domingo, 3 de novembro de 2013

Sporting-Marítimo, 3-2


Sporting vs Marítimo (LUSA)

O Sporting esqueceu definitivamente o clássico no Dragão com uma vitória daquelas que têm valor acrescentado: uma vitória com reviravolta no resultado e perante uma série de fantasmas que ainda ameaçaram Alvalade. 

Entre elas, claro, aquele temor de voltar a perder em casa com o Marítimo.

A formação de Pedro Martins apresentou-se em Alvalade com duas vitórias nas duas últimas épocas e apenas uma derrota nos quatro anos anteriores. O treinador fez questão de capitalizar esse factor e lembrar que Alvalade costuma ser talismã para os madeirenses. 

Queria provavelmente pressionar um adversário que ainda está a fazer-se.

Ora o Sporting não entrou bem no jogo, mas marcou num rasgo de Capel: o espanhol rematou fortíssimo de fora da área para abrir o marcador um pouco injustamente. Até então pouco se tinha visto da equipa leonina e a partir daí pouco se continuou a ver. 

Foi uma pedrada isolada no charco.


Curiosamente o Marítimo marcou logo a seguir, num livre de Ruben Ferreira, e aí colocou este Sporting definitivamente à prova. Uma prova que se tornou mais difícil quando Heldon voltou a marcar, desta vez num penálti muito contestado pelo Sporting: parece realmente haver um toque em Sami.

O Marítimo saía para o intervalo a vencer e não podia dizer-se que era propriamente um escandâlo.

Mais importante do que isso, porém, foi o exame que o Sporting foi obrigado a preencher na segunda parte: um exame sem prova oral nem cábulas, que exigia uma afirmação de talento.

Este Sporting, convém lembrá-lo, vinha da primeira derrota da época. Este Sporting também é uma equipa jovem, em formação, que tem queimado etapas para andar na luta pelos primeiros lugares mas que não deixou de ser uma equipa jovem e em formação.

Ora era precisamente este Sporting, por fim, que estava obrigado a ultrapassar os receios provocados pelo passado recente quando colado em cima das camisolas do Marítimo.

Capel sempre a dar gás

Leonardo Jardim trocou ao intervalo o inexistente Carrillo por um Wilson Eduardo que não tem o talento do peruano, mas tem muito mais vontade. A curva no destino, porém, foi outra: esteve na atitude sobre o jogo, na velocidade do futebol, na capacidade de chegar à zona de finalização.

Foi um Sporting que respondeu ao exame difícil com uma atitude de gente grande: cheio de maturidade e confiante na preparação feita em casa.

Fez dois golos, deu a volta ao jogo e arrancou uma vitória preciosa.

Uma vitória que passa também muito pelo sinal dado por Leonardo Jardim a partir do banco: o treinador trocou Vítor por Slimani quando o Sporting já estava a ser melhor, abdicando um pouco do meio campo para apostar no ataque: Montero recuou ligeiramente e a equipa passou a jogar com dois avançados na área.

Diego Capel continuou o recital que já tinha iniciado na primeira parte, o Sporting mostrou querer, vontade e enorme capacidade de sofrimento. Slimani e Adrien, este de penálti, traduziram a segunda parte inspirada do Sporting em golos e deixaram as bancadas em festa.

O Sporting ultrapassou a derrota no Dragão pelo lado mais difícil: está de parabéns por isso.
O Sporting esqueceu definitivamente o clássico no Dragão com uma vitória daquelas que têm valor acrescentado: uma vitória com reviravolta no resultado e perante uma série de fantasmas que ainda ameaçaram Alvalade.

Entre elas, claro, aquele temor de voltar a perder em casa com o Marítimo.

A formação de Pedro Martins apresentou-se em Alvalade com duas vitórias nas duas últimas épocas e apenas uma derrota nos quatro anos anteriores. O treinador fez questão de capitalizar esse factor e lembrar que Alvalade costuma ser talismã para os madeirenses.

Queria provavelmente pressionar um adversário que ainda está a fazer-se.

Ora o Sporting não entrou bem no jogo, mas marcou num rasgo de Capel: o espanhol rematou fortíssimo de fora da área para abrir o marcador um pouco injustamente. Até então pouco se tinha visto da equipa leonina e a partir daí pouco se continuou a ver.

Foi uma pedrada isolada no charco.

