Villas-Boas deixa o Tottenham
André Villas-Boas já não é treinador do Tottenham. Os responsáveis do clube anunciaram, através de comunicado, que acordaram a rescisão com o treinador português.
«A decisão foi tomada por mútuo acordo e no interesse de todas as partes», revela a nota publicada no site oficial dos «spurs». «Desejamos tudo de bom a André», acrescenta.
Recorde-se que este anúncio chega um dia depois de, na sequência da goleada sofrida frente ao Liverpool (0-5), André Villas-Boas ter dito que não desistia.
O Tottenham, que já tinha uma derrota caseira de 0-3 com o West Ham e outra no reduto do ManCity por 6-0, caiu para o sétimo lugar, com 27 pontos - 7 vitórias, 5 derrotas e quatro empates, em 16 jornadas.
André Villas-Boas chegou ao Tottenham em julho de 2012, depois de ter assinado um contrato válido por três épocas. Os «spurs» terminaram a época 2012/13 no quinto lugar, que lhe deu acesso à Liga Europa.
Jorge Messi é alvo de uma investigação, a nível internacional, devido à presumível ligação a uma rede colombiana, organizando jogos dos "Amigos de Messi" para lavar dinheiro.
O pai de Lionel Messi está a ser investigado, segundo avança esta segunda-feira a edição do diário espanhol El Mundo, por suspeita de branqueamento de dinheiro proveniente do narcotráfico.
Jorge Messi terá cobrado entre 10 e 20 por cento para que o seu filho e outras estrelas do futebol internacional participassem em jogos de beneficência, nos quais um grupo da mafia colombiana da droga comprava elevado número de bilhetes para lavar dinheiro do narcotráfico.
Segundo aquele jornal, a polícia espanhola já ouviu Lionel Messi, Daniel Alves, José Manuel Pinto e Javier Mascherano, futebolistas do Barcelona que terão participado nos referidos jogos.
Jorge Messi terá cobrado entre 10 e 20 por cento para que o seu filho e outras estrelas do futebol internacional participassem em jogos de beneficência, nos quais um grupo da mafia colombiana da droga comprava elevado número de bilhetes para lavar dinheiro do narcotráfico.
Segundo aquele jornal, a polícia espanhola já ouviu Lionel Messi, Daniel Alves, José Manuel Pinto e Javier Mascherano, futebolistas do Barcelona que terão participado nos referidos jogos.
Vídeo: adepto agride Manuel Fernandes e leva pontapé de Hugo Almeida
Avançado português quis vingar o compatriota mas acabou expulso por vermelho direto
A vitória do Kasimpasa, de Castro, sobre o Besiktas, neste domingo, ficou marcado por uma série de incidências estranhas. Antes de mais, comecemos pela estória que dá título ao artigo.
Um adepto do Kasimpasa invade o relvado, vai direto ao português Manuel Fernandes e dá-lhe um murro que o deita ao chão: na resposta, vários jogadores do Kasimpasa bloqueiam o adepto e Hugo Almeida dá-lhe um pontapé: por isso vê o cartão vermelho.
Antes disso, aos 29 minutos, o mesmo Hugo Almeida já tinha vivido um momento estranho: quando se preparava para rematar, viu um defesa adversário atirar-lhe uma bola contra a bola com que estava a jogar.
Confuso, leitor? É simples: foi atirada para dentro de campo uma segunda bola, que um defesa do Kasimpasa agarrou, até depois obrigar a jogada a ser parada.
Veja o momento da agressão do adepto:
Veja o momento das duas bolas em campo:
Um adepto do Kasimpasa invade o relvado, vai direto ao português Manuel Fernandes e dá-lhe um murro que o deita ao chão: na resposta, vários jogadores do Kasimpasa bloqueiam o adepto e Hugo Almeida dá-lhe um pontapé: por isso vê o cartão vermelho.
Antes disso, aos 29 minutos, o mesmo Hugo Almeida já tinha vivido um momento estranho: quando se preparava para rematar, viu um defesa adversário atirar-lhe uma bola contra a bola com que estava a jogar.
