quarta-feira, 19 de março de 2014

Edward Snowden: as maiores revelações ainda não foram feitas

Apesar da exposição de 1,7 milhões de documentos que trouxe da NSA, Snowden afirma que as maiores revelações ainda não foram feitas. 





Edward Snowden foi um orador surpresa na TED Conference de Vancouver durante o dia de ontem. O espião, que revelou as práticas da NSA e de outras agências, e causou bastante agitação, prometeu que as maiores revelações ainda estão para vir.
A plateia irrompeu em aplausos quando o moderador perguntou se concordavam com o que Snowden fez, ao revelar os documentos. Tim Berners Lee, o pai da Internet, foi o orador que se seguiu a Snowden e considerou-o um herói, noticia o Mashable.
Não há quaisquer indícios sobre o que possam ser as maiores revelações a que o ex-analista fez referência. «Os direitos são importantes porque nunca sabemos quando vamos precisar deles (…) as pessoas devem ser capazes de pegar no telefone e falar com a família ou enviar mensagens e viajar de comboio sem se preocuparem com a forma como estes eventos serão interpretados por qualquer governo no futuro».
O ex-analista está refugiado na Rússia, mas começa agora a aparecer em conferências. Snowden mostra-se ainda disponível para voltar aos EUA se lhe for concedida imunidade.




A Agência de Segurança Nacional americana (NSA) tem capacidade técnica para gravar todas as chamadas telefônicas feitas em um país e decifrar essas conversas em até um mês depois, revela o ex-analista de segurança Edward Snowden na edição do jornal "The Washington Post" desta terça-feira (18).

Com base nos documentos vazados por Snowden, o "Washington Post" explica que esse programa, batizado de Mystic, foi lançado em 2009 e atingiu sua capacidade máxima em 2011 contra países específicos.

O jornal informa que, a pedido das autoridades americanas, não revelou uma grande quantidade de detalhes que permitiriam identificar o país, onde o sistema se encontra em uso atualmente, nem as nações envolvidas.

Uma das ferramentas do programa, que funciona como uma espécie de máquina do tempo, permite "recuperar gravações que não pareciam relevantes no momento da chamada", de acordo com os documentos citados pelo "Post".

O projeto inicial do programa previa a gravação de "todas as conversas" feitas em um país e seu armazenamento durante um mês, acrescentando os documentos entregues por Snowden ao jornal.



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