quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Nova versão do Firefox dá mais uma razão para o Flash não existir


A Apple foi a primeira grande empresa a abandonar o suporte para os conteúdos criados em Flash através do iOS. A Google seguiu o mesmo caminho passados uns anos e agora é a vez da Mozilla através de um dos browsers mais usados no mundo.


                                          
Os conteúdos Flash na Internet podem muito em breve ser uma coisa do passado. A mais recente "machadada" vem da Mozilla que incluiu uma nova tecnologia no Firefox que dispensa o plug-in da Adobe para conseguir reproduzir conteúdos criados através desta tecnologia.

O sistema que tem o nome de Shumway está para já disponível apenas na versão de testes do navegador de Internet, mas como tem acontecido relativamente a outras funcionalidades, é muito provável que venha a chegar até à versão final.

Na prática a tecnologia permite executar elementos Flash sem ser necessário o plug-in da Adobe - que além de ser vítima de várias explorações por parte dos piratas informáticos, causa vários erros de compatibilidade.

Cada vez menos popular, o Flash ainda é usado como o leitor de excelência para vários conteúdos como montagens multimédia, vídeos, videojogos e anúncios em milhares de sites, como escreve a CNet.

É por isso que a decisão da Mozilla está a ser vista como mais um "prego no caixão" do Flash, após muitos outros que já foram dados. A última grande iniciativa anti-Flash foi dada pela Google que moveu todo o YouTube para o protocolo HTML5 - uma linguagem que dispensa plug-ins externos para reproduzir conteúdos.

Mas antes a gigante dos motores de busca já tinha descontinuado o Flash nas versões mais recentes do Android. Um anúncio que foi bastante importante justamente por nos primeiros tempos, o suporte para o Flash ter sido um dos argumentos usados pela Google para fazer frente ao iOS.

O sistema operativo da Apple foi o primeiro a abalar de forma significativa o mercado do Flash ao nunca ter suportado este formato. Na altura alguns viram isto como um problema no iOS, mas a "teimosia" de Steve Jobs está a mostrar ser a visão mais correta num plano a médio-longo prazo.

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