Confuso, leitor? É simples: foi atirada para dentro de campo uma segunda bola, que um defesa do Kasimpasa agarrou, até depois obrigar a jogada a ser parada.
Veja o momento da agressão do adepto:
Veja o momento das duas bolas em campo:
Sorteios:
Liga Europa
QUADRO DOS 16 AVOS DE FINAL
DNIPRO (Ucr)-TOTTENHAM (Ing)
BÉTIS (Esp)-RUBIN KAZAN (Rus)
SWANSEA (Ing)-NÁPOLES (Ita)
JUVENTUS (Ita)-TRABZONSPOR (Tur)
MARIBOR (Esl)-SEVILHA (Esp)
VIKTORIA PLZEN (Che)-SHAKTHAR DONETSK (Ucr)
CHERNNNOMORETS (Ucr)-LYON (Fra)
LAZIO (Ita)-LUDOGORETS (Bul)
EJBERG (Din)-FIORENTINA (Ita)
AJAX (Hol)-SALZBURGO (Aus)
MACCABI TELAVIVE (Isr)-BASILEIA (Sui)
FC PORTO (POR)-EINTRACHT FRANKFURT (Ale)
FC ANJI (Rus)-GENK (Bel)
DÍNAMO KIEV (Ucr)-VALÊNCIA (Esp)
PAOK (Gre)-BENFICA (POR)
LIBEREC (Che)-AZ ALKMAAR (Hol)
OITAVOS DE FINAL
LIBEREC (Che)/AZ ALKMAAR (Hol)-FC ANJI (Rus)/GENK (Bel)
LAZIO (Ita)/LUDOGORETS (Bul)-DÍNAMO KIEV (Ucr)/VALÊNCIA (Esp)
FC PORTO (POR)/EINTRACHT FRANKFURT (Ale)-SWANSEA (Ing)/NÁPOLES (Ita)
CHERNNNOMORETS (Ucr)/LYON (Fra)-VIKTORIA PLZEN (Che)/SHAKTHAR DONETSK (Ucr)
MARIBOR (Esl)/SEVILHA (Esp)-BÉTIS (Esp)/RUBIN KAZAN (Rus)
DNIPRO (Ucr)/TOTTENHAM (Ing)-PAOK (Gre)/BENFICA (POR)
MACCABI TELAVIVE (Isr)/BASILEIA (Sui)-AJAX (Hol)/SALZBURGO (Aus)
JUVENTUS (Ita)/TRABZONSPOR (Tur)-EJBERG (Din)/FIORENTINA (Ita)
Liga dos campeões
QUADRO DOS OITAVOS DE FINAL
MANCHESTER CITY (Ing)-BARCELONA (Esp)
OLYMPIAKOS (Gre)-MANCHESTER UNITED (Ing)
MILAN (Ita)-AT. MADRID (Esp)
B. LEVERKUSEN (Ale)-PARIS SAINT-GERMAIN (Fra)
GALATASARAY (Tur)-CHELSEA (Ing)
SCHALKE (Ale)-REAL MADRID (Esp)
ZENIT (Rus)-B. DORTMUND (Ale)
MANCHESTER CITY (Ing)-BARCELONA (Esp)
OLYMPIAKOS (Gre)-MANCHESTER UNITED (Ing)
MILAN (Ita)-AT. MADRID (Esp)
B. LEVERKUSEN (Ale)-PARIS SAINT-GERMAIN (Fra)
GALATASARAY (Tur)-CHELSEA (Ing)
SCHALKE (Ale)-REAL MADRID (Esp)
ZENIT (Rus)-B. DORTMUND (Ale)
Dragão muda o argumento, afoga mágoas e ganha confiança
O F.C. Porto afogou as mágoas, não tirou todas as dúvidas mas, do mal o menos, ganhou confiança. Nada melhor que uma vitória para começar a esquecer a precoce eliminação na Liga dos Campeões, a meio da semana em Madrid, mas o triunfo portista não foi tão esclarecedor como poderia ter sido. Sobretudo por uma primeira parte titubeante. Ainda assim ficou o clamor de uma equipa no segundo tempo: não desistam ainda deste grupo.