Confira a ficha de jogo e as notas dos jogadores

Curiosamente o Marítimo marcou logo a seguir, num livre de Ruben Ferreira, e aí colocou este Sporting definitivamente à prova. Uma prova que se tornou mais difícil quando Heldon voltou a marcar, desta vez num penálti muito contestado pelo Sporting: parece realmente haver um toque em Sami.

O Marítimo saía para o intervalo a vencer e não podia dizer-se que era propriamente um escandâlo.

Mais importante do que isso, porém, foi o exame que o Sporting foi obrigado a preencher na segunda parte: um exame sem prova oral nem cábulas, que exigia uma afirmação de talento.

Este Sporting, convém lembrá-lo, vinha da primeira derrota da época. Este Sporting também é uma equipa jovem, em formação, que tem queimado etapas para andar na luta pelos primeiros lugares mas que não deixou de ser uma equipa jovem e em formação.

Ora era precisamente este Sporting, por fim, que estava obrigado a ultrapassar os receios provocados pelo passado recente quando colado em cima das camisolas do Marítimo.

Capel sempre a dar gás

Leonardo Jardim trocou ao intervalo o inexistente Carrillo por um Wilson Eduardo que não tem o talento do peruano, mas tem muito mais vontade. A curva no destino, porém, foi outra: esteve na atitude sobre o jogo, na velocidade do futebol, na capacidade de chegar à zona de finalização.

Foi um Sporting que respondeu ao exame difícil com uma atitude de gente grande: cheio de maturidade e confiante na preparação feita em casa.

Fez dois golos, deu a volta ao jogo e arrancou uma vitória preciosa.

Uma vitória que passa também muito pelo sinal dado por Leonardo Jardim a partir do banco: o treinador trocou Vítor por Slimani quando o Sporting já estava a ser melhor, abdicando um pouco do meio campo para apostar no ataque: Montero recuou ligeiramente e a equipa passou a jogar com dois avançados na área.

Diego Capel continuou o recital que já tinha iniciado na primeira parte, o Sporting mostrou querer, vontade e enorme capacidade de sofrimento. Slimani e Adrien, este de penálti, traduziram a segunda parte inspirada do Sporting em golos e deixaram as bancadas em festa.

O Sporting ultrapassou a derrota no Dragão pelo lado mais difícil: está de parabéns por isso.

Benfica:
Académica-Benfica [Lusa]

Quando não há equipa, há sempre Cardozo. O paraguaio voltou a ser preponderante esta sexta-feira, em Coimbra, e logo quando o jogo parecia estar emperrado. Sem ideias, o Benfica passeava-se em campo sem entusiasmar, dando até azo a que a Académica começasse a ameaçar, quando o Tacuara tirou um golo e meio da cartola.

Primeiro num remate cruzado, de fora da área, quando nem se tinha visto até então, e, logo depois, atrapalhando os defesas da Briosa ao ponto de «obrigar» Marcelo Goiano a marcar na própria baliza. 

Até então, o jogo não tinha sido mais do que o desfiar de um rol de equívocos, erros de posicionamento, e muita desinspiração no último terço do terreno. Pouco Gaitán, ainda menos Cavaleiro, que repetiu a titularidade, sem Lima e, tal como se disse, também sem o Cardozo até àquele momento de classe.



A Académica fazia pela vida, procurava manter-se organizada, explorar as fragilidades de Cortez, o eleito para render Siqueira, mas o pior ataque da Liga também não conseguia fazer mossa. A partir do momento em que o jogo virou, os encarnados escancararam as portas da vitória. 

O momento é de exigência máxima, como lembrou Jorge Jesus, o decisivo encontro para a Liga dos Campeões, em Atenas, está ao virar da esquina, e, a seguir, ainda há o Sporting para a Taça de Portugal. Se a exibição é sempre um dado subjetivo, salve-se o resultado. Foi o que aconteceu.

Desatado o nó relativamente cedo, pese a falta de lustro, era natural que a equipa entrasse em postura de gestão para a segunda parte. Os primeiros instantes foram mesmo de ficar a ver jogar a Briosa, famosa esta época justamente pela melhoria a pique na etapa complementar. 



Ficou apenas o aviso, porque esta equipa de Sérgio Conceição tem mesmo uma relação estranha com o golo. Avarenta, dir-se-ia. Só marcou por quatro vezes e cada tento rendeu pontos. Esta sexta-feira não seria o caso, portanto, não marcou. Ainda dizem que já não se consegue poupar. 

