A justiça alemã ordenou, esta sexta-feira, à Google que remova as imagens das brincadeiras sadomasoquistas do ex-patrão da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley, invocando a defesa da sua vida privada.
Max Mosley
As imagens foram inicialmente publicadas em 2008 pelo jornal inglês "News of the World", mas podem ser ainda visionadas na Internet, "violando a intimidade do denunciante", declarou a juíza Simone Käfer, do tribunal de grande instância de Hamburgo, no norte da Alemanha.
A 6 de novembro, Max Mosley obteve uma vitória similar sobre a Google diante da justiça francesa.
Na Alemanha, Max Mosley pediu ao Google que retirasse seis imagens extraídas de um vídeo divulgado em março de 2008 pelo jornal News of the World - que já não existe.
O vídeo mostra Max Mosley fingindo ser dominado por cinco prostitutas vestidas com fardas, algumas que poderiam invocar as fardas nazi e de prisioneiros dos campos de concentração.
Mosley rejeitou qualquer conotação nazi e denunciou a violação da sua vida privada.
Foi pedida a sua demissão da FIA, o que acabou por não ocorrer e Max Mosley permaneceu no cargo até novembro de 2009.
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