Tentando um argumento diferente para um final, também ele, distinto, desta vez ninguém pode acusar Paulo Fonseca de não ter mudado. Mesmo que, no campo, o esquema tenha sido, para dizer o mínimo, próximo daquele que defende desde o início, os protagonistas foram outros e isso fez toda a diferença.
Carlos Eduardo, a maior surpresa do onze, fez de Lucho e o argentino foi parceiro de Fernando. O jogo da equipa passou mais pelos seus pés mas, no entanto, foi o brasileiro contratado ao Estoril a ditar leis. Mexeu com o jogo, abanou a equipa e empurrou-a para a frente. Vagabundo: ora pelo centro, ora à esquerda, ora à direita. Esteve muito em jogo e foi uma das chaves, se não a principal, para a tela mais fresca que se viu.
Problemas? Havia, claro. A mudança não foi total. Lucho ficou a dever algum fulgor ao jogo e os extremos, esta noite Varela e Licá, sendo aquilo que Fonseca tem mais perto de «verdadeiros» flanqueadores, continuam a mostrar-se escassos para uma equipa que tem tanta bola, que tem de mandar no jogo do princípio ao fim.
O golo de Maicon, logo aos 7 minutos, após livre de Carlos Eduardo, até deu a tranquilidade que a equipa precisava para encarar o jogo. O F.C. Porto parecia mais solto e o Rio Ave não se encontrava.
Ainda não falámos da equipa de Nuno. E é justo que assim seja. Até empatar, o Rio Ave não existiu. Ou melhor, só defendeu. Na primeira vez que chegou à área contrária, porém, marcou. Perda de bola de Varela, Edimar arranca, combina com Diego Lopes e marca.
A incapacidade portista para gerir vantagens voltava a ficar exposta. Mudava-se o argumento, o final era o mesmo.
Varela aparece, Kelvin desbrava, Danilo decide
A piorar tudo, o golo sofrido atrapalhou o F.C. Porto. O que foi uma surpresa porque o jogo parecia controlado.
É certo que Maicon atirou ao poste mas, tal como no golo, só em lances de bola parada os portistas criavam perigo. O Rio Ave, mantendo o estilo, ameaçava o segundo, por Braga, após boa combinação com Diego Lopes. Valeu Helton.
O que mudar no descanso? Para Nuno, nada. Para Paulo Fonseca, também. O técnico portista confiou na aposta inicial e pediu mais aos mesmos. Teve-o.
Varela descobriu forma de partir os rins a Lionn e centrou de forma perfeita para Jackson que, na primeira verdadeira oportunidade que teve no jogo, não falhou. A posição do avançado levantou algumas dúvidas mas é um adiantamento tão ténue que não faz sentido crucificar o assistente.
O F.C. Porto, que marcara aos sete da primeira parte, repetia-o aos sete da segunda. E voltava a ficar por cima.
Logo a seguir Carlos Eduardo descobriu Licá ao segundo poste e Ederson evitou o golo da confirmação. Mas o Rio Ave não saía do seu meio campo, continuava controlado pelo conjunto portista e o terceiro parecia uma questão de tempo.
Já com Kelvin em campo. O brasileiro foi a primeira opção de Paulo Fonseca no jogo. Entrou para o lugar de Licá e, pouco depois, correu com a bola até à área. Marcelo travou-o, Carlos Eduardo atirou o livre contra a barreira e Danilo, que estava por ali, encheu pé na recarga vitoriosa. Ponto final.
Missão cumprida. Sem classe,mas com nota positiva. A diferença para o Sporting, líder, volta a ser de dois pontos e o F.C. Porto volta a ganhar fora, o que já não acontecia desde outubro. Para início de nova fase não está mau. Esperam-se os próximos capítulos porque ninguém pode ter ainda certezas absolutas sobre esta equipa.
Tentando um argumento diferente para um final, também ele, distinto, desta vez ninguém pode acusar Paulo Fonseca de não ter mudado. Mesmo que, no campo, o esquema tenha sido, para dizer o mínimo, próximo daquele que defende desde o início, os protagonistas foram outros e isso fez toda a diferença.
