Steve Jobs: cápsula do tempo de 30 anos é encontrada
Tubo foi enterrado em 1983, fazendo parte da Conferência Internacional de Design daquele ano
Há exatos trinta anos atrás, em Aspen, uma das edições da Conferência Internacional de Design aconteceu. Diversas personalidades da época participaram do evento, de maneira que a ideia de criar uma cápsula do tempo surgiu — e todos os voluntários deveriam colocar dentro dela algo que fosse importante para eles.
Entre os objetos escolhidos, estava um disco da banda The Moody Blues, um cubo de Rubik e até mesmo um mouse. Pode parecer algo sem importância, mas este periférico para computadores era utilizado em um computador Lisa, um dos primeiros modelos fabricados pela Apple, sendo que o seu dono era o famoso Steve Jobs.
Uma espécie de desencontro
Por este motivo, o tubo acabou sendo conhecido como “A Cápsula do Tempo de Steve Jobs” — e os planos eram de que ela deveria ser aberta no ano 2000, com o objetivo de conferir o que era considerado tendência ou simplesmente importante no ano de 1983. No entanto, por algum motivo misterioso, a ideia foi deixada de lado.
O problema é que, por conta da demora em achar os objetos, a localização da cápsula acabou se perdendo. Dessa maneira, um grupo do National Geographic, conhecido como Diggers (Escavadores), se juntou a aventura para descobrir onde o tubo estava, o que resultou na sua identificação nesta segunda-feira (23).
Ainda há trabalho a ser feito
Apesar de todas essas informações, não há dados concretos sobre o mouse de Jobs ou sobre os outros objetos que foram guardados na cápsula. A dificuldade é o fato de que havia uma quantidade de coisas surpreendente grande dentro dela, de maneira que vai ser necessário realizar a catalogação de tudo que foi encontrado, guardando apenas o que ainda está conservado.
Além do componente da Apple, também há fotografias da época e latas de cerveja — o objetivo era o de que as bebidas servissem de refresco para quem desenterrasse a cápsula. No entanto, vamos ter que esperar o final dos esforços para saber se elas podem ser aproveitadas de verdade.
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