O alerta partiu do Centro de Previsão Climática, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, com base no curto intervalo e na rota direta para a terra das duas explosões, que individualmente não levantariam preocupações.
A primeira tempestade aconteceu, segunda-feira, numa zona conturbada do sol, e deverá atingir a terra durante a noite de quinta-feira, segundo explicou Thomas Berger, diretor do centro.
Na mesma região, teve origem uma segunda explosão, quarta-feira, pelas 17.45 horas (GMT). "Não esperamos quaisquer impactos incontroláveis à infraestrutura nacional causada pelos eventos solares, mas estamos a acompanhá-los de perto", disse o responsável aos jornalistas.
O sol está atualmente no pico de um ciclo de 11 anos, embora o nível global de atividade esteja muito menor do que o típico para um pico solar. Tempestades tão poderosas como as que aconteceram esta semana acontecem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar, disse Thomas Berger.
"O facto que torna único este evento é que tivemos dois numa rápida sucessão e as tempestades podem estar a interagir no caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além. Nós simplesmente ainda não sabemos", concluiu.
As partículas solares altamente energéticas e magneticamente carregadas podem atingir o campo magnético da Terra e interromper algumas comunicações de rádio e degradar os sinais de GPS, indicou o Centro de Previsão Climática norte-americano.
Sem comentários:
Enviar um comentário