quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Análise ao iPhone 6 Plus

  • Análise completa

    A Apple este ano voltou a colocar no mercado dois equipamentos, contudo foi mais audaz e de uma assentada apresentou o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus. O hype sobre este equipamentos é gigante, tudo é motivo de grande atenção, ao ponto da própria empresa rever em alta as vendas até final do ano, reviu um objectivo de 80 milhões para 100 milhões de unidades vendidas… é obra!

    Depois de o termos já nas mãos há alguns dias, depois de termos feito vários testes, de termos obtido uma experiência rica em pormenor, mostramos agora a análise onde colocamos a nu o que apresenta de positivo e de negativo o tão badalado iPhone 6 Plus da Apple.




    O iPhone 6 Plus é sem dúvida um dos maiores telefones existentes no mercado (o Note 4 tem 5.7″). E este é grande simplesmente porque tinha de ser – independentemente da opinião que o próprio Steve Jobs, tinha -, os tempos mudaram e os consumidores também, uma grande parte de nós chegou à conclusão que para termos um telefone no bolso que nos dê uma sensação de estarmos servidos quando consultamos a Web, o e-mail ou os conteúdos multimédia no iPhone, e este está à altura, precisamos de pelo menos um ecrã de 4.5 polegadas.



    Nesse sentido e pela pressão do mercado, a Apple decidiu (provavelmente obrigada a fazer desta forma dupla) lançar os dois novos modelos do iPhone de 4,7 e 5,5 polegadas – contamos com o novo processador A8 de 64bits que conferem um excelente desempenho e uma fluidez excepcional no que toca aos gráficos mais exigentes produzidos até hoje para este segmento, quer mostrados nos jogos como noutras aplicações de produção multimédia.


    Unboxing de um novo ser da casa de Cupertino

    Depois de termos tido a sensação de estar na fila para o “conquistar”, sim, que cada rosto numa fila de horas à porta de uma Apple Store é de total conquista, algo que aos olhos da psicologia deve estar explicado, lá o trouxemos para o poder “desembrulhar”.

    Para não deixar dúvidas, fizemos um unboxing do iPhone 6 e de um iPhone 6 Plus onde mostramos as diferenças e alguns dos mais marcantes detalhes.




    E o que nos diz a primeira impressão?

    Logo à partida, para além do tamanho, temos a percepção que o catálogo de cores veio para ficar. São precisamente as mesmas do ano passado, mas com uma novidade no armazenamento, agora dispomos de 16, 64 e 128GB ao contrário do 16/32/64 existentes no 5S. O ecrã de 5.5 polegadas do iPhone 6 Plus é de facto um “game changer” para a Apple, mas será o iPhone 6 Plus o melhor iPhone que a Apple já fez?

    Especificações completas
  • Ecrã
    • 5.5″, resolução FullHD 1920 x 1080 (401ppp)
    • Protecção Vidro com processo de ionização.
    • Contrate 1:3000 (normal)
    • Norma sRGB para cor
    • Luminosidade máxima de 500cd/m2
  • Processador
    • A8 1,4Ghz 64Bits
    • Co-processador de movimento M8
  • Rede
    • 2.5G (GSM/ GPRS/ EDGE): 850 / 900 / 1800 / 1900 MHz
    • 3G (HSPA+ 42Mbps): 850 / 900 / 1900 / 2100 MHz
    • 4G (LTE): 800 / 1800 / 2600
  • Sistema Operativo
    • iOS 8 -> 8.0.2
  • Memória
    • Memória RAM: 1GB
    • Memória interna: 16GB/64GB/128GB
  • Câmara
    • Principal (traseira): 8 MP 1,5µ píxeis com estabilizador óptico de imagem, abertura de ƒ/2,2, flash True Tone, objectiva de cinco elementos, filtro de IV híbrido, sensor de iluminação posterior, cobertura da lente em cristal de safira, estabilização de imagem automática.
    • Secundária (frontal): 1,2 MP (1280 x 960) com gravação em HD 720P.
  • Funcionalidades da câmara
    • Fotografias com HDR automático – Detecção de rostos melhorada – Controlo de exposição – Fotografias panorâmicas (até 43 megapíxeis) – Modo contínuo – Tocar para focar – Geoidentificação de fotografias – Modo de temporizador.
  • Vídeo
    • Gravação: FullHD (1080p@30/60fps), HD (720p@120/240fps), Estabilização de vídeo cinematográfica – Vídeo com focagem automática contínua – Fotografia e vídeo em simultâneo – Detecção de rostos melhorada – Zoom 3x – Geoidentificação de vídeos
  • Sensores
    • Touch ID – Barómetro – Giroscópio triaxial – Acelerómetro – Sensor de proximidade -Sensor de luz ambiente
  • Dimensões e peso
    • 158,1 mm  x 77,8 mm x 7,1mm – 172g.
  • Conectividade
    • Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac, dual-band, DLNA, Wi-Fi Direct, Wi-Fi hotspot
    • GPS / GLONASS
    • NFC, Bluetooth® 4.0 (LE)
    • Porta Lightning
    • iBeacon
  • Bateria
    • 2915 mAh Li-Ion
    • Autonomia de conversação: até 24 horas em 3GAutonomia em espera: até 16 dias (384 horas)Navegação na Internet: até 12 horas em 3G, até 12 horas em 4G LTE, até 12 horas em Wi‑FiLeitura de vídeo: até 14 horasLeitura de áudio: até 80 horas
  • Cores
    • Silver (Pratedo) – Gold (Dourado) – Space Grey (Cinzento Sideral)