O Benfica manteve as operações sob controlo, ainda ampliou a vantagem por Markovic, num jogo sempre em lume-brando, porém com o teste superado, num terreno onde, sublinhe-se, perdeu pontos nas últimas duas épocas. A primeira das quais de má memória, pois o empate em Coimbra significou o início do adeus à vantagem sobre o FC Porto que haveria de ganhar o campeonato.

Os encarnados estão agora isolados no segundo lugar e encurtaram para dois pontos a diferença para os tricampeões nacionais, tudo ainda de forma provisória, à espera daquilo que os rivais irão fazer durante o fim-de-semana. 

Contas do Benfica: meio Markovic e a polémica Reina BBVA


O Benfica apresentou o seu Relatório&Contas relativo à temporada 2012/13. No extenso documento, é possível descortinar alguns contornos relacionados com renovações de contratos, compra e venda de jogadores. Nem tudo, ainda assim.

Após 30 de junho de 2013, data limite no período em análise, o emblema encarnado adquiriu ainda os passes de 
Pizzi, Fejsa, Funes Mori e Lisandro López, entre outros. O internacional português, foi explicado entretanto, assinou pelo Benfica por troca com Roberto, que viu os seus direitos económicos serem transferidos para o At. Madrid. Um foi para o Espanhol e outro para o Olympiakos.

«Durante este período, a Benfica SAD assumiu compromissos financeiros para a aquisição de direitos desportivos no montante global de 24,2 milhões de euros, sendo de destacar os atletas Pizzi, Fejsa, Funes Mori e Lisandro Lopez».

O Benfica comunicou à CMVM ter pago 6 milhões de euros por 50 por cento do passe de Pizzi. Os restantes 18,2 milhões, como tal, dirão respeito aos outros atletas contratados após o final de junho. 

Nos últimos meses, o emblema encarnado vendeu ainda Melgarejo ao Kuban Krasnodar (5 milhões de euros) e Rodrigo Mora ao River Plate (3,5 milhões). 

«Ao contrário do que tem sucedido nos últimos períodos, a Benfica SAD optou por manter os principais atletas no plantel, com o objetivo de garantir uma equipa com mais argumentos para atingir os resultados que na última época não conseguiu obter. Esta decisão não significa que a empresa tenha abandonado o seu modelo estratégico, no qual a alienação de direitos desportivos de determinados atletas garante importantes ganhos para a Benfica SAD, os quais continuam a ser fundamentais para o seu equilíbrio económico e financeiro», explicam os encarnados, justificando: «Contudo, a empresa considera que tem capacidade para adiar a realização desses ganhos e que uma equipa vencedora vai permitir alavancar esses resultados.»


Quanto custaram os restantes reforços?

Sem mais pormenores sobre os negócios realizados após 30 de junho de 2013, o foco vai para as operações enquadradas no período em análise, iniciado a 1 de julho de 2012.

Desde logo, soube-se que 
Salvio e Lima, contratados no início da época passada, motivaram um «investimento global de 16,5 milhões de euros»

«Ainda na presente época (ndr. 2012/13), foram adquiridos os direitos desportivos dos atletas Djuricic, Markovic, Sulejmani, Mitrovic, Steven Vitória e Rojas, o que representou no conjunto um investimento próximo dos 25,1 milhões de euros com vista à preparação da época 2013/2014», salientam os encarnados no Relatório.

Ora então quanto custaram os sérvios, o português e o paraguaio? O emblema da Luz não esclarece por completo mas é possível tirar algumas conclusões.

A primeira resposta é a mais fácil e já tinha sido dada. O Benfica devia 6 milhões de euros ao Herenveen, antigo clube de Djuricic. A 28 de junho de 2013, a SAD venceu 20 por cento do passe do jogador ao Benfica Stars Fund a por 2 milhões de euros. Tem então 80 por cento, nesta altura.

Sulejmani e Steven Vitória chegaram ao clube na lógica do «custo zero». Em ambos os casos, o Benfica ficou com 100 por cento dos passes. Porém, transferiu 20 por cento dos direitos de Sulejmani para o seu fundo de jogadores, em julho, por 1,250 milhões de euros.

Stefan Mitrovic permite outra conclusão acessível. O Benfica assumiu uma dívida de 900 mil euros para com o Kortrijk, clube belga que o central representava. Jorge Rojas, por seu turno, terá representado um investimento mais avultado. A SAD encarnada apresenta o nome do Cerro Porteño, antigo emblema do avançado, em duas rubricas: são 598 mil mais 2,104 milhões de euros.

