domingo, 27 de outubro de 2013

Vettel campeão do mundo e fim de semana das clássicos futebol em espanha e Portugal, e o benfica

VETTEL TETRACAMPEÃO


Vettel festeja o tetra!!

O formal e o irreverente, o perfecionista e o brincalhão

O formal e o irreverente, o perfecionista e o brincalhão

Paulo Fonseca e Leonardo Jardim aproximam-se no conteúdo, mas são muito diferentes na forma: em todas as formas, aliás. No fundo querem o mesmo, de maneiras diferentes.

Mas por partes.

Os treinadores vão defrontar-se pela primeira vez em jogos oficiais: o histórico dá conta apenas de um jogo de pré-época quando Jardim orientava o Sp.Braga e Fonseca o Desp. Aves.

Venceu o primeiro, é verdade, por 2-0, mas num amigável que contava pouco.

Dois anos depois encaram-se pela primeira vez num jogo a doer, e que de maneira: um clássico que vale a liderança do campeonato.
compará-los. Perceber o que os separa e o que os aproxima. Fê-lo junto de fontes insuspeitas: dois jogadores orientados por ambos.

«O que destaco mais no Leonardo Jardim é ser um treinador muito metódico, muito organizado», começa por dizer Ericson. «O Paulo Fonseca é mais irreverente, tem um espírito mais dinâmico.»


Ericson é um dos três raros jogadores que já foram orientados por ambos: o trinco que agora está no Tondela trabalhou com Paulo Fonseca no Pinhalnovense e com Jardim no Desp. Chaves.

«O Leonardo Jardim está sempre a dizer que o sucesso depende da seriedade no trabalho diário. Preparava muito bem os treinos, trabalhava bem diariamente, sempre forte, sempre exigente, e era muito bom na análise aos adversários: sabíamos tudo sobre a equipa que íamos defrontar», conta.

«O Fonseca era um jovem ambicioso, mais descontraído, mais amigo. Passava essa ambição aos jogadores através de um discurso forte e que nos fazia sentir que ele estava muito próximo de nós.»



Os outros jogadores que trabalharam com os dois treinadores são o central Romaric, do Aves, e o extremo Dally, do Tondela: ambos estiveram com Jardim no Chaves e Fonseca no Aves.

Ora Romaric, precisamente, assina por baixo o que Ericson referiu.

«Leonardo Jardim é muito tática, tática, tática. É muito exigente, todos os dias temos de treinar ao máximo: transições rápidas defensivas, transições rápidas ofensivas, posicionamentos e muitas bolas paradas: fartávamo-nos de ensaiar bolas paradas», diz.

Romaric conta até uma curiosidade engraçada relativamente a Leonardo Jardim.

«No final dos jogos ele dizia tudo aos jogadores. Um a um, ia para cima de todos. E dava nota, de zero a dez, a cada um. Dizia tu fizeste isto mal, isto mal, isto mal, isto bem, isto bem, tens nota x.»

E as notas serviam para alguma coisa? «Serviam de referência. No jogo a seguir cada um tinha de fazer melhor. O Jardim é muito exigente, quer sempre mais, sempre melhor. É um perfecionista. Ele é muito direto, muito honesto e isso é bom. Os jogadores gostam dele.»

«Paulo Fonseca é muito diferente. É mais cuidadoso a falar com os jogadores, tem sempre um discurso positivo, tenta motivar-nos através de elogios. É muito brincalhão, envolve-se com os jogadores, é como um amigo dentro do grupo.»

Ericson concluiu que Paulo Fonseca «envolvia-se mais com os jogadores», enquanto Leonardo Jardim «tinha uma postura mais cordial, mais profissional».

O cabo verdiano acrescenta no entanto um pormenor: «Leonardo Jardim é muito bom a motivar os jogadores. Na preparação dos jogos sabe falar as palavras certas para nos tornar mais forte.»

Mas nunca tira a máscara de seriedade?, pergunta-se.

Romaric ri-se. «Às vezes tira», começa. «Lembro-me quando fomos campeões no Desp. Chaves, estávamos a festejar e um jogador resolveu brincar com ele. Disse-lhe que tinha a cabeça grande. Ele sorriu e respondeu que era para guardar tanta inteligência.»



Ericson lembra-se de outro episódio vivido com Jardim. «Estreei-me num jogo da Taça de Portugal, pelo Chaves, em que fui expulso. Era o meu primeiro jogo em Portugal», conta o cabo-verdiano.

«No fim ele vem falar comigo. Fartou-se de me dar nas orelhas e acabou a dizer: agora vou tirar-te parte do salário. Eu não acreditei. Está a brincar, mister?» Ouviu um redondo não. «Comigo os vermelhos custam dinheiro. Nem queria acreditar, em Cabo Verde não havia nada disso.»