 Hardware e Design

Desta vez, a Apple apostou num formato que lembra o iPod Touch de última geração. Os cantos arredondados e o alumínio dão um toque muito bom e uma sensação de estarmos com algo de elevada qualidade nas mãos. As barras traseiras para a separação das antenas são algo que poderiam ser um pouco mais bem conseguidas, mas com a utilização do telefone, nem nos lembramos que estão lá.





O reposicionamento do botão ligar/desligar é algo que foi bem pensado, de facto com um telefone destas dimensões o botão estar na lateral, ajuda – requer alguma habituação pois os dedos vão procurar o botão no topo, mas é só nas primeiras horas.

Já no que toca aquele anel da câmara, é algo que a Apple podia ter trabalhado talvez de outra forma, até porque torna aquele pormenor bastante disforme de todo o corpo tão suave e elegante. Claramente esta saliência irá fazer com que o anel tenha mais riscos, embora a protecção da lente, que é em safira, esteja salvaguardada desse mal.



No caso de estarmos a utilizar a versão Space Grey do iPhone 6 Plus, as barras do topo e base são pretas, o que fazem com que o telefone pareça ainda maior do que na realidade é, mas estas barras pretas dão-lhe um toque de sobriedade, que com o juntar da qualidade do vidro e as extremidades arredondadas fazem parecer que estamos a mexer num todo. Isto é algo que a Samsung contornou com o desenho do botão Home (retirando alguma funcionalidade prática). Na verdade, mesmo para quem tem a mão grande como eu, torna o telefone um pouco pesado quando pegamos na parte inferior do mesmo, mas isso é algo a que nos habituamos.



Se para ver vídeos o tamanho do iPhone 6 Plus é algo excepcional, para a utilização diária não é assim tão prático. Na verdade, o facto de o segurarmos em baixo, faz-nos sentir o seu peso extra no topo, o que pode ser um pouco desconfortável mas ao mesmo tempo, uma vez que este é super fino, a sensação torna-se estranha pois é um misto de conforto com peso extra.



Colocar no bolso… bem, se tiver umas calças com uns bolsos grandes, esteja à vontade! Não consegui dobrá-lo, mas tenho alguns cuidado como sempre tive com qualquer telefone, visto que já parti um HTC uma vez. Mas caso esteja habituado a usar o iPhone 5S ou mesmo um Galaxy S4, vai notar uma grande diferença.


Ecrã

O ecrã do iPhone 6 Plus é muito bom, não podemos dizer que o salto tenha sido igual quando foi lançado o “Retina”, mas o “Retina HD” é um bom passo – 5,5 polegadas 1920 x 1080 (Full HD) com uma densidade de 401 pontos por polegada.

É o ecrã com mais densidade que a Apple já lançou num telefone, mas como todos sabemos existem outros equipamentos com excelentes ecrãs e com mais densidade como é o caso do Galaxy S5 com 432 ppp, o HTC One M8 com 441, o Note 4 com 515ppi e o LG G3 com 538ppi, parece que a Apple decidiu que o ecrã não teria mais resolução porque talvez não precisasse, poupando assim um pouco de bateria.



É claro que existem centenas de opiniões sobre se vemos ou não os píxeis a esta ou aquela distância, mas posso dizer-vos que o ecrã oferece uma experiência excelente, talvez a melhor que já tive, mesmo comparando com o LG G3, talvez devido ao facto da Apple ter investido no novo filtro de polarização que melhora a experiência de visualização à luz do sol, os ângulos de visão, tornando-o também no ecrã com a reprodução de cores mais fiel, mas sem dúvida que todo o ecrã está mais fino, o que nos faz sentir que estamos a tocar no LCD e não num vidro por cima do ecrã – isso é algo que faz a imagem “saltar” cá para fora.

Mas para os mais entusiastas, se quiserem algo mais técnico sobre o ecrã, podem ver o documento desenvolvido pela Display Mate aqui.


