Exército dos Estados Unidos promete testar armadura em até quatro anos
O exército dos Estados Unidos nunca escondeu a vontade de se inspirar no Homem de Ferro para criar armaduras e recursos inovadores para os seus soldados. Até por isso, os mais diversos departamentos de engenharia, centros de pesquisa parceiros e universidades vivem apresentando ao mundo algumas novidades nesse sentido.
Agora, por exemplo, chegou a vez dos engenheiros do “US Army Research, Development and Engineering Command”(RDCOM) mostrarem o seu projeto. Chamada de TALOS (ou Tactical Assault Light Operator Suit), a armadura conta com planejamento ousado: deve entrar em testes operacionais em um prazo de até quatro anos.
Para tanto, a ideia dos engenheiros é aproveitar diversas tecnologias que já estão disponíveis, desenvolvendo-as e realizando as devidas adaptações para que possam trabalhar juntas em prol da criação de verdadeiros super soldados.
I am Iron Man!
Uma das principais funcionalidades do TALOS é proteger os combatentes do tiros inimigos. Dessa forma, a principal exigência da armadura é que ela seja totalmente à prova de balas. Isso, no entanto, eliminaria totalmente a flexibilidade de movimentação dos soldados. Por isso, o RDECOM trabalha a utilização de novas ligas metálicas mais leves, resistentes e maleáveis.
O TALOS, no entanto, deve contar também com várias outras funcionalidades. Não estamos falando de mísseis teleguiados ou foguetes que façam os soldados voar com liberdade pelos campos de combate. Contudo, ainda assim algumas ferramentas seriam muito úteis.
Além da blindagem, um sistema de correntes elétricas promete repelir os projéteis quando atirados na direção do soldado, por exemplo. Esse programa de utilização de energia também deve garantir uma ferramenta capaz de “guardar e eliminar energia para prevenir ferimentos e melhorar a performance”.
Para que o “contato com o mundo exterior ao da armadura” seja quase real, o TALOS contará com um sistema de sensores internos e externos, ou seja, para o corpo humano e também para a armadura. Com isso, a “essência” do combate real também é mantida, uma vez que o soldado poderá identificar melhor terrenos e lidar com diferentes situações.
Sargento mostra alguns dos recursos de um soldado do futuro (Fonte da imagem: Reprodução/RDECOM)
Já um visor no maior estilo Google Glass pode trazer diversas funcionalidades para o combatente. Além de informações de localização, comunicações da sua base e GPS, essa ferramenta também deve disponibilizar visão noturna e leitores de temperatura. Pode não ser nenhum Jarvis (como bem lembrou o Sploid), mas, mesmo assim, pode ser de grande ajuda.
Por fim, articulações hidráulicas e que já foram vistas em alguns exoesqueletos desenvolvidos pelos próprios militares podem ser incluídos. Essas ferramentas são capazes de dar mais força e velocidade a qualquer soldado que precisar superar os mais diferentes obstáculos.
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