A própria filosofia de jogo, dizem os dois, era diferente. «O Paulo Fonseca era mais atrevido. Tinha um futebol mais ofensivo, mais aguerrido, gostava de dominar os jogos e atacar. O Jardim era mais calculista, preferia um futebol cauteloso e queria ter sempre tudo controlado.»

Paulo Fonseca e Leonardo Jardim têm de resto muito a separá-los, já se viu, mas também muito a uni-los: começaram nas divisões inferiores (III e II, respetivamente) e treparam um degrau de cada vez. Ambos passaram pela II Divisão, Liga de Honra e um clube pequeno, antes de chegarem a um grande.

Ericson e Romaric descobrem mais semelhanças. Por exemplo o conceito de grupo.

«Para ambos não há nada mais importante do que o grupo. Privilegiam o grupo sobre todas as coisas, não aceitam interferências externas e não deixam ninguém colocar em causa a qualidade do grupo de trabalho. Aquilo tem de ser uma família e são muito disciplinadores nesse aspeto.»

Ericson fala ainda de outra semelhança óbvia.

«A ambição», diz. «É curioso mas ambos diziam no balneário que um dia iriam chegar à Liga.»

No domingo há o primeiro confronto oficial entre eles: só pode valer muito a pena.

Análise:

O momento:

FC Porto: a equipa de Paulo Fonseca lidera a Liga com dois pontos de vantagem sobre o Sporting, e só consentiu um empate no reduto do Estoril, até ao momento. Já a Liga dos Campeões é outra história: o FC Porto somou a segunda derrota em casa, na passada terça-feira. Primeiro foi o Atlético de Madrid, agora o Zenit. Mais do que os resultados, é o nível exibicional que tem estado aquém do esperado.

Sporting: afastada das competições europeias, a equipa leonina teve a semana inteira para preparar a visita ao Dragão. Se este Clássico recuperou interesse é por força de um leão renovado, que está a apenas dois pontos da liderança e a praticar um futebol vistoso. Leonardo Jardim treina a melhor defesa e o melhor ataque do campeonato.

Ausências:

FC Porto: Quintero está lesionado e Izmailov continua ausente devido a questões pessoais.

Sporting: Cissé está lesionado.

Discurso direto:

Paulo Fonseca: «Devo dizer que me agradou sobremaneira a entrega e a solidariedade da equipa. Parece-me que evoluímos, parece-me que isso é notório em muitos aspetos do jogo. Espero neste jogo com o Sporting confirmar a nossa evolução. Só evoluindo poderemos responder da melhor forma à exigência»

Leonardo Jardim: «Vão defrontar-se as duas melhores equipas em termos pontuais do campeonato, o primeiro contra o segundo, sempre sabendo que temos ambição e a nossa identidade em relação ao jogo, respeitando o FC Porto, porque, na sua casa e ao longo dos anos, tem sido extremamente forte.»

Histórico de confrontos:
Esta será a 80ª vez que o FC Porto recebe o Sporting em jogos do principal escalão do futebol português. Os «dragões» têm um saldo claramente positivo, com 42 vitórias e apenas 13 derrotas (mais 24 empates). Nos últimos vinte anos a equipa leonina só ganhou duas vezes no reduto do FC Porto (1997 e 2007). Os «dragões» venceram os
ultimos quatro duelos em casa.

Equipas prováveis:



Outros convocados: Fabiano, Maicon, Carlos Eduardo, Defour, Ricardo, Licá e Ghilas



Outros convocados: Boeck, Welder, Dier, Piris, Rinaudo, Vítor, Capel e Slimani

Benfica:Benfica: Funes Mori na convocatória para o Nacional


 A inclusão de Funes Mori é a grande novidade da convocatória do Benfica, para a receção deste domingo ao Nacional.

Jorge Jesus fez duas alterações na lista, em relação ao jogo com o Nacional. Paulo Lopes cedeu o lugar a Oblak e André Gomes foi riscado para a entrada de Funes Mori.

Ivan Cavaleiro continua na lista, como se esperava, e pode mesmo ser titular.

Salvio, Markovic, Sulejmani e Fejsa continuam a recuperar de problemas físicos.

Lista de convocados:
Guarda-redes: Artur Moraes e Oblak;

Defesas: Jardel, Luisão, Garay, Maxi Pereira, Siqueira e André Almeida;

Médios: Djuricic, Ruben Amorim, Matic, Enzo Perez, Nico Gaitán, Ivan Cavaleiro e Ola John;

Avançados: Funes Mori, Rodrigo, Lima e Cardozo.

Espanha:







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