Carlos Eduardo, a maior surpresa do onze, fez de Lucho e o argentino foi parceiro de Fernando. O jogo da equipa passou mais pelos seus pés mas, no entanto, foi o brasileiro contratado ao Estoril a ditar leis. Mexeu com o jogo, abanou a equipa e empurrou-a para a frente. Vagabundo: ora pelo centro, ora à esquerda, ora à direita. Esteve muito em jogo e foi uma das chaves, se não a principal, para a tela mais fresca que se viu.
Problemas? Havia, claro. A mudança não foi total. Lucho ficou a dever algum fulgor ao jogo e os extremos, esta noite Varela e Licá, sendo aquilo que Fonseca tem mais perto de «verdadeiros» flanqueadores, continuam a mostrar-se escassos para uma equipa que tem tanta bola, que tem de mandar no jogo do princípio ao fim.
O golo de Maicon, logo aos 7 minutos, após livre de Carlos Eduardo, até deu a tranquilidade que a equipa precisava para encarar o jogo. O F.C. Porto parecia mais solto e o Rio Ave não se encontrava.
Ainda não falámos da equipa de Nuno. E é justo que assim seja. Até empatar, o Rio Ave não existiu. Ou melhor, só defendeu. Na primeira vez que chegou à área contrária, porém, marcou. Perda de bola de Varela, Edimar arranca, combina com Diego Lopes e marca.
A incapacidade portista para gerir vantagens voltava a ficar exposta. Mudava-se o argumento, o final era o mesmo.
Varela aparece, Kelvin desbrava, Danilo decide
A piorar tudo, o golo sofrido atrapalhou o F.C. Porto. O que foi uma surpresa porque o jogo parecia controlado.
É certo que Maicon atirou ao poste mas, tal como no golo, só em lances de bola parada os portistas criavam perigo. O Rio Ave, mantendo o estilo, ameaçava o segundo, por Braga, após boa combinação com Diego Lopes. Valeu Helton.
O que mudar no descanso? Para Nuno, nada. Para Paulo Fonseca, também. O técnico portista confiou na aposta inicial e pediu mais aos mesmos. Teve-o.
Varela descobriu forma de partir os rins a Lionn e centrou de forma perfeita para Jackson que, na primeira verdadeira oportunidade que teve no jogo, não falhou. A posição do avançado levantou algumas dúvidas mas é um adiantamento tão ténue que não faz sentido crucificar o assistente.
O F.C. Porto, que marcara aos sete da primeira parte, repetia-o aos sete da segunda. E voltava a ficar por cima.
Logo a seguir Carlos Eduardo descobriu Licá ao segundo poste e Ederson evitou o golo da confirmação. Mas o Rio Ave não saía do seu meio campo, continuava controlado pelo conjunto portista e o terceiro parecia uma questão de tempo.
Já com Kelvin em campo. O brasileiro foi a primeira opção de Paulo Fonseca no jogo. Entrou para o lugar de Licá e, pouco depois, correu com a bola até à área. Marcelo travou-o, Carlos Eduardo atirou o livre contra a barreira e Danilo, que estava por ali, encheu pé na recarga vitoriosa. Ponto final.
Missão cumprida. Sem classe,mas com nota positiva. A diferença para o Sporting, líder, volta a ser de dois pontos e o F.C. Porto volta a ganhar fora, o que já não acontecia desde outubro. Para início de nova fase não está mau. Esperam-se os próximos capítulos porque ninguém pode ter ainda certezas absolutas sobre esta equipa.
Paulo Fonseca: «A estrutura foi exatamente a mesma»
Treinador do FC Porto mostrou-se satisfeito com a exibição
Sulejmani resolveu o que estava complicado
Olhanense-Benfica, 2-3 (crónica)
Sulejmani saltou do banco para dar a vitória ao Benfica, num jogo mais difícil do que se esperava, atendendo à valia individual e coletiva das duas equipas. O Olhanense esteve por duas vezes em vantagem e destapou debilidades na equipa encarnada.