Surge agora a questão mais complexa: quando custou Lazar Markovic e quem ficou com 50 por cento dos direitos sobre o jogador? Quando o sérvio chegou, o Benfica divulgou apenas a assinatura de um contrato por cinco anos.

Agora, explica que tem metade dos direitos sobre o jogador, enquanto a restante percentagem é detida por outra entidade não revelada. Há outro dado novo: uma dívida, a 30 de junho, de 6,250 milhões de euros ao Partizan de Belgrado, antigo clube de Lazar Markovic e do seu irmão Filip.


Quatro milhões para a Reina BBVA na renovação de Matic

Durante este exercício, o Benfica reforçou ainda a sua posição em relação a alguns jogadores.
Matic representou um dos principais investimentos. O médio sérvio começou por renovar contrato em janeiro de 2013, com a cláusula de rescisão a subir de 15 para 40 milhões de euros.

Nessa altura, a SAD encarnada adquiriu mais 15 por cento dos direitos económicos de Matic, passando a deter a totalidade de passe. Porém, em março de 2013, «foi efetuado um novo acordo com o atleta», com a cláusula de rescisão a subir para os atuais 50 milhões.

O Benfica revela agora que teve encargos de 4 milhões de euros na operação, montante esse que é devido a uma sociedade chamada Reina BBVA. Para além disso, a sociedade surge em outra rubrica «credores – não corrente», com um valor associado de 400 mil euros.

Curiosamente, em março de 2012, António Pragal Colaço escrevia sobre a Reina BBVA no jornal O Benfica. Na altura, levantou dúvidas sobre a entidade que esteve envolvida na transferência de Bruno Alves do F.C. Porto para o Zenit de S. Petersburgo.

«Mas o pior é saber quem é a Reina BBVA! Cada vez mais se fazem negócios sobre a capa do anonimato e não há ninguém que os queira explorar. Uma das oficinas BBVA fica em Madrid na Avenida Reina Victoria 66. Quem intermediou a constituição da empresa foi um utilizador do BBVA de Madrid, que constituiu uma empresa para o efeito», escreveu.

O advogado foi mais longe: «Quanto rendeu este negócio (ndr. de Bruno Alves) só Deus sabe. Mas quem o intermediou também intermedeia negócios do Benfica e não só, além de Deus sabemos nós, mas aí com facturação de empresas portuguesas.»

Para além da Reina BBVA, o Relatório&Contas do Benfica refere ainda outras sociedades: uma dívida de 4.250 milhões de euros à Top Pro Sport Investments SA (empresa sediada no Luxemburgo), outra de 1 milhão de euros à Rider Corporation, uma de 1,750 milhões de euros à Line Action, «essencialmente no âmbito da transferência do atleta 
Javi Garcia para o Manchester City», e outra de 1,6 milhões à sociedade Griwer, relacionada «com a aquisição dos direitos económicos do atleta Enzo Pérez»


Porto:

Belenenses-FC Porto, 1-1

Belenenses vs Porto (LUSA)



A versão resumida da história é a mais direta: Mangala deu, Mangala tirou. Dois momentos de destaque individual do central francês, em áreas opostas, coloriram o empate do FC Porto no Restelo, no segundo tropeção à beira Tejo da equipa de Paulo Fonseca, depois do 2-2 na Amoreira.

Mas, mesmo sendo objetivo, este é um resumo demasiado simples, que não sublinha as duas evidências mais importantes do jogo. A primeira, a consistência de um Belenenses que não perde há oito encontros oficiais e que em momento algum deu como demonstrada a diferença de estatutos. A segunda, a indefinição de um FC Porto que, esvaziada a injeção de moral após o clássico com o Sporting, voltou ao ponto onde estava, com exibições cinzentas e demasiadas perguntas sem resposta.

Com a viagem a São Petersburgo no horizonte, e a passagem do Benfica por Coimbra como exemplo – uma vitória garantida cedo, a anteceder um exercício de gestão - Paulo Fonseca surpreendeu com a titularidade de Ricardo, apostando em dois extremos bem abertos e poupando Josué. A ideia era, provavelmente conquistar cedo o direito ao descanso, com uma entrada forte e mais serviços de qualidade a Jackson, de forma a garantir antes do intervalo uma vantagem que permitisse pôr o jogo no congelador.