 Câmara

A câmara do 6 Plus é das melhores que já utilizei num telefone. A Apple continua firme com a posição dos 8 MP ao mesmo tempo que a grande parte das marcas está a seguir o caminho dos 13/16MP. O iPhone 6 Plus tem como grande trunfo a focagem automática que é extremamente rápida, aliás, profissionais da fotografia destacam essa característica como sendo de facto uma salto tecnológico neste equipamento no que toca ao segmento fotográfico.

Há mesmo equipamentos ditos “profissionais” com resultados piores em termos de velocidade automática de focagem do que o iPhone 6.



Em comparação com o iPhone 6, o Plus apenas tem a mais o ISO (estabilizador óptico de imagem) o que torna as fotografias em ambientes com pouca luz melhores, pois ajuda a reduzir o arrastamento provocado pelos tremores das nossas mãos – certamente que se gosta de tirar fotografias ao fim do dia ou a motivos que estejam parados, vai adorar os resultados.

Deixamos alguns exemplos de fotografias para que possam ver a qualidade do iPhone 6 Plus em acção.


fotografia de exterior com luz natural num dia claro”

Fotografia de exterior com autofoco da cena mais próxima

Fotografia em contra luz com contrastes bem definidos

Fotografia em modo Macro com perfeita definição do foco


Fotografia de interior com pouca luminosidade e sem flash
  

  

  

  








Imagem à esquerda nocturna sem flash e imagem à directa, nocturna com flash

Estes são alguns testes que mostram a qualidade desta nova câmara do iPhone 6. É sem dúvida um salto em vários aspectos face ao iPhone 5S. Nuns pontos bate a concorrência, contudo a Apple tem uma filosofia diferente quando aos píxeis e quanto à saturação das imagens.


Vídeo

No vídeo o salto foi maior e veremos em vários aspectos o quanto a Apple melhorou esta funcionalidade que estava claramente abaixo da concorrência.




A aplicação da câmara também está diferente e optimizada – agora pode controlar a exposição e tem as novas funções de TimeLapse e uma nova gravação SlowMotion a 240 fps, que vão obter resultados muito bons e que deixam todos satisfeitos – o TimeLapse não é como o Hiperlapse do Instagram, mas faz um trabalho bom.




A nova função da estabilização cinematográfica aliada a uma gravação 1080p a 60 fps faz um trabalho excelente.


Posso desde já dizer que o resultado, mesmo visto no ecrã do iPhone, é de todo surpreendente, mas isso está presente tanto no 6 como no 6 Plus.

Com as novas funcionalidades e a qualidade da nova câmara do iPhone 6, uma gravação a 240fps fica assim, com esta qualidade:



 Interface e Sistema operativo

Graças ao tamanho extra do ecrã, o iOS 8 permite-nos fazer algumas coisas ao estilo do iPad quando colocamos o iPhone em modo horizontal, tal como ter o Homescreen na horizontal, ter os e-mails com painel de leitura e o mesmo nas mensagens, mas é algo que parece um pouco estranho para já, pois só as aplicações da Apple tiram partido disto, e mesmo assim ao enviarmos um e-mail a coisa parece que precisa de ser um pouco mais polida – em relação às aplicações dos “outros” fornecedores, certamente que estes vão trabalhar e tirar o máximo partido do novo ecrã.



O teclado foi também optimizado com mais alguns botões e atalhos, mas é confuso! A Apple trocou a posição do botão dos emojis com o dos números/especiais, e aquele botão de copiar/colar, parece que não faz sentido, ou pelo menos não estamos habituados – isto é algo que precisa de um pouco mais de trabalho e detalhe.



Uma nova funcionalidade é o Reachability, que nos permite com um duplo toque no botão Home, fazer descer todo o ecrã para meio do ecrã, o que nos permite “chegar” ao topo do ecrã de uma forma bem mais fácil e prática. Parece-me que esta é uma opção bem mais conseguida do que as outras opções existentes no mercado de “uso de uma mão”.



Um pormenor bem latente no iPhone 6 Plus é o facto das aplicações ainda não terem sido actualizadas. Isto torna toda a experiência “gigante”, pois o que o iOS faz é um upscaling das aplicações para estas preencherem todas as 5.5 polegadas do ecrã, o que faz com que na grande parte das aplicações, até o teclado seja enorme – certamente que os programadores vão utilizar este espaço para nos dar mais conteúdo.

 Autonomia – Som – Qualidade de Chamada/Som

A bateria de 2915mAh do iPhone 6 Plus aliada ao facto do ecrã ter uma boa resolução mas não “exagerada” (talvez), permite-nos utilizar o telefone durante quase 2 dias.

