Representação gráfica do planeta Kepler-10 (em primeiro plano) em compração com o planeta Kepler-186f Como o próprio nome indica, Kepler-10c foi visto pela primeira vez pela sonda Kepler, uma nave especialmente concebida para procurar exoplanetas (planeta extrassolar que orbita uma estrela que não seja o Sol) e que já identificou cerca de três mil mundos fora do nosso sistema solar. Uma equipa internacional de astrónomos descobriu um novo planeta rochoso fora do Sistema Solar, com uma massa 17 vezes maior do que a Terra. A caraterística rochosa do planeta, batizado como Kepler-10c, devido ao satélite que o detetou, pode implicar a possibilidade de existência de vida nele, admitiu o astrónomo suíço Stéphane Udry, coautor da investigação, citada em comunicado pela Universidade de Genebra. O novo planeta situa-se a 560 anos-luz da Terra, o que significa que está um pouco mais afastado do "planeta azul" do que Kepler-186f, o primeiro planeta fora do Sistema Solar, identificado recentemente, com um tamanho comparável ao da Terra e no qual os cientistas creem que pode haver água em estado líquido. O Kepler-10c orbita uma estrela semelhante ao Sol em 45 dias e encontra-se na direção da constelação do Dragão, estimando os astrónomos que tenha 11 mil milhões de anos, pelo que a sua descoberta prova que houve planetas do tipo terrestre que se formaram muito cedo. Identificada a 'Godzilla' das Terras
Fotografia © David A. Aguilar (CfA)
Foi descoberta pelos astrónomos uma nova classe de planetas. Maiores que os já conhecidos 'super-terras', a estes chamaram-lhe 'mega-terras'. O Kepler-10c é um desses planetas, um mundo sólido e rochoso, com uma massa equivalente a 17 Terras, algo nunca visto até agora e que, aliás, parecia impossível existir no espaço, uma vez que um planeta tão grande deveria ser gasoso e não sólido. Trata-se de um planeta com uma superfície dura e rochosa muito semelhante ao nosso mundo só que muito, muito maior. A descoberta foi anunciada pelos investigadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos. Um novo tipo de planeta, um mundo sólido e rochoso, mas com uma massa equivalente a 17 Terras. E, pelo que sabemos até agora, esse planeta não deveria sequer existir, uma vez que algo tão grande teria que atrair grandes quantidades de hidrogénio e tornar-se, como é habitual, num gigante gasoso como Júpiter. Mas nunca num planeta rochoso como a Terra. Kepler-10c, no entanto está lá. É sólido e muito maior do que qualquer outro descoberto até então, uma "mega Terra". Tanto é assim que até deu origem a uma nova categoria: 'mega-terras'. "Ficamos atónitos quando percebemos o que havíamos encontrado", disse Xavier Dumusque, autor da descoberta e diretor da investigação. "Ele é o Godzilla das Terra!! Embora, ao contrário do monstro do cinema, Kepler-10c tem implicações positivas para a vida. " acrescenta. O novo planeta orbita uma estrela semelhante ao Sol uma vez a cada 45 dias, ou seja, invulgarmente rápido para um mundo com a sua massa. E está localizado a cerca de 560 anos-luz de distância, na constelação de Draco, e é parte de um sistema que inclui também um planeta de lava com três massas terrestres (Kepler-10b), que completa uma órbita em apenas 20 horas. |
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