Mas, apesar de dez minutos iniciais intensos, com Varela e Alex Sandro a assumirem as despesas à esquerda, assim que o Belenenses acertou marcações começou a notar-se um problema crónico neste FC Porto versão 2013/14: a aproximação de Lucho a Jackson deixa trabalho excessivo aos outros dois médios. E nem Herrera nem Fernando têm características de lançadores ou transportadores que permitam manter a dinâmica e a agressividade nas laterais. 

Assim, com Diakité e Danielsson como barreira a meio-campo, e com o trio Fredy (grande jogo!), Tiago Silva e João Pedro a desdobrar-se no apoio defensivo e nas saídas rápidas, o Belenenses começou a sentir-se confortável no jogo. Um estado que durou até aos 30 minutos, apesar das ameaças portistas pelos flancos, em especial o esquerdo.

Foi num lance desses que Alex Sandro conquistou um livre lateral, já perto da área. Danilo arrancou um cruzamento competente, e o poder físico de Mangala fez a diferença, com a sua cabeçada a contar ainda com um desvio feliz em Meira.

Parecia que o passo mais difícil estava dado mas, logo no lance seguinte, Mangala voltou a desequilibrar. Desta vez na sua própria área, deixando rolar, com aparente excesso de confiança, uma bola que tinha tudo para controlar. João Pedro agradeceu e aproveitou, retirando qualquer ascendente psicológico que o FC Porto pudesse reclamar, à falta de ascendente no relvado.

Jackson, tão perto e tão longe do golo

Gorado o sonho de uma vitória tranquila, o FC Porto encontrou, na segunda parte, um problema adicional: a intranquilidade na zona de finalização, que lhe inviabilizou o segundo golo em lances protagonizados por Ricardo (defesa de Matt Jones, 51 min) e principalmente Jackson (três remates para fora, o último dos quais de cabeça, na pequena área, só com o guarda-redes pela frente, aos 64 minutos).

Porém, no momento em que o Belenenses mais oscilava, o jogo ganhou outro protagonista com as transições rápidas de Fredy, que voltaram a pôr o dragão em sentido, expondo, ao mesmo tempo, o vazio de um meio-campo que atirava para os laterais quase todas as tarefas de construção.

O jogo dos bancos começou por dar vantagem ao FC Porto, já que o Belenenses acusou a quebra de Tiago Silva e deixou de levar o perigo à área de Helton. Mas enquanto Paulo Fonseca, lançando Licá e Ghilas, se rendia à evidência e procurava resolver pela força o que a estratégia não resolvia, a entrada de Sturgeon e a passagem de Fredy para o meio deram um novo fôlego ao Belenenses, que a oito minutos do fim viu mesmo Helton negar-lhe a vitória, com uma grande defesa a cabeceamento de Diawara. 

Até final, num péssimo relvado, um FC Porto com pouca cabeça instalou-se nas imediações da área azul, mas sem argumentos para mudar o destino. Pela primeira vez nos últimos dez anos, o dragão perde pontos no Restelo e, desta vez, perde-os sem qualquer outra queixa que não a resultante das suas limitações. 

Nos tempos que correm, o direito ao descanso é cada vez mais um luxo, que este Belenenses não concede a ninguém e este dragão,apesar da liderança invicta, não tem feito por merecer. Nem para São Petersburgo nem, a avaliar pelos sinais, para o resto da temporada.

Inglaterra: Tottenham empata e apanha Chelsea e Liverpool

Jogo em casa do Everton terminou sem golos


O Tottenham empatou este domingo, sem golos, em casa do Everton e passou a dividir o segundo lugar com Chelsea e Liverpool (20 pontos). O Arsenal lidera com 25.

O jogo não teve especiais ocasiões de golo.

As duas equipas pareceram sempre mais interessadas em não perder do que em procurar desequilibrar o adversário. O jogo era de facto muito importante.

O conjunto de Villas-Boas dominou quase sempre a primeira parte, embora sem conseguir criar perigo.

A partir dos 60 minutos o Everton libertou-se um pouco e começou a colocar problemas ao Tottenham. No entanto, nada de especialmente delicado para Lloris que só se tornou figura ao ser atingido por Lukaku. O guarda-redes farncês acabou por resistir, mas o jogo teve nove minutos de desconto. Nesse período a equipa de Villas-Boas defendeu-se e tentou sobretudo ajudar o tempo a passar.

Mourinho: «Não gostei da minha equipa, merecemos perder»


Mourinho: «Não gostei da minha equipa, merecemos perder»

Treinador do Chelsea conformado com a derrota em Newcastle, por 2 a zero.


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