O Benfica sentiu a ausência da voz (e dos pés…) de comando de Enzo Perez. No 4x4x2, foi dada mais liberdade a Matic – para fazer de Enzo… - mas depois faltou… Matic, no lugar que o sérvio tem sido imprescindível, nas costas de Enzo. Abria-se assim um vazio que emperrou as ações ofensivas e que foi bem aproveitado pelo Olhanense para saltar para o ataque. Mas Matic não jogou mal, até foi o melhor em campo. Só que não dá para tudo!
No Benfica, também não houve Markovic (está lesionado) e Ivan Cavaleiro jogou à frente de Maxi Pereira. Não voltou depois do intervalo, aparecendo Sulejmani em boa hora, para os encarnados. Com uma defesa remendada nas faixas laterais, o Olhanense foi sustendo o maior caudal ofensivo dos encarnados. Paulo Alves também colocou o Olhanense em 4x4x2, com Celestino e Pelé no miolo. Femi Balogun (na esquerda) e Regula (na direita) tinham por missão canalizar jogo pelos corredores, estando o ataque entregue a Mehmeti e Dionisi. Na prática, Regula caía muito para o centro e o Olhanense tirava vantagem dessas movimentações, ganhando vantagem numérica que ajudava a aumentar o buraco no miolo encarnado.
Luisão e Sílvio, em posição vantajosa, escorregaram duas vezes na área do Olhanense, nos primeiros cinco minutos. Dois lances que exemplificam as dificuldades de adaptação ao relvado e o início displicente do Benfica, que culminou, dois minutos depois, com o golo do Olhanense: Sílvio endossou mal para Garay e Mehemeti aproveitou para entrar e assistir Dionisi, com Artur a defender para a frente, aparecendo depois Femi Balogun a recarregar.
O Olhanense marcou na primeira vez que chegou à baliza do Benfica e aproveitou a entrada tardia dos encarnados em jogo. Uma ausência que durou até aos dezanove minutos. As dificuldades do Benfica em encontrar o caminho para a baliza do Olhanense eram muitas, mas, numa jogada entre Sílvio e Gaitan, o argentino cruzou para o segundo poste, onde apareceu Lima a cabecear para o fundo da baliza de Belec. Pela qualidade do futebol do Benfica, o golo foi uma dádiva.
E quando o Benfica já controlava (mas não de forma convincente…), Regula voltou a colocar a nu as fragilidades da equipa na zona central, com um remate de fora da área que surpreendeu Artur. O guarda-redes do Benfica ficou mal na fotografia, ao deixar a bola bater-lhe à frente, quando o podia ter evitado. Até porque o remate do jogador do Olhanense foi feito a cerca de quarenta metros da baliza.
Esta foi a primeira vez que o Olhanense marcou dois golos num jogo para o campeonato. Elucidativo das facilidades concedidas pelos jogadores encarnados.
Matic, claro, conseguiu equilibrar o resultado com um remate de fora da área. Mas ao intervalo a exibição dos encarnados era muito má.
Sulejmani foi tirado da cartola de Jorge Jesus para a segunda metade e o Benfica recomeçou o jogo a vencer: com apenas três minutos, Rodrigo assistiu o sérvio, que rompeu pela defesa algarvia para rematar e resolver um problema que já durava há 45 minutos.
Em vantagem, os encarnados acalmaram e geriram, sem grandes dificuldades, o jogo. Apesar de não terem existido claras ocasiões, mais golos poderiam ter sido marcados. No entanto, a vitória não esconde as dificuldades que o Benfica sentiu perante uma equipa que não passa por um bom momento e que nunca tinha marcado mais do que um golo, em jogos do campeonato. A ausência de Enzo Perez não explica tudo.
O Benfica sentiu a ausência da voz (e dos pés…) de comando de Enzo Perez. No 4x4x2, foi dada mais liberdade a Matic – para fazer de Enzo… - mas depois faltou… Matic, no lugar que o sérvio tem sido imprescindível, nas costas de Enzo. Abria-se assim um vazio que emperrou as ações ofensivas e que foi bem aproveitado pelo Olhanense para saltar para o ataque. Mas Matic não jogou mal, até foi o melhor em campo. Só que não dá para tudo!
