scanners que lançam raios laser são encarregados de medir a profundidade e verificar como deve ser a tridimensionalidade do terreno em até 30 metros de distância.
O carro também conta com o receptor GPS, encarregado de “marcar” as fotos com o posicionamento. Também há uma antena que coleta dados 3G e WiFi (um problema recente, já que a empresa tem sido alvo de críticas pelo suposto roubo de informações pessoais de redes desprotegidas). E, claro, o carro tem um computador para o armazenamento das imagens e dos dados.
![Como funciona o carro do Google Street View? [ilustração]](http://img.ibxk.com.br/2013/11/materias/48655181024-t640.jpg)
Depois da captação, o processamento
Depois que as fotos são tiradas pelos veículos, é hora de realizar o processamento nos computadores. Primeiramente, todas as imagens capturadas são unidas aos dados obtidos para criar um panorama praticamente perfeito.O próximo passo é o uso de uma tecnologia que detecta automaticamente alguns elementos que estejam na foto. Com essa detecção, é possível apagar e borrar os rostos de pessoas, placas e outras informações privadas nas fotos antes de enviá-las para o Google Maps. Isso evita que informações privadas caiam na internet e causem algum tipo de problema.