quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Liga dos Campeões, Derbi, Fucile, Cardoso,Ruben Semedo

Taça de portugal:


Jorge Jesus: «Há outros que nem entram nas provas europeias...»

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Benfica- liga dos campeões

Olympiakos 1 - 0 Benfica

Para analisar a derrota do Benfica em Atenas não basta olhar para a baliza do Olympiakos e pensar na notável exibição de Roberto Jiménez. É preciso não esquecer também aquilo que se passou do outro lado, recordar o golo da equipa grega. O calcanhar de Aquiles do Benfica foi, uma vez, um pontapé de canto. 

Dos doze golos sofridos pelas «águias» até ao momento, cinco foram na sequência de cantos. Quase metade, portanto. Primeiro Diakité (Belenenses), depois Marquinhos e Ibrahimovic (PSG), mais tarde Balboa (Estoril) e agora Manolas (Olympiakos). Um número naturalmente relevante, sobretudo se tivermos em conta que o Benfica apenas sofreu quatro golos de canto em toda a época passada!

Tirando o golo de Marquinhos, que resulta de uma segunda vaga de ataque, após um corte incompleto da defesa benfiquista, todos os outros tentos foram apontados de cabeça. E quase todos da mesma posição, sensivelmente.

Porto:Zenit-FC Porto

Missão russa confirma crise de identidade do dragão

LC: Zenit-FC Porto, 1-1

Um ponto em São Petersburgo, contas enredadas e um destino por gravar. O FC Porto sai da Rússia envolvido num ponto de interrogação gigante. O que vale este dragão? Até onde terá capacidade para ir nesta Liga dos Campeões? 

Só um mentalista do FBI poderá decifrar o enigma que é a equipa de Paulo Fonseca. Quem a elogia num instante, corre o risco de ser desmentido na jogada seguinte; se alguém a der por morta, ela risca o caixão por dentro e ergue-se na pele de um zombie temível. 

Veja-se o sucedido no Estádio Petrovski: a primeira parte do FC Porto é quase irrepreensível, convincente em quase todos os capítulos, arrebatadora quase do primeiro ao derradeiro instante. 

Quase, quase, quase. 

O FC Porto assumiu a bola, explorou bem o bloco baixo do Zenit e fez um golo excelente: cruzamento de Danilo e cabeceamento letal de Lucho. Minuto 23 e o esplendor do dragão retomava as cores vivas de outrora. 



Duraram pouco os sorrisos, porém. Uma vez mais, de forma absolutamente indesculpável, a defesa errou e o oponente marcou. Helton hesitou na saída, Alex Sandro travou e deixou Hulk arrancar e marcar, Mangala e Otamendi ficaram sem perceber o que ocorria nos seus terrenos de jurisdição. 

Um lapso amador, de profunda desconcentração, ridículo. Ridículo como no Restelo e na derrota diante do Atlético Madrid. A alta competição veda a entrada a equipas imaturas, por muito boa vontade e desejo de acesso elas tenham. 

Escrevemos isto porque o FC Porto foi sério, de facto. Teve excelente atitude, arreganho e honestidade. Mas a interrogação mantém-se, seja como for: o tricampeão nacional tem, nesta altura, qualidade para tocar os oitavos-de-final? 

Não nos atrevemos a dar a resposta.



As incidências do primeiro tempo obrigavam-nos a considerar o 1-1 injusto, por aquilo que o FC Porto jogara e quisera do jogo. 61 por cento de posse de bola, 13 remates contra quatro do Zenit, mais futebol e mais oportunidades de golo. 

Tudo mudou na etapa complementar, se nos permitem o lugar comum. Depois de lidos com rigor os 90 minutos, ficámos até com a impressão que o Zenit deu e retirou o que pretendeu à partida. Assumiu a postura expetante até sofrer um golo, teve a benção de empatar de imediato, aguentou até ao intervalo e foi superior no segundo tempo. 

Os russos podem lamentar, inclusivamente, um penalty desperdiçado por Hulk. Mão de Otamendi na área e o Incrível a sentir-se incapaz de provocar a desfeita ao antigo clube. Bola rasteira e Helton a voar para a direita, redimindo-se das culpas no golo do Zenit. 



Helton, de resto, passou a ser o melhor do FC Porto até ao suspiro final e aos 74 minutos fez a defesa do jogo, parando a finalização de Arshavin no mano a mano com o ex-Arsenal. 

Lucho desapareceu, em óbvia quebra física, Fernando e Defour diminuíram o ritmo, Varela foi do ótimo ao péssimo e Josué acabou esgotado e substituído. Com tudo isto, mais o semi-desaparecimento de Jackson, sobrou o arrojo e o bom jogo dos laterais, Danilo e Alex Sandro. 

Tudo somado fica a clara ideia deste empate ser insuficiente e, pior, agudiza-se a crise de identidade. Voltamos ao início: o que professa este FC Porto? 

Fucile quebra o silêncio: «Não me senti apoiado por Fonseca»

Fucile quebra o silêncio: «Não me senti apoiado por Fonseca»

Lateral quer mudar de clube para jogar e ir ao Mundial; nem uma palavra sobre o alegado incidente com o treinadorJorge Fucile quebrou o silêncio para falar sobre a sua situação atual no FC Porto.  o lateral uruguaio foi afastado do grupo principal e tem trabalhado sozinho. O contrato com os tricampeões expira em junho de 2014. 


«Tenho uma ideia porque não jogo, mas não posso falar sobre isso», referiu Fucile, à rádio La Oral Deportiva, do Uruguai. «Acho que já fiz o suficiente para jogar. Se tens um jogador que cumpre, tens de lhe dar alguma coisa para o manter feliz. Merecia ter mais oportunidades». 

«Não me senti apoiado [pelo treinador] e agora há que encontrar novos ares», resume Jorge Fucile, nesta conversa. O lateral foi reintegrado por Paulo Fonseca no início da época mas só jogou na Supertaça e contra o Paços Ferreira. 

«Com este treinador não tenho a continuidade que eu quero. Percebi o que se estava a passar e preciso de jogar, de me mostrar, porque para mim estar a jogar é fundamental. Tenho condições para jogar em qualquer equipa». 

Jorge Fucile só não quis falar sobre o alegado incidente que teve com Fonseca no balneário. O uruguaio aponta, aliás, o dedo à imprensa.

«Não vou falar desse tema. Não se passou nada, a imprensa escreveu isso porque não tinham nada para contar e era preciso falar sobre alguma coisa. Só penso em voltar à seleção e o principal para mim é o jogo contra a Jordânia». 

Fucile confirma que o objetivo é estar a jogar noutra equipa em janeiro, de forma a competir e a ter hipóteses de chegar ao Mundial 

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