No Benfica, também não houve Markovic (está lesionado) e Ivan Cavaleiro jogou à frente de Maxi Pereira. Não voltou depois do intervalo, aparecendo Sulejmani em boa hora, para os encarnados. Com uma defesa remendada nas faixas laterais, o Olhanense foi sustendo o maior caudal ofensivo dos encarnados. Paulo Alves também colocou o Olhanense em 4x4x2, com Celestino e Pelé no miolo. Femi Balogun (na esquerda) e Regula (na direita) tinham por missão canalizar jogo pelos corredores, estando o ataque entregue a Mehmeti e Dionisi. Na prática, Regula caía muito para o centro e o Olhanense tirava vantagem dessas movimentações, ganhando vantagem numérica que ajudava a aumentar o buraco no miolo encarnado.
Luisão e Sílvio, em posição vantajosa, escorregaram duas vezes na área do Olhanense, nos primeiros cinco minutos. Dois lances que exemplificam as dificuldades de adaptação ao relvado e o início displicente do Benfica, que culminou, dois minutos depois, com o golo do Olhanense: Sílvio endossou mal para Garay e Mehemeti aproveitou para entrar e assistir Dionisi, com Artur a defender para a frente, aparecendo depois Femi Balogun a recarregar.
O Olhanense marcou na primeira vez que chegou à baliza do Benfica e aproveitou a entrada tardia dos encarnados em jogo. Uma ausência que durou até aos dezanove minutos. As dificuldades do Benfica em encontrar o caminho para a baliza do Olhanense eram muitas, mas, numa jogada entre Sílvio e Gaitan, o argentino cruzou para o segundo poste, onde apareceu Lima a cabecear para o fundo da baliza de Belec. Pela qualidade do futebol do Benfica, o golo foi uma dádiva.
E quando o Benfica já controlava (mas não de forma convincente…), Regula voltou a colocar a nu as fragilidades da equipa na zona central, com um remate de fora da área que surpreendeu Artur. O guarda-redes do Benfica ficou mal na fotografia, ao deixar a bola bater-lhe à frente, quando o podia ter evitado. Até porque o remate do jogador do Olhanense foi feito a cerca de quarenta metros da baliza.
Esta foi a primeira vez que o Olhanense marcou dois golos num jogo para o campeonato. Elucidativo das facilidades concedidas pelos jogadores encarnados.
Matic, claro, conseguiu equilibrar o resultado com um remate de fora da área. Mas ao intervalo a exibição dos encarnados era muito má.
Sulejmani foi tirado da cartola de Jorge Jesus para a segunda metade e o Benfica recomeçou o jogo a vencer: com apenas três minutos, Rodrigo assistiu o sérvio, que rompeu pela defesa algarvia para rematar e resolver um problema que já durava há 45 minutos.
Em vantagem, os encarnados acalmaram e geriram, sem grandes dificuldades, o jogo. Apesar de não terem existido claras ocasiões, mais golos poderiam ter sido marcados. No entanto, a vitória não esconde as dificuldades que o Benfica sentiu perante uma equipa que não passa por um bom momento e que nunca tinha marcado mais do que um golo, em jogos do campeonato. A ausência de Enzo Perez não explica tudo.
Benfica: Artur tem luxação no ombro
Sporting... líder da liga Portuguesa
Sporting-Belenenses, 3-0
Amanhã é domingo no mundo: e este leão vai vive-lo de sorriso nos lábios
O que achou Leonardo Jardim dos erros do árbitro?
Treinador leonino garante que Hugo Pacheco falhou, mas não teve influência no resultado. Como sempre, aliás.««Não acredito que o árbitro tenha tido influência no resultado final. Errou por vezes a favor do Sporting, outra vezes contra, como em todos os jogos do Sporting esta época o árbitro não teve influência. É isso que tenho referido sempre que se fala do árbitro.»
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