sábado, 31 de agosto de 2013

Executivos da HTC podem ter cometido fraude e roubado dados sigilosos

Executivos da HTC podem ter cometido fraude e roubado dados sigilosos


























Cinco designers executivos da HTC foram interrogados hoje (31) pela polícia de Taipei. Dentre eles, destacam-se três conhecidos nomes: Thomas Chien, vice-presidente do setor de design de produtos, Wu Chien, diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa, e Justin Huang, gerente sênior da equipe de design, são agora acusados de fraude e de roubo de informações corporativas. A intenção do trio, de acordo com o portal China Times, era fundar uma companhia de design de mobiles em Taiwan – que concorreria, de forma ousada, com a HTC.




Ainda segundo a média responsável por veicular esta contundente notícia, Cher Wang, presidente da HTC, foi o responsável por apresentar queixa formal à Taiwan Investigation Bureau. O relatório, aparentemente escrito pelo autor da denúncia, supostamente revela que uma empresa de design encabeçada pelos três figurões interrogados estaria prestes a atuar no mercado chinês de dispositivos móveis – o registro “Xiaoyu”, nome da já findada companhia, chegou a ser feito.
Mas, afinal, como esta bomba veio à tona? Para uma equipe, em tese, antenada em tecnologia, o descuido emplacado pelo trio foi bastante bobo: o sistema de segurança da HTC, que naturalmente protege os dados sigilosos da companhia, acabou detectando o download de arquivos e o envio de emails por Thomas Chien – conteúdo acerca do design do Sense 6.0 UI parece ter sido surripiado pelo acusado.




E mais: os três suspeitos são acusados também de ter desviado cerca de 340 mil dólares, reivindicando direitos aparentemente inexistentes sobre a criação do chassi de alumínio do HTC One. A equipe do site Engadget, responsável por traduzir a matéria veiculada pelo site chinês (veja o vídeo acima) chegou a entrar em contato com a HTC. Esta foi a resposta da companhia: “o assunto está sob investigação das autoridades competentes. Iremos, portanto, nos abster de comentários”.

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