Claro está que isto está sempre dependente da utilização que lhe damos, da quantidade de vezes que ligamos o ecrã, se o usamos na rua ou dentro de um edifício, a rede a que estamos ligados e daquilo que fazemos, mas para a utilização que podemos considerar normal, o 6 Plus permitiu-me sempre fazer uma carga ao final do segundo dia.



Ao vermos um vídeo, a coluna do iPhone fica à lateral o que faz com que a experiência sonora não seja a melhor, como é habitual em todos os outros modelos. A coluna tem mais qualidade e volume (uma das melhores no mercado) e reproduz som mono com graves “bem” definidos e médios audíveis, o som é de qualidade, mas neste campo tenho de dizer que a Apple devia de começar a olhar para a HTC ou até mesmo para a Motorola que já colocaram as colunas Stereo na parte da frente do ecrã.



A qualidade das chamadas é, como a Apple sempre nos habitou, muito boa. Existe a opção para activar a redução de ruído que ajuda a aumentar a claridade daquilo que ouvimos através do auscultador, mas não é assim tanta a diferença e às vezes acabamos por perder um pouco no volume, logo terá de haver um compromisso por parte de quem utiliza este função. Para activar tera de ir às Definições-> Geral-> Acessibilidade-> (Audição – Cancelamento de Ruído).



Em relação ao voLTE ou voWIFI não posso dizer nada, pois embora a EE suporte, ainda não está completamente disponível. Mas se conseguirmos pensar na qualidade de uma chamada através de por exemplo FaceTime, dizem que o voLTE estará lá perto.

Em Portugal, para já podemos contar com o AMR-WB (vulgo VozHD) suportado pelo Vodafone e MEO, que confere uma qualidade de chamada acima da média, como já deve ser conhecido pela grande maioria de vós – se tiverem dúvidas em relação a esta questão, basta ter um telefone compatível (iPhone 5/5s/6/6P, Galaxy S3/S4/S5, etc, LG Gx, Sony Zx, etc…) e estarem cobertos pelos menos por HSDPA. No caso da Vodafone, quem tem um tarifário empresarial com a funcionalidade OneNET activa, pode esquecer o AMR-WB.



8 – Veredicto

O factor WOW que sempre apareceu quando comprámos o 4 e o 5S simplesmente não foi igual no 6 Plus. Apesar de este ano ter estado numa fila, a agravante de que quase tudo já se sabia deste iPhone, poderá ter tirado aquele entusiasmo de ter algo novo… se é que algo é mesmo novo.

Apenas tomamos consciência que temos um equipamento bom no momento que o usamos, quando tocamos, quando sentimos o iPhone. No momento que senti na mãos o iPhone 6 que embora tenha um ecrã de 4,7 olhei para ele e percebi-o como algo muito muito bem feito e equilibrado, no caso do 6 Plus… bom aqui já é diferente!!!

Um utilizador Apple, ou mesmo um qualquer utilizador que conheça o iOS terá de se habituar a tirar proveito de um ecrã de 5.5 polegadas, acreditem, é muito grande e poderá não ser o equilíbrio que se procura, mas apenas o tempo o dirá, quando o ecossistema Apple se adaptar a esta nova realidade que, diga-se de passagem, nada tem a ver com a plataforma desenhada para os iPads, aqui o usar tem outro poder, é mais intimísta, é o todos os dias, o sempre, o agora! Num iPad é diferente e o tamanho… não conta!



A sensação dos materiais, a fluidez do seu funcionamento, a câmara e ecrã excepcionais, o seu desempenho no browsing e jogos tornam-no num dos melhores smartphones que podemos adquirir até à data e para já será o companheiro do meu G3 no bolso.

O grande problema deste iPhone é precisamente o adjectivo “grande” – a sensação de termos um telefone demasiado grande está quase sempre presente, o que faz com que a experiência não seja aquela a que a Apple nos habituou, por isso, se este é o melhor iPhone lançado até à data? Não… Pode ser o maior, mas o melhor é o seu irmão mais pequeno, o iPhone 6.
Aspectos positivos
Sensação da qualidade de construção.
Ecrã excepcional.
Qualidade de Som.
Qualidade da câmara fotográfica e vídeo.
Bateria.
Aspectos negativos
Dimensão total do telefone.
Peso sentido ao pegarmos na base do telefone.
Aro da câmara – uso de uma capa aconselhado.
As aplicações precisam de ser actualizadas para tirar partido da resolução do ecrã.


Galeria

Deixamos algumas imagens para que possa desfrutar de pormenores que só com algum cuidado se aperceberá que existem num smartphone. Não é perfeito, longe disso, mas isso dá à Apple muita margem de progressão, afinal é a perseguição da perfeição que apimenta o desenvolvimento da tecnologia.
Tenham em atenção que deixamos propositadamente os tamanhos originais das imagens para que possam ter a percepção dos pormenores. Por isso são imagens muito grandes.























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