segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O “flop” chamado Galaxy S5


Devido às previsões erradas da empresa, o topo de gama existe alegadamente “aos montes” em armazéns. O desempenho está a ser tão negativo que ao nível de vendas fica inclusive abaixo do que o Samsung Galaxy S4 conseguiu atingir.


 

Em 2013 e nos três primeiros meses de vida do Samsung Galaxy S4, foram vendidas 16 milhões de unidades. Este ano e tendo em consideração o mesmo período de tempo, o Galaxy S5 conseguiu vendas de 12 milhões – um valor que apesar de muito considerável, está bem abaixo do que a empresa tinha perspetivado.

O The Wall Street Journal escreve mesmo que aquele que é um dos atuais smartphones topo de gama da empresa sul-coreana está a vender 40% abaixo daquilo que originalmente era esperado.

Só nos EUA é que as vendas do Samsung Galaxy S5 estão a superar as do modelo anterior – na China por exemplo, a quebra nas vendas ronda os 50%.

A Samsung já teria sido avisada de que a procura iria estagnar, mas a empresa terá baseado as suas projeções em inquéritos realizados pelas operadoras de telecomunicações parceiras de venda. Resultado: boa parte dos equipamentos ainda está “ao monte” em armazéns e a Samsung tem gastado mais dinheiro em marketing para tentar escoar o produto.

Como consequência dos resultados menos positivos, a Samsung pode estar a preparar grandes mexidas ao nível da estrutura organizativa. O principal responsável pela área mobile e co-CEO da empresa, K.K. Shin, está entre os principais candidatos para a saída.

B.K. Yoon, um dos atuais presidentes e também co-CEO da Samsung, e que é o principal responsável pela área de televisores e eletrodomésticos, pode ser o próximo homem forte da gigante asiática. Isto porque Yoon terá os conhecimentos necessários para liderar a empresa na exploração da próxima grande vaga: a Internet de Todas as Coisas (IoE na sigla em inglês).

A Samsung ainda não comentou oficialmente os números de vendas ou os planos sobre a reorganização na empresa.

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