O bisturi foi desenvolvido para ajudar os cirurgiões a distinguir rapidamente entre tecido doente e saudável, durante as operações.
O bisturi inteligente chama-se “iKnife” e deteta com precisão se um tecido é cancerígeno ou saudável em apenas três segundos, um avanço notável tendo em conta que os processos de análise tradicionais demoram até 30 minutos. O feito é possível graças à invenção de Zoltan Takats, do Imperial College London.
Segundo o Mashable, Takats concluiu que o fumo produzido nas cirurgias levadas a cabo com electrobisturis inclui informação preciosa. Estes bisturis usam eletricidade para aquecer e vaporizar tecido. Assim, Takats inventou um dispositivo capaz de analisar o fumo produzido por este processo em tempo real. Os investigadores dizem que isto permite aos cirurgiões retirar mais tecido doente e minimizar o risco de remover aquele que está saudável.
Nos testes levados a cabo, a iKnife atingiu uma precisão de 100% no diagnóstico de 81 amostras de tecido retirado de pacientes. “[A iKnife] providencia resultados quase instantâneos, permitindo aos cirurgiões levar a cabo intervenções com um grau de precisão que não era possível antes”, afirmou Takats.
Os investigadores pretendem agora iniciar um estudo clínico para ver se os pacientes operados com este novo instrumento têm taxas mais elevadas de recuperação.
Sem comentários:
Enviar um comentário