quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Quer medir o colesterol com smartphone... existe um app! veja...

Um pequeno acessório e um aplicativo medem o teor de colesterol no sangue em apenas um minuto

Medidor de colesterol acoplado a um iPhone
Pesquisadores da universidade de Cornell, no estado americano de Nova York, criaram um acessório para smartphones que, junto com um aplicativo, mede o teor de colesterol no sangue em apenas um minuto.

O dispositivo pode ajudar pessoas com excesso de colesterol a monitorar a saúde, prevenindo problemas cardiovasculares mais sérios. É um método muito mais simples e barato que um exame de sangue tradicional.
Para fazer a avaliação, a pessoa espeta seu dedo com uma agulha, obtendo uma gota de sangue, que é depositado sobre uma tira de teste. O sangue atravessa a tira, onde várias camadas separam seus componentes. No outro lado, um reagente tem sua cor alterada em função do teor de colesterol no sangue. 
A tira é, então, inserida no pequeno dispositivo criado pelos engenheiros de Cornell. Acoplado ao smartphone, ele posiciona a amostra de sangue em frente à câmera e ao flash de LED do aparelho. 
Cabe ao aplicativo fazer a análise colorimétrica da imagem captada pela câmera. Por enquanto, o resultado obtido é a dosagem de colesterol total.
Usando um modelo de smartphone para o qual o aplicativo foi calibrado, chega-se a uma precisão de 1,8%, mais que suficiente para uso prático. 
O projeto foi chamado de smartCARD (de smartphone Cholesterol Application for Rapid Diagnostics). Foi desenvolvido por David Erickson, professor de engenharia mecânica, e dois alunos da universidade, também da área de engenharia.
Erickson e sua equipe já trabalham numa maneira de detalhar o resultado. O objetivo é medir a dosagem de lipoproteínas de baixa densidade (o LDL, às vezes chamado de colesterol “ruim”); lipoproteínas de alta densidade (HDL, o colesterol “bom”) e triglicérides.


Eles ainda vislumbram a possibilidade de, no futuro, determinar a dosagem de vitamina D e de outras substâncias usando o mesmo processo.
Erickson diz, num comunicado da universidade, que o dispositivo poderá estar disponível comercialmente em apenas um ano. “O uso de dispositivos móveis na área de saúde está aumentando num ritmo incrível”, afirma ele. “É a próxima grande tendência.”

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